Másculo.
De todas as palavras que Kirishima poderia usar para descrever Bakugou, másculo era a melhor delas.
Tudo bem que ele achava muitas coisas másculas, mas o loiro era másculo de um jeito diferente.
Era rude, arrogante, cheio de si e ainda assim tão determinado.
Quando estavam a sós, tendia a ser mais calmo, tratando Eijirou de forma grosseira, mas doce ao mesmo tempo.
E ainda tinha seu corpo.
Era imensamente sortudo por ser homem. Mesmo que fossem 'bros' e considerasse o loiro como melhor amigo, tinha algo a mais naquilo.
E já tinha uma ideia do que era.Podia ver aquele corpo delicioso toda vez que estavam nos vestiários. Era uma visão divina.
Seus traços perfeitamente desenhados, seu abdômen definido, seus braços muito bem trabalhados e robustos. Seu belo peitoral, onde estavam aqueles mamilos rosados que tanto almejava chupar.
Sem contar as coxas fartas e nádegas arredondadas que sonhava em bater até ficarem vermelhas, enquanto lhe fodia sem dó ouvindo-o implorar para ser preenchido com sua porra.Ah, ficava duro só de pensar.
E foi exatamente o que aconteceu pela segunda vez naquela noite.
Céus, ele estava perdido graças àquela aposta .
*
Na manhã seguinte acordou cansado.
Estava ansioso pelo o que aconteceu, e ansioso por saber que aquilo se repetiria por um mês. Talvez até lá conseguisse foder com o loiro, mesmo que fosse seu melhor amigo, poderiam considerar aquilo como um ato de bro para bro, tipo uma conexão.Né?
Fez suas necessidades básicas e por pura preguiça decidiu deixar seu cabelo baixo, afinal, era sábado.
Foi para a cozinha que tinham no prédio dos dormitórios e tomou seu café da manhã em uma mesa do refeitório enquanto esperava pelo loiro aparecer.
Demorou para que ele descesse, mas logo apareceu.
E quando seus olhos se encontraram, foi inevitável não pensar em todos os atos lascivos da noite anterior.
Sentiu sua face esquentar na hora, e não foi diferente para o loiro.
Uma pena o ruivo não ter percebido.– Bom dia, Bakugou... – foi educado como de costume, mas evitando contato visual com o outro.
– Dia. – respondeu com a voz rouca e estranhamente baixa. Poderia Katsuki estar envergonhado? O ruivo pensou.
Katsuki sentou-se ao seu lado, e logo o restante do Bakusquad foi aparecendo e se sentando na mesma mesa que eles.
– Ah é – Kaminari disse parecendo se lembrar de algo em meio a um assunto aleatório – Bakugou vai nos ajudar a estudar hoje, né Bakugou? – Declarou para o grupo, buscando a confirmação do outro loiro.
– Vai? – Mina questionou surpresa.
– Você disse que era só você e o cara de fita, caralho – vociferou.
– Verdade, mas não custa nada ajudar o Kirishima e a Ashido também!
– Hã? Eu? – Questionou ao ouvir seu nome sendo citado. Estava tão distraído que nem prestava atenção na conversa.
– Ué, Kirishima, 'cê não tá com nenhuma dificuldade?
– É claro que estou! – exclamou – Mas você não se importa, Bakugou?
– Tanto faz, bastardo.
– Pelo menos não foi um não – Denki sussurrou para o ruivo.
*
Depois do café da manhã, todos foram fazer algo até a hora do almoço.
Após o almoço, eles começaram a estudar, dando algumas pausas - que Bakugou considerava desnecessárias e longas demais - para conversar ou jogar algum jogo. Era sábado, afinal.
A tarde foi chegando ao fim, dando lugar a noite. A tão esperada noite.
Cada qual foi indo para o seu quarto depois da tarde de estudos - que se resumia mais a uma tarde de procrastinação e alguns minutos de estudo.
Kirishima se sentia mal por isto, mas naquela tarde inteira mal esperava pelo tão almejado momento onde Katsuki iria lhe conceder aquele maravilhoso boquete e aquela deliciosa punheta. E talvez algo a mais.
Estar com seus amigos era ótimo, era divertido e reconfortante, mas ter o pau chupado pelo provável crush era outro nível.
Ele foi para seu quarto, tomou um banho demorado - com certeza não é por que ele se certificou de lavar seu pau como nunca - e deitou na cama, mexendo em seu celular enquanto esperava pelo loiro.
Estava ansioso.
Ansioso e desesperado.E se o loiro estivesse brincando com si? Estava sendo iludido? Bakugou dizia ser hetero e temia que fosse verdade, mesmo que depois daquele boquete que o mesmo fez por livre e espontânea vontade, fosse basicamente óbvio que ele era gay pra caralho.
Merda, será que gostava de seu melhor amigo? Seu bro?
Mas isso era ruim?A pergunta ficou no ar quando ouviu alguém bater na porta. Saiu correndo da cama para atender.
Seus medos diminuíram quando captou o sorriso malicioso do loiro ao abrir a porta.
– Já pode ir tirando a roupa aí – declarou sem vergonha nenhuma na cara enquanto adentrava o quarto.
– Vai com calma, Bakubro – sorriu envergonhado, tratando de trancar a porta – Quer tanto assim pegar no meu pau ?
– Cala a boca, idiota! – esbravejou com a face ruborizada. – só tira a porra da roupa antes que eu mesmo faça isso.
– Faça então! – exclamou empolgado com a ideia.
– Desgraçado... – sorriu se sentindo-se desafiado.
Ah, aquele sorriso lhe dominava por completo. Tão másculo, pensava novamente.
O loiro não tardou a tomar atitude e avançou no outro com avidez, arrancando as bermudas do ruivo de modo selvagem e fazendo o mesmo com a cueca, estava impaciente.
Não se conteve, agarrando o membro ainda não desperto com certa agressividade e iniciando uma masturbação rápida, vendo Kirishima quase engasgar-se com seus gemidos.
Katsuki deleitava-se com cada expressão que o outro era capaz de lhe proporcionar, sendo mudas ou seguidas de arfadas excitantes.
– M-merda, Bakugou, eu v-vou- – Não teve tempo de terminar o aviso, chegando ao ápice antes do esperado.
–Hah? Ejaculação precoce, cabelo de merda? – questionou retórico em um tom divertido – Por essa eu não esperava.
– Droga – murmurou – Sinto muito, Bakugou! – falou em completo desespero.
"Maldita ansiedade", pensou.
– Tch, tanto faz – ajoelhou-se – Vamos de novo.
"Idiota, você está ansioso demais. Fique calmo", Katsuki pensou.
Kirishima não disse nada. Nem era necessário.
Apenas apreciou em silêncio a paciência do outro.
Sabia que, se o loiro estivesse de fato descontente com aquilo, estaria descontando seu ódio em si, gritando e quase o explodindo.Mas não o fez.
Ao invés disto, não deu importância ao "erro" do ruivo e o instigou a seguir em frente.
Bakugou Katsuki era um homem tão másculo...
[...]
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Esse capítulo serviu mais para mostrar como o Eijirou se sente em relação a isso.
No próximo as coisas vão avançar um pouquinho mais rs
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I'm not gay! [Concluído]
Fiksi PenggemarBakugou Katsuki quer ser, ou melhor, será o herói número um. Ele é arrogante, irritado e metido. Alguns temem que ele seja um sociopata narcisista. Mas mais importante que isso, ele NÃO é gay. Mesmo que durante a noite, ele visite seu melhor amigo...