| E é por isso que amigos devem dormir em camas separadas
E os amigos não devem me beijar como você me beija
Eu sei que há um limite para tudo
Mas meus amigos não me amam como você
Meus amigos nunca vão me amar como você. |
Uma história orig...
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⚜ Jung Aiko On ⚜
_ Você vai ficar brava? – Johnny pergunta pela décima vez e eu nego – Eu não tenho culpa!
_ E eu disse em algum momento que você tem culpa? – cruzo os braços e ele revira os olhos.
_ Eu não tenho culpa e tenho que ficar aguentando cara feia – ele debocha e eu paro de andar ao ouvi-lo.
_ Não aguenta então. Aproveita e entra lá, aposto que ela está te esperando.
Se eu estou exagerando? Sim, eu sei que estou. E talvez nada justifique isso, eu também sei, mas se antes eu já estava insegura agora só quero me esconder e chorar. É, eu sei, estou exagerando novamente, mas o que aquela coisa falou realmente mexeu comigo. Então quer dizer que as pessoas olham para nos e pensam que somos irmãos ao invés de namorados?
_ Eu não quis dizer isso – ele também para.
_ Eu só quero ir embora – digo passando por ele e pegando a chave do carro da sua mão – Vou ficar esperando vocês no carro.
Não espero por palavra nenhuma dele, apenas destravo o carro e me acomodo ao banco do passageiro. Procuro por meu celular mas lembro que o mesmo está no bolso da jaqueta do Johnny, então mais uma vez solto um suspiro frustrado.
Que ótima noite, acho que tive minha primeira briga oficial com meu namorado e ainda por cima estou sozinha.
_ Ótimo jeito de aproveitar a maioridade – resmungo.
Tenho em mente terei de pedir desculpas para ele, até porque ele estava certo em reclamar, mas o que eu posso fazer? Ao contrário dele eu não sei como se namora, não recebi manual nenhum, não sei como me comportar quando vejo outra pessoa dando encima do meu namorado, não sei como controlar a raiva.
Mas que droga!
_ Opa gatinha – ouço a voz de Winwin e percebo que o mesmo acabará de adentrar o carro.
_ Tá bêbado?
_ Um pouquinho – ele aproxima o polegar e o indicador, quase encostando os mesmos, mas acaba relaxando o corpo no banco de couro – Eu perdi alguma coisa?
_ Nada... – praticamente sussurro – Dorme logo, não quero conversar com ninguém bêbado.
_ Você que manda – ele finge bater continência.
Em poucos minutos consigo ouvir o chinês roncar no banco de trás e é inevitável não rir. Enquanto massageio um dos meus pés que estavam doloridos por conta do salto consigo avistar Johnny e Mark praticamente carregarem Yuta, o que me faz revirar os olhos.
Não perco tempo em sair de dentro do carro e ajeitar o corpo de Winwin que estava jogado de qualquer jeito no banco, aproveito para passar o sinto pelo corpo dele. Johnny e Mark logo chegam ao lado do carro e eles mesmo se ocupam em arrumar o japonês no banco.
