| E é por isso que amigos devem dormir em camas separadas
E os amigos não devem me beijar como você me beija
Eu sei que há um limite para tudo
Mas meus amigos não me amam como você
Meus amigos nunca vão me amar como você. |
Uma história orig...
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⚜Narrador On⚜
Encostada na parede do coredor, o coração de Aiko bate descompensadamente, como se ele nunca fosse voltar a bater em seu ritmo normal. A verdade é que a menina quer com todas as suas forças descer as escadas e duzer que irá pegar o primeiro vôo para o Japão, mas ela não sabe o que fazer, como todas as outras vezes sua razão e coração travam uma briga, onde coração pede para que ela desça e diga que vai até o Japão e a razão lembra-a de todo o sofrimento que já foi causado.
_ Droga, droga, droga. – as lágrimas escorrem pelo rosto dela enquanto suas pernas se impulsionam para se levantar.
Seus dedos correm pelas bochechas enquanto ela desce as escadas e logo avista seu pai e Hito olhando em sua direção.
_ Eu não vou fazer isso por consideração a ela – sua voz é firme – Até porque se fosse por consideração, poderia deixa-la morrer lá.
_ Aiko! – o Jung mais velho repreende a filha.
_ Vou fazer isso porque o meu caráter vai muito além de rancor e além do mais essa criança não tem culpa de nada. Então ela não precisa nem saber quem foi o doador.
_ Claro. Ela não precisa saber de nada. – o homem concorda.
_ Três dias é o máximo que quero e posso ficar longe.
_ Vamos hoje mesmo. – Jaebeom avisa e ela concorda.
_ Muito obrigado, eu não sei como agradecer.
_ Sabe sim. Mude-a, completamente, faça ela se tornar uma mãe de verdade, isso é um bem que você faz não só para mim, como pra ela e para o seu filho também.
Isso pega os dois de surpresa, mas ela não se importa, sobe de uma vez para seu quarto e nem se importa de pegar uma mala grande, uma mochila de couro é o suficiente para ela colocar duas trocas de roupa e um moletom. Seu dedo corre pelo celular mandando uma mensagem para o namorado, pedindo para ele vir urgente, tendo palavras como: Sakura, viajar e Japão. Assim como Jaebeom liga para o filho, também para avisar sobre o que estava acontecendo e esse garante que daria um jeito de sair do trabalho para ir para casa entender melhor a situação.
Jaehyun e Johnny chegam praticamente ao mesmo tempo, o que facilita o lado de Jaebeom que explica rapidamente e superficialmente o que aconteceu. Jaehyun se sente poderado em se preocupar com o psicológico da irmã e com a saúde da mãe, enquanto Johnny tem que ignorar totalmente o sogro ao ir até o quarto da namorada.
_ Eu vou com você – ele não da tempo dela se pronunciar.
_ Está doido?
_ Doido eu vou ficar se acontecer alguma coisa com você – enquanto uma mão está apoiada na cintura a outra joga os cabelos para trás.
