F I N G I R N Ã O É A P A L A V R A

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Outro capítulo

Minutos. Foi o tempo que esperamos para de fato alguém agir contra nós, e por esse período Amerie parou de resistis aos meus cuidados e ficou em silêncio. Com os ouvidos atentos atenuados pela escuridão não capturamos nenhum perigo lá fora, aqueles passos tinham desaparecido segundos atrás, respirando fundo Amerie ergueu o rosto para trás e olhou fixamente para mim como se pedisse ordens daquela forma, estava pronto para instruí-la a se trancar no banheiro para que eu fosse em busca de informações quando escutamos um estalo na madeira, coloquei o indicador sob os lábios sinalizando que ela continuasse calada e a puxei para meu lado.

Qual quantidade deles deve haver para que os homens de Charlezie não tivessem dado de conta? O que tem com eles capazes de quebrarem as barreiras de proteção dessa casa?. Não reflito procurando respostas agora porque com um chute forte a porta é escancarada e um homem vestido completamente de preto invade o quarto. Ele se vira em busca de pessoas e quando nos encontra sou mais rápido que ele ao atirar, mirando exatamente no ombro, com o impacto ele tomba para trás e aproveito a distração para arrematar meu golpe jogando na direção dele um jarro de flores deixado aqui por nenhuma razão aparente, ele cai desacordado a medida que Amerie o observa chocada. A boa noticia é que economizei balas. A observo e ela está me fitando quase admirada. Ela não vai ceder a minhas habilidades.

— Eu diria "Uau" mas com não acho que esse é o único que vai nos atacar vou deixar para depois. — é, porque seria tão mais fácil ela simplesmente acreditar que está em boas mãos. 

Recarrego mais uma vez, coloco a cabeça para fora discretamente e quando noto que por hora só enviaram um deles pego a mão da pirralha atrevida e praticamente me arrasto com ela pelos corredores, andando com extrema atenção e lentamente. Logo que avançamos somos capazes de escutar mais tiros a nossa volta, sons de luta, gritos e vidros quebrando. Nem me dou a oportunidade de me sentir culpado por colocar eles nessa situação, culpa não vai ajudar em nada agora

Com os dedos entrelaçados nos dela seguimos nosso caminho rumo a garagem subterrânea. Falta só mais alguns metros nessa estúpida mansão para que cheguemos lá, mas é claro que não seria tão fácil, antes de conseguirmos entrar em qualquer carro somos surpreendido por mais dois homens que pareciam nos esperar. Na verdade me esperar, porque eu sou o foco desse atentado, eles no rodeiam sob a reação assustada de Amerie, com o coração acelerado, a boca seca e os dedos trêmulos tudo que importa para mim, sob qualquer coisa é que ela fique bem. É minha luta, então ela não vai se machucar.

Eles me olham. Me reconhecem. Sabe porque vieram, no entanto não deixam nenhum comentário antes de começarem a atacar, como estratégia de defesa empurro Amerie para longe, a mostro com o olhar que vou ficar bem, ela não precisa interferir. Quando um deles ousa tentar ir até ela eu avanço sob ele sem nem mesmo usar meu armamento, direciono um soco a seu maxilar, em resposta ele atinge minha barriga me fazendo arfar de dor. Há poucas balas, não posso desperdiça-las, preciso usar em um momento essencial. Continua a sequência de luta acertando o nariz do outro, já que o primeiro ainda estava um pouco desorientado. Com ódio por minhas ações os dois se juntam para vir até mim, dou um sorriso beirado e espero o melhor deles. E ele com certeza vem.

Mas, não antes de eu me perguntar porque eles também não usam suas armas. Talvez queiram mostrar-se no mesmo nível que eu, com algum ego querem ganhar só com as mãos como e stou tentando fazer.

Um deles impulsona um chute contra meu estômago e eu cambaleio para trás. Amerie que se arrastou até um carro solta um grito alarmado. Ela não precisa se preocupar. Vou sair dessa. Também chuto o braço do primeiro em resposta, o movendo contra um dos veículos do estacionamento privado. O segundo começa uma série de ataques, tenta esmurrar meu rosto, eu desvio, tenta atingir meu pescoço eu desvio, para adiantar essa brincadeira insana o tranco com uma chave de braço épica que aprendi em meu treinamento e começa a sufocá-lo o suficiente para que desmaie no próximo segundo. E é o que acontece.

Tudo Ou Nada - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora