A agonizante noite no pesadelo e o pranto de uma família

128 7 0
                                    

Após aquele entardecer sombrio, se deu início à uma noite de agonia para aquela família, que agora sem chão, só quer acreditar que tudo isso acabará logo.
Mariana e Joaquim foram socorridos por algumas pessoas que milagrosamente apareceram naquela praia e levaram-nos para o hospital.
_Muito obrigado pela ajuda, não sei o que seria de nós sem essa ajuda... a propósito, precisamos chamar a polícia! (Joaquim)
Nossa filha foi sequestrada! (Mariana)
_Nós já chamamos, o oficial está lá fora. Se quiser o chamo para entrar no quarto. (Um casal)
_Ah sim! espere! perdoe nossa indelicadeza, nem perguntei o nome das pessoas que salvaram nossas vidas. (Joaquim)
_Meu nome é Charlotte, e este é meu marido... (Charllote)
_Bartholomew (disse o marido)
_Muito obrigado Senhor Bartholomew e Dona Charllote (Mariana)
_Não sabemos como agradecer. (Joaquim)
_Não há o que agradecer, fizemos nossa obrigação, melhoras, e espero que fique tudo bem logo! (Charllote)
_Até a vista, que esteja tudo bem até lá. (Bartholomew).
Logo o oficial entra e começa a fazer perguntas. Então Joaquim e Mariana completamente abalados contam a situação.
Enquanto isso em agonia também está a pobre garotinha à bordo do pesadelo...
_Franco, essa garota não vai parar de chorar nunca? (Capitão fala com seu braço direito, um marujo chamado Franco)
_Vou tentar dar um jeito senhor.
_Certo, então vai lá.
No fundo do navio havia um depósito de armas onde dormiam dois marujos na porta para vigiar todo o equipamento. Resolveram colocar a garota lá trancada no escuro para tentar diminuir o barulho do choro. O que não adiantou muito...
_Ei! Seus idiotas! Tentem calar essa garota imbecil!
_Já tentamos mas não tem jeito, ela não cansa de pedir pelos pais...
_Ah saiam da frente da porta, eu vou mostrar como se faz...
Num ato deplorável, este indivíduo pegou uma corda e amarrou a boca da garota para que se calasse. Ao ver que funcionou, voltou para beber com o capitão.
_Já dei um jeito, podemos beber em paz.
_Certo, muito bem! (disse o capitão todo satisfeito).
Enquanto isso no chão quarto escuro e frio, lá estava Catarina à chorar. Ela sente uma profunda agonia, tenta chorar mas não conseguia, fazendo com que sua garganta estivesse ao ponto de explodir tamanha é a dor que estava sentindo. Como se fossem rasgar seu pescoço enquanto as lágrimas desciam num agonizante silêncio mergulhada em profundo medo no terror da incerteza do que iria acontecer. Foi a pior noite da vida de Catarina, numa torturante situação.
Enquanto isso ria o capitão alegre com seus subordinados, contente com o seu feito desprezível.
No hospital, choravam Joaquim e Mariana, com medo do que teria acontecido à Catarina.
Medo, angústia, sensação de impotência, pensamentos torturantes, aquela foi uma noite tenebrosa para aquela família. Naquela noite ninguém dormiu de forma alguma.

[Continua no capítulo 4: O amanhecer da incerteza e a incógnita do destino]

Prisioneira num Navio Pirata: Sonhos no Terror do PesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora