Naquela tarde o navio se aproximou da costa novamente.
O capitão Leonor Death desceu acompanhado de dez homens, indo em direção à uma bela cidade próxima da praia.
Catarina ficou no navio observando de longe sem saber o que estava acontecendo.
Norman também ficou para trás no navio, indo somente o Capitão com esses dez homens.
Chegando num belo restaurante, Leonor pede um cardápio enquanto os marujos esperam na porta. Ele planejava algo para ganhar algum dinheiro. Ele tinha a informação de que o dono daquele restaurante era muito amigo de um nobre, que por sua vez era íntimo do rei.
Sua intenção era esperar que o Nobre, frequentador do restaurante do amigo aparecesse, para então sequestrá-lo e pedir resgate ao rei.
Algum tempo depois, já almoçando, Death observa um homem que entra no restaurante com sua família e vai direto ao balcão. Aquele era o homem no qual Death pretendia fazer seu dinheiro: Joaquim Marques de Lima, um nobre com um nome coincidenteme similar ào do pai de Catarina. Aquele homem estava acompanhado de sua filha Manuela e sua esposa Joana.
O homem fala ao balcão e retorna para escolher uma mesa.
Tudo parecia tranquilo como um almoço qualquer em família. Eles almoçam e saem pela porta, e quando estavam chegando na esquina, são cercados pelos homens do capitão. Era a hora do planejado sequestro... Leonor Death já estava com um sorriso maléfico em seu rosto, completamente satisfeito por saber que seu plano corria como o planejado. Joaquim Marques Luta contra os 10 homens na esperança de proteger sua família, porém estando na desvantagem, ele apanha levando diversos socos e até mesmo pauladas dadas pelo capitão capitão cruel.
Joana abraça Manuela com todas as forças na esperança de proteger sua filha. Ela recebe diversos golpes, porém sem soltar a menina. Então o capitão dá a ordem:
_Levem-nos ao navio! As pessoas já estão olhando!.
Os homens carregam à força aquela família toda machucada até aquele navio sombrio, que novamente recebe mais vítimas.
Chegando ao navio, Death ordena que os tranquem no quarto onde fica Catarina, enquanto ele zarpa com o navio para evitar que o encontrem antes de seu plano ser concretizado. Logo Jogam a família no quarto e a trancam por fora.
Catarina e Norman, que estavam na cozinha estranham a movimentação e vem observar o que estaria acontecendo.
Norman pergunta:
_O quê está acontecendo aqui?
Logo Death responde todo satisfeito:
_Sequestramos esse pessoal, e em breve teremos muito dinheiro por eles.
_Entendo... o Senhor vai querer alguma coisa agora?
_Para mim não, mas para a tripulação sirva o almoço.
_Certo capitão.
Servido o almoço, logo os homens começam a conversar sobre o ocorrido.
Norman pergunta sobre os detalhes, entende o ocorrido então os homens voltam aos seus postos. Catarina estava muito assustada em saber que havia mais alguém na mesma condição que ela. Escutando os gritos, ela começa a chorar e começa a gritar também, pedindo que soltem a família. Logo o capitão fica irritado e indaga:
_O que estão esperando pra trancar essa garota? Acabem com esse barulho infernal também!
_Deixem que eu cuido disso.
Diz Walter com um sorriso medonho, o mesmo homem que ameaçara Catarina outrora.
Norman logo se oferece para fazê-lo, porém é repreendido pelo capitão:
_Não Norman, deixe que Walter vai cuidar melhor desse serviço, ele com certeza vai calar aqueles ricassos em questão de segundos também!.
Então Walter todo satisfeito, leva Catarina pelo Braço e arremessa-a no quarto. Depois disso ele dá alguns socos em Joaquim Marques, que já estava debilitado pelas pancadas anteriores e diz:
_Se não quiserem que eu os mate á pancadas aqui mesmo, fiquem calados, pois o capitão já não aguenta este barulho infernal!
Após isso ele tranca a porta e volta pro seu posto.
Catarina aterrorizada em ver aquele homem todo machucado, lembra de seu pai como da vez em que ela foi sequestrada. Tomada de emoção ela começa a chorar, como todos que lá estavam. Aquela ia ser mais uma noite tenebrosa e longa naquele navio pervesso. Passaram a tarde sem comer nada, então Norman abre a porta e deixa alguns pratos com comida. Sem querer olhar aquele cenário, ele fecha a porta rapidamente e retorna à cozinha. Já era noite e o sofrimento havia apenas se intensificado. Uma noite longa e sombria ali se iniciava.
...
Continua no próximo capítulo: "Dor, lembranças e semelhanças".
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Prisioneira num Navio Pirata: Sonhos no Terror do Pesadelo
AventuraUma jovem garota que vivia numa província portuguesa foi levada de sua família durante uma pesca em família. Seus sequestradores eram nada mais nada menos que perversos piratas que buscavam por escravos para vender e manter limpo seu navio. Esta gar...