34º Capítulo

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Rodrigo

Fernanda dormia tranquilamente em meus braços quando o despertador tocou, fazia um pouco de tempo que não a observava com um semblante tão calmo, ela abria leves sorrisos enquanto dormia, tenho certeza que sonhava com algo lindo ou apenas estava sentindo a sorte grande de ter um cara gostosão ao teu lado igual eu.

Desliguei o despertador e observei o horário 6:21 da manhã, o tempo lá fora era gelado e fazia com que meu corpo estremecesse só de pensar o tanto de horas que ficarei dentro do carro, afinal, a viagem para voltar será longa.

Respondi algumas mensagens que chegavam da empresa, agendei algumas reuniões com acionistas e meu pai, afinal, por ser presidente da empresa dele, como também marquei uma reunião na escola em que dou aula, afinal, não posso me livrar disso, eu amo dar aula, sentir o contato com os alunos, mesmo que atualmente eu esteja mais para um professor eventual, sempre que possível entro em uma sala de aula para dar aumentar minhas energias.

Enviei uma mensagem para a mãe de Geruza e perguntei como elas estavam, disse que estava retornando de viagem e que em breve estaria me dirigindo a casa dela para saber mais sobre toda essa confusão.

Liguei para meu amigo, e perguntei se era possível fazer um teste de DNA com uma criança que ainda não nasceu, ele disse que sim e explicou todo o procedimento, como também afirmou que não traria risco para criança e muito menos para a mãe da criança, então me senti mais aliviado, estava esperançoso que essa criança não fosse minha e se fosse? Será que puxaria os cabelos ruivos da mãe e as sardas dela? Ou teria o cabelo preto igual o meu, mesmo eu sendo careca atualmente, meu cabelo sempre foi de dar inveja na minha juventude.

Quando menos esperei, estava pensando em um menininho jogando futebol comigo, correndo para todos os lados e me chamando de papai, um sorriso lindo em seus lábios e seu corpinho todo delicado, seus olhos enormes olhavam para as coisas com curiosidade e me enchiam de perguntas sobre tudo que estava a nossa volta,

Será que eu seria um bom pai? Será que ele iria entender o fato de eu não estar casado com a mãe dele? Será que eu conseguiria auxiliar a educação dele, com a empresa e principalmente com as aulas ou eu teria que abrir mão de alguma dessas coisas? Sem dúvidas eu jamais abriria mãos do meu filho, ele seria meu herdeiro afinal, mas e se for menina? E se for doida igual a Geruza, como irei conseguir dar conta?

Eram tantas perguntas tomavam a minha mente naquele momento, que já estava me dando falta de ar, apenas de imaginar, se o filho dela fosse meu, eu iria cuidar, amar, afinal, sou homem e tenho que arcar com minhas atitudes, mas de uma coisa eu tenho absoluta certeza, ele ou ela, se fosse meu de fato, teria amor, e teria muitas pessoas babando por ela, principalmente Fernanda. 




Boa tarde seus lindos, como estão vocês? 

E mais uma vez vem a pergunta que não quer calar, será que o filho que Geruza espera é mesmo do Rodrigo ou será que é golpe? Sabemos que Geruza é meio doidinha, mas ela faria o golpe da barriga só pelo dinheiro que o Rodrigo tem? E como será que ele e Fernanda estão nessa manhã, será que já saiu o sentimento de perda de ambos? São tantas perguntas que só serão respondidas nos próximos capítulos. 

Não esqueça de comentar bastante, amo ler o que estão achando da estória 

Uma noite SadomasoquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora