50º Capítulo

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Rodrigo

Levantei, fui em direção ao meu chuveiro, coloquei a água no gelado, entrei embaixo dele sentindo o choque térmico me tomar, a água extremamente fria me dominar, ela servia como espécie de anestesia para todos os sentimentos que estavam me dominando, meus olhos vermelhos e inchados mostravam o quanto eu tinha chorado, mas nada que um óculos escuro não esconda, fiquei debaixo daquela água por uns trinta minutos, ou até mesmo mais, não tenho tanta certeza agora.

Sai do banheiro, me sequei com a toalha, vesti uma bermuda preta de pano e uma camiseta branca, calcei meu tênis e botei um óculos escuro, coloquei meu relógio, peguei as chaves da minha moto e simplesmente sai, cheguei uma hora mais cedo no local da massagem, mas eu não me importava, hoje eu queria tirar toda as tensões que estava sentindo.

Fiquei apenas de cueca preta e ela cobriu minha bunda com uma toalha branca, começou a fazer massagem em mim, enquanto eu lutava contra meus pensamentos, consegui relaxar me dando apenas o prazer do sentir. Duas horas depois a massagem avia acabado, me vesti, paguei e fui em direção a minha casa, aliás, ia sair com a Pamela hoje, só não sabia o local correto, ela era uma menina simples e tenho certeza que não vai querer um restaurante chique.

Tomei mais um banho, vesti uma calça de esportiva da nike, uma camisa da Juventus vinho, sabia que ela iria amar me ver assim, afinal, sempre que estava com essa roupa ela me elogiava, passei o meu perfume e fiquei na dúvida se ia de carro ou moto, mas moto seria mais rápido e foi isso que eu fiz, peguei minha moto, mais um capacete e sai.

Minutos depois já tinha chegado ao portão de Pamela, na verdade, na esquina, pois de acordo com ela era para evitar perguntas, liguei como o combinado e no terceiro toque ela atendeu.

"Oii, já chegou?"

"Sim, estou na esquina da padaria como me pediu"

"Ok, ok, em três minutos estou ai"

E assim se passaram dois, três e quando deu o quarto minuto eu a vi caminhando para mim, estava com uma calça jeans e uma camiseta preta com uma caveira, não nego que amei, afinal, amo caveiras.

- Você está linda – disse dando um beijo em sua bochecha.

- E você está atraente – ela falou meio tímida com o elogio.

- Então, não faço ideia de onde podemos ir, mas você indica algum lugar?

- Está com fome? – ela perguntou na lata e foi ai que percebi que só tinha comido algo rápido no café.

- Faminto – sorri tentando não ser malicioso.

- Gosta de caldos?

- Sou apaixonado – disse lembrando o quão bom é tomar um caldo bem temperado e preparado por alguém que saiba fazer isso.

- Conheço o lugar perfeito – Falou sorrindo – você vai amar!

Ela me passou o endereço, coloquei no celular, peguei uma base e pedi para ela me guiar caso eu esquecesse o caminho, ela concordou sorrindo, passei o capacete, Pamela colocou e subiu na moto, suas mãos ficaram agarradas as bases de trás, porém, peguei elas e coloquei em minha cintura.

- Segura firme!

Ela me apertou e eu acelerei a moto a arrancando dali o mais rápido possível, segui ao caminho do restaurante que era quase perto do monte que fomos de noite, então tinha uma noção básica de onde ficava, as mãos dela iam se afrouxando aos poucos, porém eu acelerava mais e ela me apertava em seguida, sua cabeça ficou encostadas na minha costa como ela estivesse aproveitando aquele minuto.

Uma noite SadomasoquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora