39º Capítulo

960 39 7
                                    

Rodrigo

Levantei da cama ainda assustado, desci as escadas esperando por duas meninas correrem ao meu encontro, mas nada aconteceu, fui em direção a cozinha e observei Rita e Fernanda conversando, elas sorriam e enquanto terminavam a janta, já que eu perdi o almoço, e o relógio já marcam 18h40.

- Boa noite mulheres da minha vida.

- Boa noite dorminhoco – disseram juntas.

- Eu ia te chamar para o almoço, mas acreditamos que estava cansado demais e resolvemos almoçar juntas e falar mal de você – disse Fernanda sorrindo.

- Claro entendo perfeitamente.

Ficamos conversando, contei sobre meu sonho surreal e percebi que a Fernanda ficou tensa e logo em seguida contou o sonho dela, com todos os detalhes, ficamos abismado enquanto Rita sorria e dizia que era o destino nos mostrando nosso futuro, ri muito com a forma que ela idealizava as coisas. Rita tinha o dom de ser assim e acredito que viajava muitas das vezes, mas a entendo perfeitamente e não a julgo.

Depois de nos alimentarmos, fomos escovar os dentes, usar o banheiro e voltar para a capital, mas antes disso molhei meu corpo e coloquei uma roupa confortável, já que seriam horas de viagem. Enquanto Fernanda se arrumava, Rita fazia uma marmita para comermos no caminho de volta, lá tinha frutas, bolos, doces, salgadinhos, tortas, refrigerantes, sucos naturais, um verdadeiro cardápio, fiquei abismado com a quantidade de coisas que ela tinha colocado naquela cesta.

Fernanda desceu as escadas e fomos em direção ao carro, o momento de se despedir é o pior para mim.

- Eu volto – disse abraçando Rita enquanto ela fungava.

- Promete voltar logo? – disse chorando nos meus braços.

- Prometo, e talvez volte com um netinho para você e o Francisco.

- Ai menino, que assim seja. – Disse me abraçando mais ainda.

- Eu também preciso desse abraço, viu? – Fernanda disse chamando a atenção de Rita para ela.

- Oh, minha menina maluquinha, obrigada por fazer meu filho tão bem, espero que vocês retornem o mais rápido possível.

- Retornaremos Dona Rita – disse a abraçando.

Então entramos no carro e fomos em direção a cidade, cantamos várias músicas, conversamos sobre as nossas rotinas que voltariam, e sobre que dia provavelmente nos encontraríamos, já que nossa vida seria corrida e iriamos buscar organizar nossas agendas, Fernanda era estudante de Administração, e sua rotina em breve estaria de volta.

Uma hora de viagem e Fernanda já estava dormindo serena e tranquila, em pouco tempo será o aniversário dela e preciso planejar algo, sei que sou um pouco mais velho que essa menina, porém, a maturidade dela me fascina. Tem um jeito lindo de ser menina mulher, de saber bem o que quer, ela é livre, ela é apenas ela, e acredito que seja isso que me encantou desde sempre.

O céu já estava clareando quando chegamos na porta da casa dela, dormia ainda como uma princesa.

- Acorda dragãozinho, já chegamos. – disse a cutucando.

Sem nenhuma reação, por que ela não poderia ser igual as meninas dos filmes românticos, acordar apenas com a voz?

- Fernanda, acorda, chegamos!

Ficamos nessa por uns 15 minutos, até que decidir assustar ela, pesquisei um barulho de batida de carro no meu celular, liguei o som do carro no último volume e soltei o som.

- AI MEU DEUS, EU MORRI, RODRIGO, VOCÊ ESTÁ BEM? – Disse pulando do banco desnorteada, sorri de lado enquanto ela encarava o lugar inteiro – Seu filho da puta, olha o susto que me deu, eu poderia ter tido um infarto Rodrigo.

- Eu tentei te acordar dragãozinho, mas foi tudo em vão, você dormiu como uma pedra e nem sei como consegue dormir tanto assim.

Ela saiu do carro brava e foi em direção a porta, enquanto eu a encarava, minutos depois voltou por lembrar que a chave estava comigo e suas coisas também, dei risada de como ela era maluquinha, peguei as coisas no porta-malas e adentrei sua casa, deve ser a segunda vez que entro aqui, ou quarta, não me recordo, fomos em direção ao seu quarto, e deixei tudo lá.

- Que horas são?

- Cinco e meia.

- Que horas é sua reunião?

- Oito e quarenta

- Dorme comigo mais um pouco? - sorri de lado vendo a intenção estampada na cara dela.

- Só se você dormir nua.

Então em minutos ela tirou seu vestido e veio correndo para meus braços, caímos juntos na cama e nos beijamos loucamente. 





Boa noiteee, como passaram o final de semana? 
Todos estão bem diante dessa crise louca de pandemia? 

Muitos países lutam apenas com o vírus e nós, do Brasil, infelizmente estamos lutando com o Covid-19 e o Covard-17, então diante a tudo isso, permaneçam na casa de vocês, cuidem de seus familiares, filhos, mães, avós, netos, é necessário nos unirmos nesse momento de quarentena. 

Espero que estejam gostando do livro, comentem bastante, votem bastante!!! 

E nessa partezinha gostaria de saber a opinião de todos vocês, estão gostando do enredo e de como a estória está sendo desenvolvida? 

Amanhã estaremos de volta, já estou com saudades de todos vocês... 

Uma noite SadomasoquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora