Beijo do CEO

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Percebendo que ela estava nervosa, sai da formatura antes que sobrasse para o meu lado. Entrei em minha BMW e voltei para minha mansão.

Sozinho em minha mansão, olhava pela janela do terceiro andar a natureza calma e os passarinhos cantando.

Uma parte de mim gritava tentando me convencer que meu ato tinha sido covarde, mas um homem as vezes precisa se assemelhar a um covarde para alcançar o que almeja.

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Não consegui prosseguir na minha formatura, estava me sentindo um lixo. Minhas amigas tentaram me ajudar, mas Carine não conseguiu aceitar o ocorrido.

- Como você pode me trair?!

- Eu não te trai! - tentei me defender.

- Como não? Você aceitou o presente do Sermen e não me falou nada. Isso não é traição?!

- Me desculpa, foi tudo muito rápido... tenta me entender amiga.

- Eu não vou te entender. Obrigado por destruir minha formatura!

Carine saiu, obrigando o porteiro da faculdade a abrir o portão. Como não tinha mais cara pra continuar na faculdade, sai, deixando minha mãe e minha tia, apavoradas.

Nunca quis tanto estar em casa, desliguei o sinal da internet e me fechei no quarto. Minha tia, batia na porta tentando conversar comigo, mas eu não abriria aquela porta por nada.

A todo momento aquela cena martelava em minha cabeça e o choro era infinito. O choque causado pelo ocorrido foi tão grande que fiquei por mais de dois dias dentro do quarto, minha tia, deixava o prato de comida na porta, preocupada com o meu estado. No terceiro dia, por volta de 11 horas da manhã, sai de meu quarto determinada a prosseguir. Minha tia ao me ver na cozinha, tomando café, se ajoelhou no chão e agradeceu a Deus.

- Graças a Deus! Obrigado pai, por ouvir minhas preces.

Olhei para ela e voltei a tomar meu café. Minha mãe veio correndo para ver o que tinha acontecido.

- Até que enfim você saiu daquele quarto. - disse minha tia.

- Sim. Resolvi não sofrer mais por homem.

- Quer dizer que acabou mesmo o namoro?

- Lógico. Mesmo que Daniel me aceitasse de volta, eu não aceitaria. Jamais voltaria para alguém que me agrediu.

- É... o que pretende fazer?

- Quero ser útil, tia. Não posso ficar em casa. Preciso de um trabalho.

- Eu posso te ajudar nisso. - disse minha mãe.

- Sério?

- Sim. Conheço uma amiga que me disse sobre uma vaga que abriu no serviço dela, se quiser falo com ela.

- Eu aceito. Não escolho nada, só quero trabalhar.

- Ok. Hoje mesmo falo com ela.

- Ah, muito obrigado, mãe! - abracei minha mãe, animada.

Feliz com a notícia, corri para meu quarto e lavei meu cabelo que não via a cor da água há mais de 4 dias.

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Não estava disposto a continuar um autojulgamento, certo ou não, eu continuaria sendo o mesmo cara de sempre, e esse cara precisava de uma boa bebida e uma boa bunda sentada em seu colo.

A garota demorou um pouco para chegar, mas recompensou o atraso com um belo decote que mostra parte de seus deliciosos seios.

Não era o tipo de cara que transa em qualquer lugar, a cama pra mim era o único lugar que meu poder sexual levava elas a loucura.

Ajoelhou, vai ter que me amar.Onde histórias criam vida. Descubra agora