Revelações sendo feitas

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Ela parecia não ter acreditado, eu mesmo não conseguia acreditar até ver o garoto, ele era minha cara.

- Por que não me disse isso antes?

- Porque não sabia. Descobri faz poucos dias.

Geisy ficou sem palavras, não tinha o que dizer.

- Mas isso não muda nada entre nós- assegurei ela.

- Seu filho precisa de você. Um pai presente na vida de um filho é muito importante.

- Eu sei disso, meu amor. Vou ser presente na vida dele, mas isso não significa que nossa relação tenha que acabar por causa disso.

- Eu sei, meu amor. - disse Geisy, segurando meu rosto delicadamente e me beijando.

Geisy parecia querer perguntar algo, mas estava sem coragem, então encorajei-a.

- O que você está querendo me perguntar, hein?

Ela pensou por alguns instantes e então revelou.

- Queria saber onde fica meu quarto?

Não consegui segurar meu sorriso malicioso, e claro que ela entendeu.

- Se você quiser pode ficar no meu. Durmo em colchão de casal.

Geisy sorriu, corando suas bochechas lindas.

- Eu vou adorar.

Beijei ela, novamente, então ela subiu para o quarto.

Organizei algumas coisas em meu escritório e então subi para o quarto. Pensei que ela estivesse dormindo, mas encontrei algo diferente em minha cama.

Geisy estava com uma lingerie preta, seus seios me chamavam para a cama e sua bunda perfeita, estava gritando pelo meu colo.

Com um olhar malicioso, Geisy me chamou para a cama.

- Vem.

Sem pensar duas vezes, tirei sua lingerie com os dentes. Coloquei suas pernas entre meu colo e comecei a beijá-la. Geisy era diferente de todas que já transei, a cada transa, me surpreendia. Seu gemido, sua pele quente, seus seios massageando meu tórax era algo divino.

Meus gostos peculiares ainda não podiam ser revelados, sentia que Geisy não estava segura. Ela não podia descobrir a fera que dominava meu corpo na cama. Precisava ser carinhoso, pelo menos até estarmos mais comprometidos. Não podia arriscar nossa relação assim, por causa de desejos sexuais. Precisava manter a calma.

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A noite com Sermen, foi maravilhosa. Jamais tinha tido uma noite daquela com alguém, foi melhor que nossa primeira noite.

De manhã, recebi o café na cama por um senhor que usava um terno muito elegante. Sermen não estava na cama, possivelmente tinha ido trabalhar, mas se enganei, logo apareceu, vestindo uma camisa de manga longa.

Se aproximando de mim, me deu um beijo.

- Estou indo trabalhar. Se precisar de alguma coisa é só falar com Willians. Esse senhor que deixou seu café.

- Está bem. Vá com Deus.

- Se cuida. - disse Sermen, demonstrando preocupação por me deixar sozinha.

Compreendia sua preocupação, depois da morte da minha mãe, tinha que ficar preocupado mesmo. Só não entendia o motivo de estarem perseguindo minha família.

Como Sermen era meu chefe, segui suas orientações e não fui trabalhar. Não sabia ainda como ficaria meu emprego, com certeza Sermen não aceitaria que eu trabalhasse mais, por causa desses criminosos.

Ajoelhou, vai ter que me amar.Onde histórias criam vida. Descubra agora