Way Back Into Love

Prólogo;

n/a: Olá! Então, pra início de conversa essa é minha primeira fanfic de Harry Potter, então peguem leve comigo, ok? :v

Enfim, espero realmente que gostem pq estou amando escrever essa história! Harry Potter obviamente não me pertence, todos os personagens pertencem à nossa querida J.K. Rowling, apenas os peguei emprestado e mudei algumas coisinhas para se encaixar melhor na história. Bem, é isso! Façam uma boa leitura! ❤️ obs: fanfic não betada, qualquer erro me avisem, pf!

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— Eu sinto muito, Harry.. —Gina disse em um suspiro realmente chateada por ser ela a fazer aquilo e acabou por morder os lábios.

Ela queria dizer algo, ir até ele e abraçá-lo talvez, dizer que no fim tudo ficaria bem, mas seria cruel de mais da parte dela fazer algo assim e ele não merecia aquilo. A ruiva agitou a varinha e terminou de empacotar suas coisas que ainda estavam no quarto de ambos em duas malas grandes que estavam abertas sobre a cama, Gina voltou a guardar sua varinha e colocou ambas as malas no chão justamente quando ouviu batidas na porta indicando que sua carona havia chegado.

Harry permanecia parado, estático, sem realmente crer que a mulher que ele amava e que ele tinha certeza que também o amava estava indo embora. Ele chegou a abrir e a fechar a boca algumas vezes, numa tentativa de dizer algo que a fizesse ficar, que mudasse a ideia dela sobre aquele término, que eles pudessem seguir com o relacionamento, casar e quem sabe até um dia terem sua própria família, mas nada era capaz de sair de sua boca, nada parecia bom o bastante para isso. Ele apenas observou ela puxar as pesadas malas para fora do quarto e viu quando ela olhou para trás mais uma vez, murmurando um último pedido de desculpas antes de descer as escadas e deixar a casa com um de seus irmãos que Harry nem sequer fazia questão de saber qual deles era.

Aquilo doía. E como doía.

Era como se ele observasse todos os seus planos e sonhos futuros saindo por aquela porta junto com ela e ficasse apenas o vazio ali lhe fazendo companhia.

Ele se deixou cair sentado sobre a cama e juntou as próprias mãos apoiando os antebraços nas pernas, inclinando o corpo para frente no que olhava para o chão. Harry conseguia sentir nitidamente seu coração em pedaços mas seu corpo permanecia estático, quase como se ele estivesse anestesiado na verdade, mas quem olhasse em seus olhos conseguiria ver com clareza sua dor e tristeza através deles. Usou as pontas dos polegares para circular um ao outro, arranhando de leve o próprio dedo com a unha curta recém cortada.

Já tinha alguns anos que a Segunda Guerra Bruxa tinha acabado e que Voldemort estava morto, e não só ele mas diversas outras pessoas também, muitas delas inclusive bastante importante pro jovem adulto sentado ali sozinho na cama. Sem que ele quisesse, seus pensamentos passaram por cada um que aquela maldita guerra tinha levado.

Seus pais, seu padrinho, seus professores, seus amigos... Todos que ele um dia amou e se importou tinha partido de alguma forma, alguns levados pela morte e outros apenas pelo tempo. Já que não mais havia contra quem lutar por agora, cada um tinha seguido seu rumo buscando viver em paz da melhor forma que podia. Ron e Hermione agora viviam juntos e buscavam lidar da melhor forma possível com seus novos empregos e com planos de se estabilizarem e enfim começar uma família, eles ainda mantinham contato com Harry por carta mas não era mais a mesma coisa do que dividir o dormitório com Ron e estar com os dois durante todo o dia andando pelos corredores de Hogwarts ou até mesmo comendo juntos no salão comunal. Até mesmo Luna e Neville seguiam com suas vidas e não mais tinham tanto tempo livre assim para se jogar conversa fora ou simplesmente se encontrarem e beberem juntos como qualquer outra pessoa faria. Mas isso, era claro que Harry compreendia muito bem, as pessoas crescem, inclusive ele próprio corria atrás do que precisava para seguir em sua profissão de auror e depois de um tempo a ausência deles não mais o incomodava, afinal, agora ele tinha Gina para manter sua mente ocupada e a saudade dos amigos não ser tão insuportável como seria se estivesse completamente sozinho.