Amor não se explica... não se define... não se escolhe. Amor não tem cor, não tem gênero. Amor se sente... se vive... se permite.
Obs: Se você estiver lendo essa história em qualquer outro site que não seja na wattpad, te convido a ler diretamente n...
Entrei em meu quarto, fechei a porta e deitei na cama. Estava tão cansada de tudo aquilo, que só queria fechar meus olhos e me entregar ao sono e foi o que fiz. Passei o resto daquele dia na cama. Inês não me procurou, assim como não o fiz. O dia havia amanhecido e eu permanecia em meu quarto, havia tomado um banho relaxante e estava deitada em minha cama. Me sentia tão cansada, que não tinha disposição de sair para nada.
Acordei naquela manhã e fui preparar um café bem gostoso. Após terminar fui até o quarto de Cristina, bati na porta e entrei.
Inês: Cris...
Vi Inês entrar no quarto e me ajeitei na cama, lhe olhando.
Cristina: Inês... precisa de alguma coisa? - perguntei calmamente.
Inês: Vim trazer o seu café... posso?...- questionei esperando ela autorizar minha ida até sua cama.
Cristina: Claro... não precisava ter se incomodado... obrigada - lhe sorri fraco.
Inês: Não foi nenhum incômodo...- me aproximei e logo ajeitei a bandeja em seu colo - espero que goste...- na bandeja tinha tudo o que ela gostava no café da manhã - Cris... podemos conversar um pouco?
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Cristina: Não se preocupe... só de ver já gostei - falei pegando um morango e lhe olhei - vai comer comigo? Sobre o que quer conversar? - perguntei calmamente.
Inês: Não... fiz para você...- sentei na cama - sobre tudo... Cris...- suspirei - me desculpa se não te demonstro o que sinto, de uma forma mais expressiva... não é que eu não queria te tocar, te sentir... é só que... eu... eu tenho vergonha.
Cristina: Tem vergonha de me amar? - à olhei calmamente - Inês... olha eu não quero brigar... já estou cansada de tudo isso... eu não vou te cobrar mais nada... eu te amo e estou segura do que sinto... tomou uma decisão, movida ao medo de me perder... eu não vou sair da fazenda... não farei mais nada... só te peço uma coisa... pensa realmente no que quer... só não brinca com os meus sentimentos - deixei uma lágrima sair - leve o tempo que precisar para entender o que sente e o que realmente quer... estarei aqui, esperando sua decisão.
Inês: Não!... não é medo de te amar... é de não fazer certo... de não ser o que espera... desde aquela vez, você não me pediu mais para te tocar Cristina... eu pensei que você não tinha gostado.. eu nunca tinha feito aquilo... eu não quero brincar com os seus sentimentos... nunca faria isso de propósito... quero fazer tudo entre nós duas dar certo, só que eu sou quase que um bicho do mato... tenho medo do desconhecido Cris... você precisa me ensinar... me conduzir... não por obrigação e sim porque estou te pedindo... por favor.
Cristina: Acha mesmo que não gostei dos seus toques? Das suas carícias? Eu amei Inês... eu amo esse seu jeitinho doce e encantador de ser... mas também amo esse seu lado bruto de ser... eu também nunca estive com nenhuma outra mulher... você foi a primeira e única a me ter dessa forma... me transformou em mulher... Inês isso é tão novo para você, quanto é para mim... tudo que penso é em te satisfazer... te dar prazer... o prazer que ninguém mais foi capaz de dar... eu confio em meus instintos... precisa confiar nos seus... se entregar ao desconhecido... arriscar, sem medo de errar... se errar vai aprender... eu quero que seja você... que se solte... se desprenda de tudo isso... eu quero aquela Inês que conheci quando era criança... a mesma que não tinha medo de fazer nada... que nunca se importou com o que as pessoas pensavam.
