El Amor, No Se Explica - Cristina y Inês (Concluído)

🍏 Cap 11 🍎

Cristina: Você - gemi louca de prazer - que boca é essa? Aaaaaah - gritei sentindo ela mordiscar meu clitóris com vontade - demôniaaaaaa - gritei colocando à mão na boca... mds como estava sendo escandalosa.

Apertei as coxas dela com força e enfiei minha língua em sua cavidade, sem pena alguma. Só pararia quando ela chegasse ao orgasmo, aos gritos. Levei meu polegar ao seu clitóris, o pressionando com força e logo comecei a lhe acariciar, com maestria.

Já não raciocinava direito, havia perdido o controle de meu corpo. Aquela demônia me tinha nas mãos. Naquele instante meu corpo inteiro se arrepiou e logo explodiu, em um completo e intenso orgasmo. Foi tudo tão perfeito, que meus olhos transboradaram as lágrimas daquele amor que sentia por ela, que já não poderia viver sem.

Vi seu corpo me dar sinais do que já estava por vim e intensifiquei minha carícias em seu clitóris. Assim como as investidas com a língua, em sua pequena cavidade. Logo senti ela apertar a mesma e sorri, sentindo seu mel descer por meus lábios. Lhe suguei até a última gota, sem deixar as carícias em seu clitóris. Logo subi beijado seu corpo, até chegar em seus lábios e a beijei com gosto, lhe dando o prazer de provar o seu sabor.

Não tinha forças para nada, literalmente nada. Senti ela sorver meus lábios e retribui, apertando aquele corpinho que era o meu encaixe perfeito. Como amava essa mulher, como era louca por ela. Tempos depois havíamos descido para nosso jantar e voltamos para o quarto, onde nos amamos mais uma vez e dormimos agarradinhas. Durante à madrugada estava inquieta, sentia um enjoo terrível me incomodar. Não aguentei mais e corri para o banheiro, já sentindo o vômito sair. Me abaixei na privada e deixei tudo sair.

Senti um levantar brusco na cama e me espantei. Acordei e não vi Cristina ali. Olhei ao redor e vi a luz do banheiro acesa, me levantei e fui até lá. Ao entrar lhe vi no chão e fui lhe ajudar.

Inês: Meu amor... o que houve?...- falei segurando os seus cabelos.

A olhei e já não pude conter minhas lágrimas. Minhas suspeitas só se confirmavam. Havia fugido tanto desse momento e ali estávamos nós duas. Peguei à toalha e limpei minha boca, logo sentando no chão sem forças.

Inês: Cris... meu amor o que tem?... te dói alguma coisa?... seu estômago... será que alguma coisa no jantar te fez mal?...- toquei suas pernas preocupada.

Cristina: Não... nada dói...- respirei fundo - Inês... eu... provavelmente estou grávida - falei em um fio de voz.

Inês: Qu... que?...- naquele momento sentei no chão, a olhando sem acreditar - grávida...- senti meus olhos marejarem e meu peito apertar com força - não Cristina...

Cristina: Inês - à olhei - meu amor... não fica assim... por favor - pedi sentindo meu peito se rasgar por dentro... era dolorido vê-la daquela forma... eu sabia que seria um baque, o pior de todos.

Inês: Não fica assim?...- sorri sem vontade - pode estar grávida Cristina... sabe o que isso significa?

Cristina: Sei Inês... eu sei... é uma criança... meu filho e isso não significa que vou me jogar nos braços do pai dele... eu te amo... isso aconteceu quando estávamos separadas... não muda o meu amor por você - falei levantando - meu amor é maior que tudo isso - à olhei com os olhos marejados e sai dali.

A vi sair e me encostei na parede. Senti as lágrimas descerem e passei as mãos em meus cabelos... mds ela está grávida... por que quando tudo está se encaixando, tem que acontece uma coisa para nós afastar?... por que?

Peguei meu casaco e sai do quarto o vestindo. Desci as escadas e fui para a varanda da casa. Depois de sua atitude, com toda certeza ela iria por um ponto final em tudo isso. Mds eu não iria aguentar viver ali tão perto dela, sem tê-la ao meu lado.