El Amor, No Se Explica - Cristina y Inês (Concluído)

🍏 Cap 07 🍎

Cristina: Sobre nós duas - à olhei - amor... tem alguns meses que estamos juntas... que está tudo bem... mas ainda não está perfeito... estive pensando em algumas coisas e... Inês eu te amo... você é a minha maior certeza - segurei sua mão por cima da mesa em uma carícia - já havíamos conversado sobre isso, mas não dessa forma... Inês... eu quero me casar com você... quero ser sua, assim como será minha - confessei lhe olhando.

A olhei surpresa com aquilo.

Inês: Como?... não está falando sério, está Cristina?... meu amor me desculpa, mas isso é uma loucura... como vamos nos casar?

Cristina: Nos casando Inês... não estou brincando com você Inês... jamais faria isso... acha que é loucura nos amarmos? Querermos viver esse amor? Temos o mesmo direito que qualquer casal - soltei sua mão e levantei da cadeira - nunca passou pela sua cabeça, levar nosso relacionamento à outro nível? - a encarei.

Inês: Não foi isso que eu disse Cristina...- falei me levantando - não é loucura nos amarmos e muito menos viver esse amor... mas casar?... Cristina isso é algo muito complicado.

Cristina: Por que é complicado? Tem vergonha de assumir quem é? De quem ama? - perguntei com um nó na garganta - seu silêncio já me disse tudo - ri sem vontade e sai sem lhe dar a oportunidade de falar nada... peguei meu alazão e sai dali aos galopes, cortando o vendo... cheguei ao lago e desci, amarrando meu alazão ali... precisava respirar.

A vi sair sem nem mesmo me deixar responder, tomando sua própria conclusão. Sentei no sofá e passei as mãos em meus cabelos. Fiquei algumas minutos ali e decidir ir atrás dela. Peguei minha égua e sai a sua procura.

Me sentei bem ali frente ao lago e deixei algumas lágrimas saírem. Estava me iludindo com um romance que poderia nunca existir.

Estava passeando perto do rio, quando vi um cavalo conhecido e me aproximei. Vi Cristina bem ali e me aproximei dela.

Paulo: Cris...

Ouvi alguém me chamar, sequei meu rosto e me levantei rapidamente, me virando.

Cristina: Sim! Em que posso te ajudar? Me desculpe, nos conhecemos?

Paulo: Cristina... não está me reconhecendo sua anã de jardim... sou eu, o Paulo...- falei sorrindo.

Cristina: Paulo? Potrinho? - gargalhei e me joguei em seus braços, após confirmar que era meu amigo de infância - quantos anos potrinho... que saudades.

Paulo: Oi sua pestinha...- sorri lhe abraçando forte - pensei que nunca mais fosse te ver Cris.

Cristina: Estava no exterior potrinho... cheguei à alguns meses e vim para a fazenda... e você? Por onde andou?

Estava chegando ao rio e quando vi aquela cena, não pude crer. Apertei com força a rédia de minha égua e senti meus olhos marejarem... não podia ser... o que ela estava fazendo aqui, nos braços desse moço?... nesse momento minha égua relinchou, vi Cristina me olhar e a olhei com os olhos vermelhos, pelo choro que estava segundo... virei, fazendo a minha égua dar a meia volta e sai ali rapidamente, sentindo algumas lágrimas rolarem em meu rosto.

Cristina: Inês - gritei me afastando de Paulo - me perdoa... eu preciso ir atrás dela... podemos continuar essa conversa depois? - falei indo até meu alazão, o desamarrando.

Paulo: Claro...- falei confuso...- nos vemos depois, não se preocupe.

Me despedi dele e sai as pressas indo para casa, sabia que ela estaria lá. Minutos depois cheguei, deixei o cavalo com um dos peões e fui para dentro de casa, não lhe vi na sala e fui para o quarto.