🍏 Cap 08 🍎

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Cristina: Como foi capaz de tudo isso Inês? Como me iludiu dessa forma e estava aos beijos com o Hugo? Como? - solucei chorando - eu te amei... dedique meu tempo para te conquistar... te ver bem... feliz... o que fez com o meu amor? O que? Pisou... jogou no lixo... pouco te importou... não passei de um simples passatempo... você foi à minha maior decepção... te juro que vou matar esse amor... vou afogar cada gota dele, até não restar mais nada... nada - à olhei e sai dali indo para o meu carro.

Inês: Cristina...- corri atrás dela e segurei em seu braço - me escuta... não é nada disso... eu não beijei ele... foi ele quem me beijou... eu nunca te iludi Cristina... meus sentimentos sempre foram sinceros meu amor...- falei com a voz trêmula... lhe ver daquela forma, estava acabando comigo - por favor... vamos nos entender... não fiz nada disso com o seu amor... não diz isso Cris, por favor.

Cristina: Seu amor? - ri sem vontade - quer se acertar comigo? Então me fala Inês, teria coragem de assumir para todos que somos namoradas? Se casaria comigo? Não Inês... você não faria isso - me desesperei vendo ela me soltar - essa Cristina, está morrendo aqui e agora... vou sufocar ela e tudo que sou - à olhei mais uma vez e entrei no carro, saindo dali.

Fechei meus olhos à vendo sair e deixei as lágrimas rolarem em meu rosto. Vi o carro se afastar e solucei me abaixando ali, soltando o choro.

Inês: Aaaa...- gritei cheia de dor e desespero... por que tudo tinha que ser assim?... por que?... depois de esperar um bom tempo por Cristina na sala, acabei pegando no sono ali mesmo.

Após sair da fazenda, dirigi até a cidade, parando em um bar que estava aberto. Sequei meu rosto, arrumei minha maquiagem e entrei no local, encontrando Paulo ali.

Cristina: Potrinho - sorri me aproximando de sua mesa - aceita companhia hoje?

Paulo: Cris?... o que faz aqui á essa hora?... claro que aceito... sempre é bom ter sua companhia, minha anã de jardim...- lhe sorri.

Cristina: Não fala isso... eu cresci potrinho - sorri - estou precisando afogar as mágoas... quero beber até não aguentar mais... pede algo bem forte pra mim.

Paulo: Iiih... o que ouve?...- falei chamando o garçom com a mão - vai com calma minha princesa...

Cristina: Tudo e nada... acabei de levar um pé na bunda... fui trocada meu querido... então hoje, à única coisa que sua princesa não tem, é limites... quero apenas apagar esse fatídico dia.

Paulo: Cris... eu sinto muito... então nesse caso, vou compartilhar de sua dor...- fiz o pedido para o garçom e logo o vi sair.

Cristina: Não sinta... só me faça companhia... quero apenas esquecer tudo - vi o garçom voltar com uma garrafa de whisky e os copos... me servi e comecei a beber, enquanto conversava com Paulo.

Tempos depois...

Cristina: Potrinho... me leva para o nosso lugar - pedi meio alterada pela bebida.

Paulo: Quer ir para lá agora Cris?... está tarde meu bem, não prefere ir para casa?...- questionei lhe olhando e tomei um pouco mais de bebida.

Cristina: Não vou para casa potrinho - tirei dinheiro da bolsa e joguei na mesa - até mais potrinho - ri saindo dali.

Me levantei e fui atrás dela, após deixar o dinheiro ali e pegar o dela.

Paulo: Cristina... sua maluca, para onde vai desse jeito?...- segurei em seu braço - não vou te deixar sair assim, sozinha... e toma - abri a bolsa dela e coloquei o dinheiro dentro - vamos... vou te levar em nosso lugar.

El Amor, No Se Explica - Cristina y Inês (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora