BBFY - 2 Nada será como antes. ↬ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛ

1.7 Por que escondeu isso?

Lili

- Lili! Nós precisamos conversar.

- Cole!? - Digo dando um passo a frente. - O que esse projeto de madame está fazendo com minha filha nos braços?

- Este projeto de madame é a avó da sua filha, mocinha. - Melanie debate comigo. - Avó essa, inclusive, que você nem se quer avisou que estava grávida.

- Por que, Lil? Por que você escondeu isso de minha mãe?

- Eu.. eu não, não sei.

- Como não sabe?

- Cole eu não pensei nela, eu.. não pensei, só isso.

- Você pensou, sim. Tenho certeza. - A mulher diz, sarcasticamente.

- Lili eu não consigo me conformar com isso.

- Sua mãe sempre me odiou, tenho certeza de que Anna é irrelevante pra ela.

- Ela tinha o direito de saber.

- Exatamente. O sangue dessa menina corre em minhas veias também. Somos família, Lili. - A mulher grita, e Anna começa a chorar.

- Para de gritar. Está assustando ela. - Digo indo até ela afim de retirar Anna de seus braços.

- Cale a boca. Você por si só se vê que é uma péssima mãe.

- Quem é você para falar que sou uma péssima mãe? Você mal me conhece. - Digo, e puxo Anna de seus braços.

- É, Cole. Acho que agora você pode ver o que eu falava sobre está mulher. Só não vê quem é burro.

- O que ela falava sobre mim, Cole? - Pergunto, incrédula.

- Lili.. troque a fralda de Anna, eu..

- Você é uma vagabunda, destruidora de lares. Antes de você a vida de meu filho jamais foi tão desgraçada assim. Agora, por causa de uma prostituta barata que é você ele precisa viver se escondendo.

Olho para Cole, com os olhos já marejados. Espero algo dele, uma reação, um basta. Mas nada acontece, ele apenas olha para baixo, e sua respiração está pesada.

- Vai embora daqui, Melanie. Você não sabe de porra nenhuma de nossas vidas, até porque você nunca ao menos se interessou por isso. Nem ao julgamento de Cole você veio, eu estava lá, eu fiquei ao lado dele em todos os momentos. E você? Que tipo de mãe abandona seu filho?

- Você é uma mal educada. E se depender de mim, você nunca terá o sobrenome de minha família, nunca.

Dito isso, ela caminha até a porta e a bate com força, saindo de nosso apartamento.

- Eu vou sair. - Cole diz pegando as chaves de sua BMW em cima do balcão da cozinha.

- Como assim vai sair? - Digo, balançando Anna que não para de chorar.

- É isso, Lili. Vou sair, qual o problema?

- Você não vai sair, vai ficar aqui e vamos resolver nosso problema.