A policial que roubou meu coração ✔️

ℂ𝕒𝕡𝕚𝕥𝕦𝕝𝕠 39

𝑻em momentos na vida, que você simplesmente sabe que não podem ficar mais perfeitos do que já estão. Bom, até que a mulher que você ama te faz cair no chão de tanto rir. É meus caros, o riso é inimigo do sexo.

Recapitulando... Eu deixei de ser um covarde. É, cara. Sim. Sim. Eu falei. Eu briguei. Quase gritei, mas falei. "To apaixonado por você, Taylor." Eu sei, você está feliz por mim, mas não exagera. Não muito. Só fique muito, muito, muito feliz, quando Taylor aceitar ser a minha namorada. O que não vai demorar muito. Eu acho.

Bom, depois das declarações e choro, nós nos deitamos na cama. Não íamos dormir, claro. Estávamos nos beijando, muito, até...

— Charles... Espera! – Falou Taylor, me afastando, e depois olhou para o pijama que estava vestindo. — Eu não acredito nisso!

— Não acredita...? Você está bem? Quer que eu durma no sofá? – Perguntei. Ela balançou a cabeça.

— Não acredito! Não acredito!

— O quê?

— Olha isso?! – Grasnou e apontou para o pijama de ursinho que estava vestindo.

— Acho que não entendi...

— Eu estou com um pijama de ursinho! – Lamentou ela. — Eu só trouxe isso. E ainda, estou com cheiro de chiclete. Porque eu não trouxe algo melhor pra vestir? Que inferno! – Disse para si mesma.

Eu a fitei. Não sabia o que dizer. Abri a boca duas vezes e fiquei sem fala.
— Taylor...

— Você deveria ter me avisado!

— Avisado?

O quê? Como assim?

— É. Isso mesmo. Se tivesse me avisado que estava apaixonado por mim, eu teria trazido uma roupa melhor. – Grunhiu ela, brava.

Não era hora. Não era mesmo a hora. Eu comecei a rir. Comecei a rir muito.

— Para de rir! – Pediu-me em fúria.

Comecei a sentir as lágrimas nos olhos.
— Não consigo... – Murmurei, enquanto ainda ria sem parar.

Eu ri. E depois ri de novo. Taylor me deu um tapa na perna e começou a rir junto comigo. O pior foi que eu acabei caindo da cama, enquanto ainda ria sem parar.

— Ai... minhas costas! – Exclamei.

— Você está bem? – Perguntou ela.

— Sim. E... Eu gosto desse seu pijama. – Taylor revirou os olhos.

— Quanta vezes já dormiu com alguém que estava vestindo pijamas assim?

— Bom... nenhuma. Normalmente...

— Normalmente elas estão com roupas de matar e lingeries da Victoria's Secret? – Não foi uma pergunta.

Na verdade, normalmente elas estão sem roupa nenhuma.

Me levantei do chão e toquei no rosto de Taylor.
— Sinceramente, eu não me lembro de nenhuma outra mulher quando estou com você. E, não quero lembrar. Não quero saber. O seu pijama é perfeito. Ele me lembra de um café da manhã que tentamos fazer bolo. Nós queimamos duas formas, até acertamos. Você me deixou comer a massa crua, e depois, me obrigou a lavar a louça. Eu sujei a cozinha inteira de sabão e a senhora Rodrigues quase chorou quando chegou em casa. – Rimos juntos.

— Eu me lembro disso. Me lembro mesmo... – Falou com um sorriso que eu amava. Um sorriso familiar que me deixava quente da cabeça aos pés. — É que... bom...