11- Louis

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-Você está indo bem, mas não esquece de girar o quadril. -Eu dava as instruções enquanto Harry socava o grande saco cheio de areia que tinhamos improvisado como saco de pancada. Ele estava suado demais, então tinha tirado a camisa a alguns minutos. A tinta negra de suas tatuagens no tronco destacavam a pele branca e bronzeada.

-Chega, vamos dar uma pausa. -Ele falou ofegante e se jogou na grama, dei risada de seu drama e fui até onde sua camisa estava para pegar a garrafa de água para e o entregar. -Valeu. Eu ainda preciso treinar sua irmã.

-Ela só vai aparecer após o almoço, temos um tempo. -Eu e Harry tinhamos combinado que seria melhor que ele treinasse Lottie, já que eu já estava o treinando e treinando Ashlay também. Me deitei na grama ao seu lado, ambos olhando para o céu, algumas nuvens cobriam o sol e faziam uma sombra gostosa sobre nós.

-Eu gostava muito de fazer isso... deitar na grama com ele e apenas jogar conversa fora. -Ele. Seria o ele o motivo de Harry guardar seus sentimentos a sete chaves? Arrisquei perguntar para descobrir.

-Quem é ele? Quer dizer, não precisamos conversar sobre isso se você não quiser.

-Matteo. Ele era alguém. Alguém realmente especial que acabou sendo tirado de mim a um tempo. Foi meu primeiro amor, e, até o momento, ultimo. -Ele fechou os olhos e apenas divagou, como se esquecesse que estava falando comigo e não com o vento.

-Que merda.

-É, que merda. -Ele riu, o famoso sorriso de covinha. Virei meu rosto para ele e comecei a encarar-lo enquanto ele ainda estava de olhos fechados. Harry era bonito. Lindo, na verdade. -E você? Já se apaixonou?

Ele mudou de assundo, abrindo os olhos e se virando totalmente para mim. Rosto no rosto, pude ver melhor seus olhos assim. Eles também eram lindos. Um tom de verde que eu nunca tinha visto, o tipo de olhos que você encarava e poderia se perder por dias em seu interior.

-Nunca me apaixonei. Apenas fiquei com algumas garotas durante a minha vida, mas nunca cheguei a me apaixonar. Não sei muitas coisas sobre o amor.

-O amor é estranho. Ele chega em você como uma ventania, joga toda sua sanidade para longe. -Dou risada da sua comparação. Ele também estava olhando no fundo dos meus olhos. -Mas, depois que a ventania vai em bora, você sabe que terá uma casa para voltar.

Eu não precisei dizer mais nada. Nós apenas viramos novamente e voltamos a encarar o céu, até que eu senti um leve toque nas costas da minha mão, olhei para baixo e as costas da mão de Harry estavam encostando na minha.

-Ei, pombinhos. Almoço. -Niall e selena apareceram. De mãos dadas.

-Quando eu perdi o crescimento do meu filho? -Harry zombou e Selena lhe mostrou o dedo do meio. -Roger vai ficar tão orgulhoso!

-Quem é Roger? -Eu pergunto confuso.

-O pato dele. Sim, ele tem um pato. Não faça perguntas. -Niall respondeu tomando a frente de mãos dadas com Selena, enquanto eu e Harry caminhavamos atrás.

-Por falar nisso. Preciso ligar para Pam e falar com Roger. -Harry disse, e ele parecia estar falando serio.

-Mas é um pato?

-Te falei para não fazer perguntas.

Fomos rindo até a parte da fabrica onde tinham sido postas as mesas para todos comerem. Tinham cerca de 400 pessoas, todas já sentadas, rindo, conversando alto e se misturando. A comida era um dos nossos problemas, muita gente, pouca comida. Por sorte, a familia de Kevin era uma familia de rebeldes, que tinham um mercado! Nós pegavamos o que podiamos, não tanto para não levantar suspeitas, mas o suficiente. Cada um ajudava como podia também. Logo avistamos a mesa onde Liam, Zayn e Cara estavam.

War Zone || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora