cap 25

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Amber on
Quando ele para o carro eu sou a primeira a sair, o Martin vai guardar o carro, e eu paro por alguns segundos, porque a dor estava horrível. Depois de um tempinho ouço Martin me gritando.

-Martin- Amber, espera...—diz correndo atrás de mim—deixa que eu te ajudo—eu assinto, ele me leva até o sofá.

-Amber- Obrigada—falo me deitando.

-Martin- Amber oque Aconteceu? por que você só apareceu hoje? Por que estava chorando?—se senta no chão, a minha frente.

-Amber- Um daqueles Russos que trabalhavam pro Gabriel voltou, e de algum modo, ele sabia que meu avô era muito importante pra mim, e...—não consigo aguentar e começo a chorar novamente.

Era muito ruim aquilo que eu estava sentindo, era medo, culpa, e tristeza ao mesmo tempo. Me sento e ele se senta ao meu lado me abraçando, eu nunca precisei tanto de um abraço quanto estava precisando naquele momento. Agradeço muito por ter Martin com meu melhor amigo.

-Martin- Vai ficar tudo bem, não se preocupa estou aqui—diz enquanto me abraça.

-Amber- Obrigada—falo tentando parar de chorar.

Oque parecia impossível, aquelas malditas lágrimas não paravam de escorrer pelo meu rosto.

-Amber- Por que eu não posso viver como uma adolescente normal?—falo me afastando dele—será que não ter Filhos, e ter sido torturada já não é castigo o suficiente?.

-Martin- Porque você não é normal—fico sem reação.

-Amber- Ah nossa! Muito obrigada Martin, era tudo que eu precisava ouvir agora—falo ironicamente.

-Martin- Você não entendeu Amber, pensa bem, você é a garota mais forte e inteligente que já conheci em toda minha vida. Por um acaso você já viu uma adolescente normal, usar um arco e flecha? Ou lutar contra várias pessoas de uma vez? Ser torturada, pra salvar alguém que ama? Ou então arriscar a própria vida por alguém, que realmente se importa?—balanço a cabeça negativamente—Então! Já não são provas o suficiente, pra entender o quão incrivel você é?—sorrio.

-Amber- Cara...eu já disse que te amo?—ele ri e volto a abraça-lo—agora...eu só quero esquecer isso, e pensar positivo de que meu avô está bem—respiro fundo.

-Martin- Ele está sim, você vai ver!—diz sorrindo.

Não sei quando isso Aconteceu, nem como, mas eu acabei dormindo no sofá, muito rápido.

Rasmus on
Não sei o porque, mas eu não consegui falar com a Amber, pedir desculpas, ou dizer alguma palavra que a confortasse. Por mais que eu me preocupe com ela, a todo momento que penso em pedir desculpas, me lembro do que a Camila postou, e acabo não acreditando na Amber. Sei que devem estar pensando que sou um idiota, mas isso não sai da minha cabeça.

-Martin- Oi Rasmus—diz entrando.

-Rasmus- Oi...como a Amber está?—pergunto, esperando uma resposta boa.

-Martin- Péssima, eu nunca a vi daquele jeito, nunca vi ela chorar tanto, e olha que ela já passou por muita coisa. Não sei oque houve, mas ela não estava sendo a Amber, ele estava muito triste e...—o interrompo.

-Rasmus- Tudo bem, tudo bem, já entendi, ela está péssima—não queria ouvir mais aquilo, estava apertando meu coração, ele apenas da de ombros e sobe.

Eu estava muito triste em saber que ela está mal, porém meu orgulho não deixa eu pedir desculpas, ou confotá-la. Estou me sentindo um idiota, mas não consigo fazer nada. 

the rain-minha versãoOnde histórias criam vida. Descubra agora