the rain-minha versão

cap 14

Amber on
O Martin se aproxima lentamente com o carro, os guardas ficam me olhando de cima para baixo.

-Amber- que foi? nunca viram uma garota antes?—eles se olham.

-****- não é isso, você é a garota que impediu que o vírus chegasse até aqui, não foi?—eu assinto—é que achamos que você fosse mais velha.

-Amber- mas, eu não sou tão nova, tenho 17 anos—eles se olham.

-****- Ok, podem entrar—eles falam rindo, sorrio em resposta.

Todos descem do carro, pegam suas malas, eu pego minha mochila e meu arco e entramos,nessa tal "barraca do destino", dei esse nome porque é ela quem indica, se você pode ou não entrar na cidade, bom no caso o Rasmus mas, isso não vai acontecer.

-Dr.Clarck- Então quer dizer, que vocês estavam na cidade da chuva?—eu assinto—A cidade que espalhou o vírus?.

-Amber- é legal né? agora vai logo com isso—me refiro a ele furar,meu dedo e tirar uma amostra de sangue, pra determinar se estou com o vírus ou não, a máquina apita.

-Dr.Clarck- Então senhorita...—diz ele pegando a fita com a amostra de sangue.

-Amber- Amber, meu nome é Amber—falo olhando pra máquina.

-Dr.Clarck- Senhorita Amber, pelo jeito você não tem o vírus e pode entrar—me levanto da cadeira.

-Amber- Eu já sabia, não vou entrar agora, vou esperar meus amigos—sorrio, e ele não diz nada apenas assente.

Chegou a vez da Simone depois, Martin, Sarah, Fee, Lee, Jan, Patrick, Lucas, Alan e finalmente,
Rasmus, confesso que estava nervosa mas, vai dar certo.

-Dr.Clarck- Rasmus?você não pode ficar aqui—Diz ele se afastando lentamente, ele aperta um botão e rapidamente guardas aparecem pra pegar o Rasmus, aquilo me irritou imensamente.

-Amber- vocês sabem que se tocar nele, vocês morrem né?—Quando digo isso eles se afastam aos poucos—ou vocês morrem por ele, ou por mim, porque se encostarem um dedo nele, eu mato vocês—concluo, eles apontam a arma pra ele

-Dr.Clarck- Melhor não tentar nada Amber— Eu olho pro Rasmus, que engoliu a seco, ele estava nervoso, e eu estava irritada.

-Amber- Eu estou falando sério, se vocês atirarem, ou fizerem qualquer outra coisa com ele, eu juro que mato vocês, ou pior posso os expulsar da cidade—O clarck me olha, e faz sinal para que abaixassem a arma—Do mesmo jeito em que eu empedi que o vírus chegasse até aqui, eu posso trazê-lo pra cá.

-Dr.Clarck- Espera, foi você...—o interrompo.

-Amber- Quem você achou que fosse? agora, da pra liberar ele? quero dizer agora—ele estava em choque, apenas assentiu e engoliu seco—vem Rasmus—pego em sua mão—idiota.

Quando digo isso apenas puxo Rasmus pra fora, e os outros nos seguem, a mão dele estava soada, ok ele realmente estava nervoso. Quando saímos da barraca, tinha uma estrada enorme, solto sua mão, quando olho pra Sarah ela estava prestes a ter um surto, ela estava me matando mentalmente.

-Jan- Aquilo foi de mais!—ele fala sorrindo.

-Amber- Não é pra tanto mas,precisamos ir, o Fred vai vir buscar a gente—falo com a mão na minha perna que havia começado a doer novamente.

-Martin- Quem é Fred?—me sento no chão.

-Amber- Motorista, do meu avô—o Rasmus se senta ao meu lado.

-Patrick- Espera, seu avô tem motorista?—olho pra minha perna e depois pra ele.

-Amber- Bom, tecnicamente meu avô é um cientista, bem famoso, então...—ele me interrompe.

-Patrick- Então quer dizer, que você, Amber—começo a rir—É rica?

-Amber- Conte-me você, oque você acha?—todos me olham como se estivessem descobrindo um novo país, menos Rasmus e Martin, eles já sabiam.

-Fee- Ok, isso foi chocante, eu não...sei lá é que você é muito...—ela para pra pensar.

-Martin- Humilde?—ela assente, começo a rir.

-Amber- Por que acham isso?—O Patrick me olha.

-Patrick-Bom, porque as pessoas digamos assim, ricas que eu conheci, me trataram feito lixo, e me julgaram só por eu não ter "uma classe social"igual a deles, e você não, você nos ajudou mesmo sem saber quem somos, e não nos julgou em momento algum, normalmente as pessoas ricas são...digamos assim, metidas idiotas e hipócritas—respriro.

-Amber- Eu nunca fui esse tipo de pessoa mas, mesmo assim sofri consequências—todos me olham, meio confusos—enfim,
deixa isso pra lá—me levanto.—
aleluia—falo ao ver o carro de Fred, ou melhor meu avô.

Rasmus on
O Fred chega e ela automaticamente sorri, ela não parecia nem um pouco bem, sei lá estava meio estranha, meio
não amber, nao sei explicar, ela está muito na dela, não está mais falando muito, tem algo de errado, ele desce do carro, também sorrindo.

-Fred- Bem vinda de volta,senhorita Amber—ela cruza os braços.

-Amber- Senhorita?Fred somos amigos, já falamos sobre isso—ele ri.

-Fred- desculpa, menina bloom espera, oque houve com sua perna?.—ela fica séria.

-Amber- Resumidamente—ela suspira—fui rapitada, me trancaram em um quarto, levei uma facada, fui torturada, levei um tiro, quase morri duas vezes, e a pessoa que fez isso está morta—ela pega fôlego—respondeu sua pergunta?—ele começa a rir—oque foi?

-Fred- Sua mãe vai te matar—ela ri.

-Amber- É eu sei—a Fee estranha a situação, bom e eu também.

-Fee- Ele acabou de falar que sua mãe vai te matar, e você está rindo, sério?—ela se levanta.

-Amber- Fee convenhamos, é melhor rir, doque chorar—ela assente e ri.

-Fred- Não vai me apresentar seus, novos amigos?—ela pergunta sorrindo.

-Amber- ah sim ,foi mal, esses são, Patrick, Martin, Simone, Sarah, Lucas, Alan, Jan, fee, lee e Rasmus—ele para de sorrir.

-Fred- Calma aí, Rasmus?—ela assente-—Tipo, O Rasmus, o garoto imune ao vírus?

-Amber- Autografos depois Fred e bom, não encosta nele, não tirei o vírus dele ainda—ele se afasta.

-Fred- Você é doida Amber—eu ri da situação, mas de nervoso.

-Amber- Fred, eu não estou, eu sou—ela ri—agora para com isso e vamos logo, quero minha cama, quero um banho, e comida aé, e não ser morta hoje—todos riem.

Depois disso entramos no carro, e lá estava ela novamente em silêncio, estavam todos conversando, ela que era a que mais conversava, não está falando absolutamente nada, ok essa realmente não é a Amber, estou começando a ficar preocupado de verdade, ela não está nem tentando sorrir.

Será que amber está bem?