cap 38

244 17 4
                                    

Rasmus on
Como eu havia dito, passei a noite aqui no hospital, meu coração está partido em ve-la nesse estado. O doutor falou que ela pode melhorar ao ouvir uma voz familiar ou alguma música que ela goste, resolvi conversar com ela.

-Rasmus- Oi meu amor é o Rasmus, ou melhor, loirinho...seu namorado, eu realmente espero que você esteja me ouvindo, e que você melhore logo. Só quero que saiba, que não vou sair do seu lado, não importa o que aconteça, e quero dizer que te amo. Por favor se estiver me ouvindo e puder, faz alguma coisa, sei lá, movimenta seu dedo mindinho—olho para a sua mão, mas nada acontece.

Estou me sentindo culpado por deixá-la ir sozinha, o fato de eu quase perde-la me deixa assustado, por pouco ela não  se foi. Vou fazer de tudo para que ela melhore o quanto antes.

Acabo adormecendo, já que foi um dia longo, não sai de perto dela é claro.

*                            *                        *
-Simone- Rasmus, Rasmus—ouço a voz dela me chamar. Abro os olhos aos poucos—acorda, já amanheceu.

-Rasmus- A Amber deu algum sinal...—Ela olha para a Amber. Suspiro.

-Simone- Infelizmente não. Ela vai ficar boa rápido, você vai ver—ela sorri meio fraco.

-Rasmus- Cadê a Dayse?—Ela se senta ao meu lado.

-Simone- Está lá fora, conversando com o médico—Assinto. Depois disso o silêncio tomou conta do quarto, até que Dayse entra, ela não estava com uma cara nada boa.

Ela vai até Amber sem olhar para nós, se senta ao lado dela e começa a chorar. Vou até ela e a abraço.

-Rasmus- O que houve?—Ela respira fundo e limpa suas lágrimas.

-Dayse- Existe uma grande chance de ela ter perdido a memória—me sento ao seu lado. Minhas mãos ficaram frias e meu coração desparado.

-Simone- Mas não é certeza, certo?—Ela assente—menos mal.

Continuo preocupado, ela falou uma grande chance, ou seja, tem uma probabilidade de uns 98% de isso acontecer, eu realmente espero que não aconteça, ela é muito importante para mim poxa.

*                    *                *

Martin on
Já se passaram alguns dias e a Amber só estava piorando, os médicos estão fazendo o que podem, mas não está adiantando, as conversas, as músicas, as histórias, não estão adiantando pra que ela melhore. Preciso pensar em algo.

-Rasmus- Já fizemos de tudo, os médicos estão fazendo de tudo. Não posso perde-la—me levanto tentando pensar em algo.

-Martin- E se for o ambiente?—todos pareciam confusos—pensem comigo, ela odeia hospitais, tem pavor só de ouvir o nome...—sou interrompido.

-Sarah- Sim! Quem sabe se ela for pra casa, que é um local familiar, a ajude a melhorar—Ela sorri.

-Dayse- Vou ver o que posso fazer—Ela sorri e logo em seguida sai.

Ficamos todos ansiosos, eu e Patrick estávamos andando pra lá e pra cá, como dois malucos, parecia que jan e Lee estavam no mundo da lua, é Rasmus estava inquieto.

-Dayse- Ele falou que pode ajudar—nós sorrimos.

Depois de uma hora a Amber foi transferia pra casa, para o quarto dela na verdade. Espero realmente que funcione.

*                     *                         *

Amber on
Não sei que sonho estranho é esse que estou tendo, ouço várias vozes familiares, e o estranho não é nem isso,  o mais estranho é que não consigo responde-las, estou ouvindo novamente, mas está distante, bem distante. Abro meus olhos e parecia estar tudo embaçado, mais foi só por alguns segundos, olho para o lado e tinha uma bolsa de soro, não entendi o porquê, olho para meu braço que está com agulha, só tenho uma pergunta, por que diabos eu estou tomando soro?.

the rain-minha versãoOnde histórias criam vida. Descubra agora