cap 24

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Amber on
Eu realmente não sei oque Aconteceu, só sei que senti uma dor imensa na cabeça, depois não vejo mais nada. Quando acordo estava um lugar escuro, quer dizer eu estava com um pano na cabeça por isso estava escuro, depois de um tempinho ouço passos vindo em minha direção, o pano é tirado da minha cabeça, não consigo ver direito minha visão está embaçada.

-Russo- Oi Amber, saudade de mim?—não consigo responder.

Só sei que ouço seu riso, dando voltas na minha cabeça, quando minha visão volta ao normal, automáticamente começo a chorar, vejo meu avô na minha frente, ele estava totalmente machucado, e desacordado. Minhas mão e meus pés estavam amarrados com cordas, não estava firme eu conseguia me soltar, só preciso esperar eu ficar mais forte, estou meio fraca.

-Amber- Oque você fez com meu avô?—pergunto chorando.
(Obs:eles estão falando em russo)

-Russo- Vou fazer com ele, a mesma coisa que fez com o nosso chefe, mas você vai assistir—fala rindo e se aproximando do meu avô.

-Amber- NÃO POR FAVOR, DEIXA ELE EM PAZ...—ele da um soco em meu avô.

só sentia mais lágrimas escorrendo, só sabia gritar, não tinha forças pra sair, eu não conseguia. Ele da outro soco.

-Amber- NÃO PARA, PARA POR FAVOR, POR FAVOR, PARA EU FAÇO QUALQUER COISA, SÓ PARA— ele para e vem em minha direção.

A única coisa que conseguia pensar naquele momento era, que não importava se eu não sobrevivesse, eu só queria que meu avô saísse de lá, salvo.

-Russo- Você disse qualquer coisa?—fala sorrindo, ele estava com uma faca, eu assinto— tá legal—diz com um sorriso diabólico.

Ele vai cortando minha perna bem de vagar, aquilo doeu, eu gritei e chorei muito, mas não me importava. Enquanto aquilo acontecia eu olhava pro meu avô desacordado, aquilo me fez sentir que eu poderia aguentar. Eu finalmente consigo me soltar da cadeira, consigo pegar a faca da mão dele e jogar pra longe, ele me agarra, mas consigo me soltar jogo a cadeira em sua cabeça, ele vai no chão desacordado.

Me sento no chão e grito de dor, estava horrivel uma dor, muito, muito ruim, esse desgraçado colocou sal na faca antes de me cortar, e como queima. Olho pro meu avô e me levanto, amarro meu casaco na minha perna, e mesmo não conseguindo andar vou em direção ao meu avô, arrastando a perna, o arrasto até o carro do russo.

Meu avô era muito pesado não conseguiria levanta-lo até o carro, ligo o carro e vamos em direção a minha casa. Minhas coisas estavam no carro, então ele realmente pretendia me matar, e matar o meu avô, aquilo me fez chorar muito mais, antes de sair o amarrei na cadeira e chamei a polícia, eu não consigo parar de chorar.
(Pensamentos da Amber)
Eu só tenho 17 anos, porque eu tenho que passar por isso, por tudo isso?, Porque meu avô? Ele não tem culpa de nada.
(Fim dos pensamentos)
Eu só sabia pensar nisso e chorar.

Rasmus on
Eu não sei oque deu em mim, eu deveria ter acreditado nela, mas não consigo, a foto é real, eles estavam muito próximos, duvido até que não tenha rolado beijo entre eles, depois disso não consegui mandar mensagem pra ela, nem dormir, eu fiquei a noite inteira pensando nisso. Me levanto e desço, ouço Dayse conversando com Simone.

-Simone- Mas ela não deu notícias? Ou ligou? Só deixou esse bilhete?—vou em direção a elas.

-Rasmus- Oi gente, oque esta acontecendo?—me senti ao lado dela.

-Dayse- A Amber sumiu, e não deu notícias até agora, ela não atende o telefone, eu liguei pra casa da Lana, e ela não estava lá como disse que estaria, ela nunca foi de fazer isso—fala preocupada—você pode tentar ligar pra ela por favor?—eu assinto e subo.

Pego meu celular e tento ligar pra ela, no mesmo momento que tentava, me sentia cada vez mais culpado, não sei explicar.

-Rasmus- Atende Amber, atende—sussurro pra mim mesmo, andando pra lá e pra cá.

Me sento e tento ligar, uma, duas e na quinta vez eu desisto. A única coisa que vinha na minha mente era, tomara que ela não tenha feito nenhuma besteira.

Amber on
Vejo milhares de ligações da minha mãe, e recuso todas do Rasmus, oque eu iria dizer?"Oi Rasmus não se preocupa, eu só estou quase morrendo de tanta dor, e meu avô está desacordado no banco de trás, mas está tudo bem", eu não sei oque fazer, só sabia chorar e me culpar por tudo isso, depois de meia hora, chego no hospital.

-Amber- Ajuda meu avô, por favor—falo chorando, ela me olha e manda alguns médicos o pegar.

Ela me leva em um quarto, pra olhar a minha perna, eu falei que não era importante eu só queria que ajudassem meu avô, ela faz um curativo na minha perna, está doendo muito, mas eu não vou sair do lado do meu avô, não mesmo.

-Cloe- Oque aconteceu com vocês?—pergunta preocupada comigo.

-Amber- Nada de importante, desculpa mas, não acho que devo te falar—falo apertando uma bolinha que estava no carro.

Talvez apertar aquela bolinha, o mais forte que posso, diminua minha dor.

-Amber- Eu posso ficar com meu avô, por favor?—ela assente e me leva até o quarto em que ele estava.

-Cloe- Eu liguei pra sua mãe, ela vai vir—a olho e assinto.

Mas eu estava com muita raiva, porque ligar pra minha mãe, não acredito. Depois de algum tempo ela chega.

-Dayse- Amber, meu Deus oque houve com vocês?—pergunta chorando, não respondo apenas a olho e volto a me deitar ao lado do meu avô—Por que mentiu filha?.

-Amber- Pra não colocar vocês em risco—Rasmus estava atrás dela, me olhando sem expressão alguma.

-Dayse- Não colocar a gente em risco? Mas e você? Como fica?—balanço a cabeça negativamente.

-Amber- Não importa, não agora,  eu só quero ficar aqui, com meu avô—ela me olha e limpa suas lágrimas.

-Dayse- Não, eu fico aqui com ele, você vai pra casa com Rasmus e Martin, precisa descansar—respiro fundo e vou mancado até a porta.

passo pelo Rasmus sem ao menos olha-lo, vou até o carro e Martin estava lá.

-Martin- Oque houve com você?—pergunta preocupado, não consigo conter minhas lágrimas, o abraço e começo a chorar.

Ele retribui o abraço, mas não estava entendendo nada, logo em seguida escuto a porta de trás de fechar, sei que era Rasmus, mas não olhei pra trás. Me solto do Martin e ele da partida no carro, e vamos a caminho de casa, o silêncio pesava dentro do carro, não conseguia dizer nenhuma palavra, os olhares deles queimavam sobre mim, mas não importa, só conseguia pensar no meu avô, e em como essas coisas só Acontecem comigo.

Eu só tenho 17 anos poxa, porque eu, será que é Pedir muito viver como uma adolescente normal?.

Acho que estou vendo muitos filmes, mas é isso, oque será que vai acontecer? Oque vocês acham? Espero que tenham gostado beijos.

Com amor Lah ♥️

the rain-minha versãoOnde histórias criam vida. Descubra agora