O Destino - Em revisão

Superar a dor, não o amor...

Ao chegar na escola nova, Minki achou seu quarto e descobriu que tinha um colega chamado Henry, esse rapaz o ajudaria a falar a língua local. Era um nerd bonito e um pouco preguiçoso, que fez amizade com ele logo de primeira.

Já Minhyun não se deu bem com o novo lugar onde estudaria. As pessoas eram metidas, raramente alguém conseguia bolsa lá e isso tornava ele um centro de atenções desnecessário.

Sem seus amigos as coisas pareciam muito chatas, ele fez amizade com um garoto que tornou-se seu colega de quarto, isso era bom. O garoto chamava-se Park Taeyang, vivia dizendo que o Hwang era um gótico das trevas, pois sempre estava sério. Min apenas ria daquilo, ele apenas estava se acostumando com tudo, logo seria a pessoa mais falante que Tae haverá de conhecer.

Jamais superou Minki, mas tentava esquecer a dor, as vezes a noite via fotos do garoto e chorava em silêncio, como o queria ao seu lado naquele momento. Nunca vai esquecer-se do dia que um de seus colegas o humilhou, chorou por horas abraçando o celular, obviamente, tinha quebrado a cara do garoto antes disso.

Lembrou que Ren sempre dormia abraçado em seu cobertor, então passou a fazer isto também, mesmo que soubesse que jamais o rapaz estaria abraçando um cobertor no momento que o Hwang estivesse deitado, pois o seu pequeno Choi estava agora do outro lado do planeta, onde o horário é totalmente diferente.

Mal sabia ele o quanto estava errado, muitas vezes o loiro corria para seu quarto e abraçava o cobertor, chorando. Também sofria bullying naquela escola, mas agora por outros motivos, xenofobia. Por ser o chamado "olho puxado" e não saber falar muito bem a língua local, sofria muito.

Mesmo que de forma dolorosa, o destino fazia o casal se "abraçar", esquecer um do outro? Isso nunca aconteceria, o amor que existe entre Choi Minki e Hwang Minhyun não é algo que qualquer ser humano pode impedir. Nem um oceano todo os impediria de pensar um no outro.

O amor é incompreensível a um ponto inimaginável, mas existe realmente e é importante para todo ser humano. Todos precisam receber um pouco de amor, seja lá qual for, mas deve receber.

Seis meses se passaram, era fim de ano e Minki queria regressar para casa, tentava comprar passagens aéreas pelo computador, mas sempre dava algum erro no sistema. Tentou ir ao aeroporto como última opção, mas as passagens estavam esgotadas.

Chorou muito, pois estava com saudade de casa, queria o abraço quentinho de sua mãe. Ligou para ela e disse que não poderia ir, explicou que as coisas haviam dado erradas. Adivinhem por que? Hyeon estava hackeando e manipulando tudo o que Ren via nas redes sociais, conseguiu entrar até em seu computador e o fez ficar sem conseguir entrar nos sites, até que as passagens acabassem.

-Onde você vai ficar? A escola fecha para fim de ano. - Perguntou Henry, preocupado.

-Meu pai disse que vai pagar um hotel para mim, está tudo bem. - Sorriu triste.

-Se quiser passar o Natal lá em casa. - Convidou-o.

-Muito obrigado, mas vou passar sozinho, aish, queria minha mãe. - Riu.

-Você é fofo, é um bebê.

-Não sou não. - Ambos riram, Henry arrumou-se e foi para sua casa.

O loiro chorou mais um pouco e foi para o hotel que seu pai havia pago, ficou no quarto grande e confortável. Por dias não saiu de lá, queria tanto sua casa e sua família, ouviu dizer que Jimin estava namorando e sem acreditar ficava pensando como seria o namorado da irmã.

Não sabia por que suas mensagens as vezes não chegavam para a jovem, ou para as outras pessoas que conversava. Seu pai tinha tornado-se um pouco melhor, talvez por uma vez na vida, o jovem tê-lo obedecido e vindo para fora.