Julgamento

25 8 15
                                    

Minki foi levado a julgamento, depois de ficar mais ou menos duas semanas na prisão, sem amor, sem carinho, sem Minhyun. Parecia tortura ficar sem seu amado, sem as pessoas queridas, mas sabia que teria que arcar com as consequências de seu ato.

Agora mantinha-se sentado, um pouco encolhido, enquanto o juiz chamava a primeira testemunha, uma mulher, vizinha de Hyeon.

-Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada além da verdade? - Perguntaram-lhe.

-Juro. - Respondeu a mulher.

-Pode sentar-se. - Disse o advogado de acusação. - É verdade que viu Choi Minki próximo a casa de Hyeon, na noite em que o mesmo foi assassinado?

-Sim, ele andava inquieto pelo local, parecia estar apenas observando, mas ele não foi o único que vi, também avistei Soomin, ela estava escondida atrás das árvores.

Ren olhou assustado para sua mãe, que permaneceu calada, a mesma parecia triste, machucada, não queria que seu filho fosse preso.

-Hm, prossiga.

-Ela viu quando o garoto bateu em Hyeon e o arrastou para longe dali, então foi embora, foi tudo o que vi.

-Podem chamar a senhorita Soomin.

Soomin foi levada ao local de testemunhar, o advogado de acusação sorriu ladino.

-Jura dizer a verdade, somente a verdade, nada além da verdade? - Perguntaram-lhe.

-Juro. - Respondeu.

-Pode dizer-nos o que fazia próxima a casa de Hyeon na noite do crime? - Perguntou o advogado.

-Depois que levei minha filha ao hospital, resolvi ir até ele, contar-lhe que seu neto nasceria e dar-lhe uns socos pelo que fez com meu menino. - Respondeu.

-Então você viu Minki o desmaiando?

-Não, na verdade eu não estava prestando atenção na rua. - Mentiu.

-Por que mentiu em seu depoimento?

-Se eu dissesse que estive atrás dele, me marcariam como principal suspeita. - Suspirou.

-Como posso saber que não está mentindo?

-Se eu fosse mentir, estaria mentindo para ajudar meu filho a não ser preso, qualquer mãe daria a vida por seu filho. Realmente não sei por que irão prendê-lo, o garoto apenas fez algo que vocês deveriam ter feito. Matou um chefe da máfia, enquanto vocês estavam comendo rosquinhas.

-Não pedimos sua opinião, responda apenas o que lhe foi perguntado.

-A verdade dói não é? - Riu.

Depois dela, muitas outras pessoas testemunharam, contra e a favor. Ren ficava cada vez mais nervoso, mesmo que soubesse que a prisão o esperava, tinha medo de quanto tempo ficaria preso.

Havia ouvido dizer que os outros mafiosos estavam felizes por livrarem-se de um concorrente, significa que não tentariam matá-lo, ao menos algo bom, em meio a todo este caos.

-Enquanto o júri decide, faremos uma pausa. - Disse o Juiz, e Minki foi levado para outra sala. Antes, pode ver de relance Minhyun, ele ficava tão lindo de terno.

Uma angústia tomava conta do menor, o fazendo querer chorar, não sabia quanto tempo Min o esperaria, e se o mesmo ficasse apaixonado por outra pessoa? Não queria prendê-lo a si.

Respirou fundo e pensou muito, entre lágrimas e soluços, enquanto era observado por dois guardas, que estranhavam a emoção do rapaz.

Quando o julgamento voltou, Ren estava com o rosto vermelho de tanto chorar, mas continha-se ali, em frente ao juiz.

O Destino - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora