Vou brincar de ditadura militar

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Notas da autora

Esse capítulo contém cenas fortes, pessoas sensíveis devem tomar cuidado.

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Hyeon acordou, estava amarrado, sentado em uma cadeira, o local era escuro, parecia não haver ninguém ali, sentia uma forte dor na cabeça, onde levou a pancada.

-Onde estou? Que droga! - Resmungou.

-Parece que você acordou. - Disse a voz, de uma pessoa misteriosa.

-Quem está ai?! Apareça, covarde!

-Covarde? Eu? - A pessoa riu. - O único covarde aqui, é você.

Uma forte luz bateu contra o rosto do velho, fazendo sua visão ficar ofuscada e o mesmo viu apenas o contorno do corpo da pessoa que estava com ele.

-O que você quer?

-De você? Eu quero apenas seu sofrimento. - Riu.

-O que? - Perguntou assustado.

-Vai pagar por tudo o que fez, você Hyeon, você vai pagar. - A pessoa aproximou-se e ele pode ver seu rosto.

-Você?!

-Eu. - Sorriu sádico.

-O que acha que pode fazer comigo? Você não tem capacidade para nada. - Riu debochado.

-Nunca subestime as pessoas, vamos começar. - Pegou uma tesoura. - Você, sempre tão vaidoso, esse seu cabelo está lindo, que tal melhorarmos um pouco?

-Não toque no meu cabelo!

-Por que? Seu filho cortou o cabelo quando você fez Minhyun separar-se dele, nada mais justo. Mas acho que uma tesoura não vai adiantar, tem que ser algo melhor. - Pegou uma maquina de cortar cabelo.

-Fique longe! - Gritou.

-Nem que implore de joelhos. - A pessoa colocou a máquina no último e começou a passar pelo cabelo do homem, cortando bem. A cada tufo de cabelo que caía no chão, o sorriso sádico aumentava mais e Hyeon pedia para que parasse.

Quando já havia raspado toda a cabeça do velho, o indivíduo parou e riu, olhando debochado para o homem. Passou a língua pelos lábios.

-Já pagou por um dos teus pecados. Vamos para o próximo. - Pegou um pedaço de madeira.

-Quando eu sair daqui, quando me acharem, você será uma pessoa morta! - Gritou.

-Quem disse que você vai sair daqui? - Deu-lhe uma pancada na cabeça com a madeira e começou a espancá-lo. - Isso é bom não é?

-Por favor pare! - Pediu já bem machucado.

-Por favor pare, pare! Eu amo o Minki, por favor pare, eu tenho família! Por favor...por favor. - Riu. - Quantos por favor já ouviu Hyeon? E quantos atendeu? Nenhum! Receba o que plantou!

Meia hora, foi o tempo em que Hyeon foi espancado, até ficar inconsciente, o sangue já era presente no local, nas paredes e roupas da pessoa que ria e observava o velho desmaiado.

O Destino - Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora