Capítulo 03

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Eric ainda estava em alto mar, voltando para casa. Mesmo amando o mar, o jovem tinha que admitir que sentia bastante saudades do lar e de seu amigo que ficou no comando do reino enquanto ele viajava. O príncipe então levantou-se da cama, se vestiu e saiu de sua cabine.

ㅡ O dia está ótimo para navegar. ㅡ comentou Eric se aproximando de alguns marujos.

ㅡ As coisas devem estar boas em Atlantis. O Rei Triton deve estar com bom humor. ㅡ falou o Niells, um dos marinheiros.

ㅡ Atlantis? Rei Triton? ㅡ perguntou Eric bastante curioso. Quando criança, o príncipe além amar ouvir histórias de amor, amava ouvir antigas lendas sobre o mar. E quanto mais ouvia aquelas histórias fantásticas, mais era alimentado seu fascínio pelo Oceano.

ㅡ Esta é uma história bastante antiga. Todo velho marinheiro já ouviu falar...

Há muito tempo atrás, existia uma ilha onde nessa mesma havia sido construída uma pequena cidade , Atlantis. As pessoas que lá moravam, viviam da pesca e cultuavam Poseidon, o deus dos mares. Com o tempo, a ilha foi deixando de ser um lugar sossegado. Sempre chegavam cada vez mais pessoas estranhas lá e trazendo péssimos costumes consigo. Isso foi decepcionando aos poucos Poseidon, até o dia em que tudo desandou. Os intrusos não respeitavam as pessoas e sua religião, e chegavam a insultar o deus dos mares.

Poseidon furioso, tomou a decisão de castigá-los. Seu castigo seria afundar aquela cidade nas profundezas do Oceano. Triton, filho de Poseidon com Anfitrite, a ninfa dos mares, intercedeu pelas pessoas inocentes que não tinham nada com aquilo e que morreriam afogadas sem terem culpa de absolutamente nada. Seu pai que estava tomado pelo ódio, não tinha pensado nos inocentes que pagariam com a vida, pelos atos cometidos por outras pessoas. O deus dos mares então fez um acordo com o filho, ele iria levar adiante a ideia de afundar a cidade, para que não acontecesse outra vez porém, padeceriam somente os culpados e os inocentes continuariam a viver, só que debaixo d'água.

Poseidon então afundou a cidade, punindo aqueles que pertubaram o sossego dos habitantes da ilha e ousaram insultá-lo.
Logo após, ele transformou todos os inocentes, em fantásticas criaturas metade-humana e metade-peixe, sereias e tritões. Os seres agradeceram à Poseidon por sua clemência e a Triton que impediu a morte deles. Poseidon vendo que seu filho era querido por aquele povo e lembrando que ele foi o verdadeiro salvador daquele povo, decidiu nomea-lo, Rei de Atlantis.

Dizem que o povo de lá sabe muito sobre o nosso mundo, e que alguns até saem do mar e anda entre nós humanos.

Nossa, que história. Acha mesmo que esse reino possa existir? ㅡ Eric estava admirado com aquilo tudo e curioso para saber mais.

ㅡ Eric, não dê atenção à estas bobagens. É só mais uma história de pescador. ㅡ disse Grimsby cético.

ㅡ Não é bobagem, é verdade. O Rei e o seu povo vivem nas profundezas do mar. ㅡ Niells dizia com toda a certeza do mundo.

Aquela história atiçou a curiosidade de Eric que ficou imaginando como seriam aquelas criaturas.

ㅡㅡㅡ♡ㅡㅡㅡ

Todos no Castelo estavam organizando os preparativos para a festividade em homenagem ao Rei. Sebastian estava eufórico para a apresentação que criou em homenagem ao Rei com a participação de seus filhos. Respirava aliviado pois tudo estava indo como o planejado. Cedric e a orquestra estavam ensaiando para o concerto, Allana e Amara estavam empolgadas para a apresentação. Respirou aliviado também por ter conseguido convencer Brianna, Zion e Tyrion a participarem da homenagem ao pai e principalmente por ver que o príncipe Ariel estava focado nessa apresentação e não pensando em bobagens ou planejando uma de suas travessuras.

Finalmente o príncipe está criando juízo Pensou ele.

Enquanto isso...

Os tritões já estavam há um bom tempo nadando, o "Jardim do naufrágio" ㅡ como Leon passou a chamar o lugar ㅡ era bem distante de Atlantis. Ariel riu do apelido que o amigo deu ao lugar e também chamaria o local assim.

ㅡ Ariel, isso não vai terminar bem. Já estamos a um bom tempo nadando e nada de chegarmos lá. Se continuar assim vamos chegar atrasados e seu pai v...

ㅡ Chegamos ㅡ exclamou Ariel interrompendo a tagarelice do amigo. O príncipe olhou para o amigo ㅡ está pronto? ㅡ perguntou com aquele sorriso que sempre estampava seu rosto quando iniciava mais uma de suas aventuras malucas.

Leon assentiu temeroso, pois da mesma forma que poderiam encontrar objetos curiosos, poderiam também achar algo que poderia não ser tão divertido quanto.

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Mais uma exploração maluca! Vocês são mais como Ariel, que adora uma aventura ou Leon, que prefere evitar a fadiga?

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