Oi gente, então, faz algum tempo e eu fiquei afastada pq sabem como é a internet, né? Eu acabei lendo uns comentários ruins sobre fanfics e autoras no twitter que me motivaram um pouco sabem? Sei lá, não era nem comigo, mas fiquei meio pra baixo com tudo isso.
Acho que escrever tem que ser divertido, não uma obrigação e aí parei para refleti, mas o importante é que agora eu tô aqui, né? Então bora que bora!
O capítulo tá meio grandinho, então desculpa quem não curte, mas eu não pude evitar.
#Boa leitura!
***é engraçado ver a mídia do capítulo, pq esse edit do tae é antigo e a foto original é justamente o bogum kkkkk mas espero que não se importem pq essa fanfic é mesmo antiga***
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• Ômega •
🍐
As luzes de LED colorido apagavam e acendiam lentamente, o céu negro e a escuridão do meu quarto faziam minha janela parecer um portal mágico para outra dimensão. Quase sorri, só não fiz por estar morto de sono e ter tido meu sonho interrompido, eu estava prestes a beijar Harry Crowford* quando fui arrancado da minha imaginação por um barulho no meu vidro.
[ *Harry Crowford é um personagem galã do Livro A Casa das Orquídeas de Lucinda Riley, o livro favorito de Jeongguk neste universo.]
Esperei um pouco mais, então vi o que ocasionou o som: uma pedrinha, depois outra e mais outra. Outra de novo. Não precisei pensar muito para saber quem era o ser impaciente que as atirava em plena quatro e meia da manhã, assim apenas vesti uma camisa e fui até a janela.
Uma das pedras atingiu meu queixo, respirei fundo para não gritar um palavrão e alertar a casa inteira. Taehyung sorriu lá de baixo e prendeu os lábios para não emitir som também, estava montado em uma moto, mas não a preta cromada de Seojoon, parecia mais esportiva e de segunda mão, as rodas estavam sujas de lama. Atrás dele estava o lobo enorme de pelos caramelados e olhos cor de ouro, sentados sobre as patas traseiras e me encarando com firmeza.
"Vista um casaco e desça, estaremos nos fundos. Confie em mim."
Haru disse docemente em meus pensamentos, dessa vez eu não me assustei com sua voz grave, tinha me acostumado. Por isso fiz de maneira quase automática o que ele me pediu, enfiei meus pés em um tênis sem cadarço, era mais prático, e peguei um moletom no armário. Fiz tudo com apenas uma mão, eu ainda usava uma tipoia imobilizadora devido ao deslocamento do ombro nos Jogos, já faziam mais de duas semanas desde o acidente, mas ainda doía pra valer.
Coloquei o capuz, abri a porta do meu quarto devagar, desci o primeiro lance de escada degrau por degrau com algumas pausas devido a casa ser de madeira. O cuidado que tomei ao passar pelo corredor foi maior, com minha audição apurada era possível ouvir a respiração do meu irmão e dos meus pais conforme eu passava pelos quartos, estavam dormindo profundamente.
Fiquei mais aliviado quando abri a porta dos fundos e ouvi o som da correnteza do rio, soltei o ar que segurei durante esse tempo, já caminhando em direção a Taehyung. Haru não estava mais externado, eu não ouvia seu enorme coração de lobo ou suas pegadas, por isso não questionei quando ele me entregou um capacete preto.
- Bom dia.
- O sol ainda não nasceu, não é dia para mim. - Resmunguei, ele riu. - Aonde vamos? Sabe que horas são?
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KARMA | taekook |
FanfictionJeongguk e Taehyung nasceram e foram criados em uma cidade pequena e pacífica, onde a paz e a fraternidade eram evidência devido ao bom comando dos Líderes e os Apoiadores da alcateia, seus pais. Já muito novos, ambos foram apresentados a uma grande...