Capítulo Dezenove: Comunicado

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Boa noite!!! Que saudade de atualizar que eu estava!!!!

Então, eu reprova o num concurso, consegui um emprego e estou saindo de uma fase ruim da minha vida. O carregador do meu notebook pifou (espero que seja só isso mesmo) e meu celular já está nos últimos suspiros de vida. 

MAS OLHA EU AQUI!!

O capitulo está "curtinho" pq o proximo é um tanto longo, sabe? (tô toda me tremendo só de lembrar).

Pretendo atualizar antes do ano novo, cruzem os dedos para dar tudo certo.

Obrigada por tudo, pelos likes, pelos comentários! Eu sei que alguns de vcs divulgam Wolf Thing e KARMA... vcs são demais, todos vocês!


************ DESCULPA PELA FORMATAÇÃO FEIA E PELOS ERROS, ESTOU ATUALIZANDO PELO CELULAR *************




• Ômega •

🍐

Quando desci a escadaria da minha casa naquela manhã fria de fim de outono, foi como estar na famosa cena de Titanic, aquela em que a Rose espera pelo Jack em frente ao relógio antigo. Todos os pares de olhos curiosos estavam focados em mim, dava para ver claramente que eu era o assunto que corroía os neurônios.

Desci o último degrau, a sola pesada do meu velho Timberland fez barulho contra o chão de madeira, acho que foi isso que despertou minha família descarada do transe constrangedor. Alguns sorriram, outros ajeitaram a postura, meu pai alfa preferiu fingir que olhava a paisagem embaçada da janela, já que estava chovendo muito, por outro lado meu pai ômega abraçou o próprio corpo e me olhou no fundo dos olhos, talvez tentando me perguntar alguma coisa em silêncio.

Foi quase engraçado. Quase.

Os alfas da Tropa conversavam sobre algum evento do exército, mas eu sabia que eles estavam atentos a mim, tio Mark verificava alguns medicamentos do leito improvisado da sala de estar e tio Baek ajudava meu irmão a colocar um par de galochas azuis, mas consegui flagrar todos me espiando, um por um. O único que parecia tranquilo e alheio a minha presença era o tio Hope, ele estava deitado na maca confortável, aconchegado no peito de seu alfa que lia o jornal local com atenção e que também não parecia dar a mínima para a minha timidez.

Claro, os Apoiadores são os únicos que não acham que transei com filho deles na noite anterior. Acho que eles sentiriam se tivesse rolado.

Ya! Que família de enxeridos!

— Bom dia, família.

— Boa tarde! — Jimin me respondeu primeiro, enquanto vestia uma capa de chuva também azul. — Você dormiu pra caramba, hyung, parece até que levou um tiro de tranquilizante, sabe? Igual que os guardas dão no Alex, aquele leão do Madagascar.

Abotoou tudo até o pescoço e ainda colocou o capuz, estava tão concentrado no que fazia que ao menos notou que sua comparação ridícula gerou um silêncio vergonhoso. Meu desejo foi costurar aqueles lábios cheinhos com agulha e linha, ponto por ponto.

— Você sabe o que é Madagascar, né? É mais um filme de bichos que falam que o Yugyeom gosta de ver. — Colocou também luvas de borrachas amarelas, provavelmente as roubou da cozinha. — Tô pronto, pai.

— O que é isso tudo? — Perguntei quando meu pai ômega se aproximou para me abraçar. — Por que o mochi tá vestido assim?

— O pai prometeu que a gente ia caçar girino na beira do rio na próxima chuva. — Jimin respondeu antes outra vez e apontou pra janela. — E, olha só, tá chovendo.

KARMA | taekook |Onde histórias criam vida. Descubra agora