ATENÇÃO:
Eu sei que muitas pessoas não gostam de ler as partes do Jeonghan e, acreditem, eu não me sinto incomodada com isso, até mesmo entendo (heuheuheuheu). Mas, do fundo do meu coração, gostaria de pedir para vocês, dessa vez, lerem as partes dele com MUITA ATENÇÃO. Porque o Jeonghan irá descobrir coisas IMPORTANTÍSSIMAS nesse capítulo, e eu não quero ver ninguém confuso no futuro da fanfic.
Aviso dado, espero q gostem :3
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- Nesta época moderna, está na moda repudiar a ideia de bem e mal. - disse o vigário, olhando para a janela. - Mas o mal existe. E se abriga em homens bons, dando ao pecado o doce gosto do êxtase. - ele fez um pausa. - Os nazistas bebiam desse copo envenenado pensando que estavam satisfazendo sua sede com o mais doce vinho.
Jeonghan abaixou a cabeça e analisou seus sapatos escuros em contraste contra o chão de madeira, colocando as mãos dentro dos bolsos de sua calça social.
- O senhor está sugerindo que eu esteja bebendo desse mesmo copo? - perguntou.
- O mal só tem um copo. E os nazistas beberam muito e por muito tempo dele. O seu... foi apenas um gole. - sua voz era calma e fazia Jeonghan se lembrar de seu pai. - Que seja o último, rapaz. Afaste-se das trevas que acenam para você e volte para a luz.
Na noite passada, Jeonghan estivera bebendo em um bar quando foi abordado por um homem de olhos rápidos e de um sorriso duvidoso. Ele tinha dito que sabia coisas a respeito do cartaz que vira pendurado em um dos postes da cidade, aquele contendo o retrato falado de Jeonghan sobre o escocês loiro que estivera observando seu marido pentear os cabelos naquela distante noite chuvosa.
Marcaram um ponto de encontro, onde Jeonghan deveria levar o dinheiro da recompensa e esperar para encontrar o homem procurado.
Deveria ter suspeitado que era uma armadilha. Estava mais do que óbvio que era. Mas Jeonghan estava tão feliz por finalmente ter encontrado uma pista que poderia levá-lo de volta a Jungkook, que nem ao menos pensou direito sobre a situação.
Quando percebeu que haviam mentido, querendo roubá-lo, não hesitou em entrar em uma briga violenta. Desacordou três dos companheiros do homem de sorriso duvidoso e, depois, pegou o homem pelo pescoço, começando a indagar aos berros onde estava o escocês loiro que procurava.
Quase chegou a matá-lo. E talvez tivesse feito isso se não houvesse se dado conta de como estava indo longe demais.
Largou o homem ali mesmo, no meio de um beco úmido e escuro, e ouviu-o arfar, tentando recuperar o ar de seus pulmões. Assustado consigo mesmo, Jeonghan se virou e correu para longe dali. E, na manhã seguinte, foi até a casa do vigário para se confessar, sentindo-se o mais podre dos homens por ter quase cometido homicídio pelo simples fato de que já não conseguia mais controlar os sentimentos negativos dentro de si.
Se antes duvidava de que estava enlouquecendo, agora, tinha certeza.
Erguendo a cabeça, encontrou o idoso já o fitando com certo pesar.
- Então... - Jeonghan falou. - Você quer que eu saia de Inverness.
- Sim. - o vigário respondeu, simplesmente. - Vá para Oxford, rapaz. Assuma aquele seu cargo como professor de História com que sempre sonhou. Recomece sua vida.
Mas se imaginar vivendo sem Jungkook era impossível. Parecia ser errado.
Jeonghan olhou para a janela, observando as casas do outro lado da rua de pedras.
- Mas... - disse pausadamente. - e quanto ao Jungkook?
- Esqueça-o. - ele sorriu de maneira triste. - Assim como ele o esqueceu. Deixe-o ir, assim como ele o deixou.
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SÉCULOS - jikook. (FINALIZADA)
FanficEm 1945 após sobreviver à II Guerra Mundial, Jeon Jungkook, um médico militar ômega, resolve passar sua segunda lua de mel com o marido em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Porém, coisas estranhas começam a acontecer e ele, de repente, se vê 200 anos...