Um

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Tenho poucas palavras para dizer.

Vai ter poucos capítulos, é que estava no meu caderno a muito tempo, tipo uns 3 anos. Eu ia fazer só um imagine, mas surgiu todo um curso na minha cabeça. Então está aqui.

Aproveitem essa degustação e não me matem por demorar com as outras fics, tenho um capítulo de cada em andamento para serem postados. Então se acalmem.

Boa leitura.

                *               *               *

Observado aquela mulher de longe, olhando o celular, mas ela não percebeu que um carro se aproximando. Corro em sua direção, quando o carro buzina e ela percebe, acaba ficando em choque. Chego por trás dela e a puxo, a mesma cai por cima de mim, sinto alguma coisa nas minhas costas, mas não ligo muito, o carro buzina passando por nós.

A coloco para o meu lado, sento e vejo se há machucados nela. Mas ao observar seu rosto, ela é linda, cabelos castanhos longos, maxilar marcado e bem desenhado, lábios carnudos, olhos castanhos intensos que me encaram assustados.

- Você está bem? - Pergunto, ainda mexida com o olhar dela.

- Você me pergunta se estou bem? É claro que eu estou. - Ela vê alguma coisa na minha blusa, e seus olhos ficam mais assustados. - Você tem que ir no hospital, ver como isso está. Eu te levaria, mas não sei onde fica, sou nova na cidade... - A interrompo.

- Hey, está tudo bem. Eu posso ir sozinha, e não deve ser nada demais. - Quando tento ficar de pé, sinto uma pontada solto um gemido de dor, que a faz se sentir mais culpada. Ela se levanta e estende uma mão.

- Eu só vou me sentir melhor se me deixar te levar até o hospital, mesmo que eu não saiba onde é. - Fala me encarando. - Eu estou falando sério.

- Okay, mas não vai dar em nada. - Seguro em sua mão, levantando do chão.

- Vamos, eu pago o táxi.

- Tudo bem. - Suspiro.

            *                   *                     *

No final só precisei fazer um curativo, não foi fundo o corte.

- Está melhor agora, Demetria? - Ela tinha me contado o nome na sala de espera.

- Estou sim. E só Demi, por favor.

- Certo. Obrigado por me ajudar.

- Eu que agradeço. Eu que estaria aqui, e em piores condições, se não fosse por você. Você salvou a minha vida. - Fala e me olha nervosa. - Posso te recompensar com uma café?

- Claro. - Falo e ela ri. - Mas eu não gosto de café, eu fico com um chocolate quente. - Falo rindo.

- Aqui o meu número.

- Toma o meu também. Está livre depois de amanhã?

- Provavelmente. Estou quase acabando a mudança.

- Ótimo. Me manda mensagem qualquer coisa. - Falo a encarando. - Até mais.

- Até.

               *                *              *

Nem sei o que dizer, só sentir.
Se flopar, eu finjo demência.

Bjs, Uma Lobinha.

OneOnde histórias criam vida. Descubra agora