Nove

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Pensei bem no que Dinah disse, eu iria tentar beijá-la. O que, provavelmente, não vai dar certo, e eu posso afastar a pessoa que eu gosto e uma amiga incrível.

Qualquer coisa eu faço com que a Dinah compre sorvete pra mim.

                *              *               *

Depois de tomar bastante coragem, me dirijo até a casa da mulher, com as penas levemente trêmulas.

Mas sempre acontece alguma coisa ruim nessa hora, certo?

- Hey, você é aquela amiga da Demi, da outra noite? - Um homem pergunta, me parando.

- Sou sim. Você deve ser o Wilmer, eu sou a S/N. - Estendo minha mão para ele.

Mas no lugar de uma mão, ele me aponta uma arma. Levanto as mãos.

- Fica calmo, cara. Você não quer fazer algo que vai se arrepender. - Falo encarando o rosto dele.

- Eu estou calmo. - A mão que segura a arma está tremendo. - Eu só vou dizer uma vez: Fica longe da Demi. - Eu sentia a raiva na voz dele.

- Tudo bem. - Falo. - Mas nada impede ela vir atrás de mim, eu sou amiga dela. E não vou desistir fácil.

- Você vai afastar ela. - Fala se aproximando com a arma. - Se não eu vou atrás de você.

- Certo. - Falo me aproximando. - Mas acho que ela não te contou um detalhe sobre mim. - Mais perto.

- O que? - Pergunta confuso, abaixando a guarda.

- Eu sou da polícia. - Falo e tento dessarma-lo.

Mas acontece que ele é mais forte que eu. Ele se afasta de mim, ao que eu cai com o disparo da arma. Depois disso ficou tudo preto.

                *               *                 *

Acordo com uma luz forte no meu rosto, aparentemente estou no hospital, e viva. Olho ao redor, não vendo ninguém no quarto, tento sentar, mas uma dor na barriga me impede.

Me sento devagar, abro aquela camisola de hospital e vejo o curativo recém feito. Na hora que eu ia tocar, a porta é aberta, uma Demi cansada e surpresa paralisa na porta.

- Oi. - Falo baixo e rouca.

No momento seguinte, ela fecha a porta, e vem em minha direção e me abraça. Sinto dor, mas não me importo muito.

- Está tudo bem. - Falo e ela se afasta.

- Não está bem coisa alguma. - Seus olhos tinham lágrimas. - Eu não queria ter te encontrado apagada e ensanguentada perto da minha casa. - Fala apertando meus braços.

- Me desculpa. - Falo e a abraço e ela chora mais ainda.

- A culpa não é sua. Quem fez isso?

- O Wilmer. - Falo e ela se afasta de mim, me encara. - Ele mandou eu me afastar de você. Mas eu disse que não aconteceria, por que você viria atrás de mim e eu de você. - Falo a olhando. - Você desistiria de mim, Demi?

Demi me olha profundamente, parecia estar em uma guerra interna. Minha análise acabou quando Demi avançou em mim, e me beijou. Não perco tempo e a beijo de volta, não ligando para a dor.

Nos aproveitamos muito daquele beijo, principalmente Demi. Essa parecia provar do seu doce favorito.

- Não foi assim que eu imaginei o nosso primeiro beijo. - Falo assim que me afasto dela, o ar tinha ido embora.

- Como imaginou então? - Fala sorrindo e me dando mais um selinho.

- A Dinah tinha dado a idéia de te beijar e esperar a sua reação. Mas esse foi muito melhor. - Falo e rimos.

- Eu queria que fosse em outra situação.

- Eu também, Demi.

- E eu nunca desistiria de você.

Demi passou a noite toda comigo. O que foi extremamente fofo, mas tivemos que nos espremer na cama. Foi maravilhoso passar a noite com ela, melhor do que a outra noite.

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Oiiiieeeeeeeee

Estão gostando? Me contem o que esperam pro final.

Bjs, Uma Lobinha.

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