Una "gran" mentira. || Jortini. [EM REVISÃO]

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Buenos Aires, Argentina.
11 de Outubro de 2014.
13:00 da tarde.

JORGE

Noite passada, ouvi uma conversa da Tini e de seu amigo Diego, confesso que aquilo não havia me agradado em nada, mas o assunto foi sobre mim. Estava sentado no balanço de madeira feito por seu pai, enquanto pensava seriamente sobre tudo o que estava acontecendo. Não era certo, ela não merecia que eu escondesse isso, afinal, não era algo grave. Ou era?

Vi a mesma se aproximando de mim com aquele seu jeito meigo que me tirava o fôlego, ela era perfeita, e não contar me fazia sentir a pior pessoa do mundo e eu não queria perdê-la.

─ No que tem pensado? ─ perguntou.

─ Em nada. ─ Ri, deixando um beijo em sua testa.

─ Tem certeza? Não falou quase nada hoje.

─ Tenho.

Insisti. Droga, ela era boa.

─ Olha, amanhã eu volto pra Espanha e... Não sei se estou preparado pra te ver longe porque depois eu vou pro México.

─ Vai ser mais complicado... Não queria te deixar. ─ ela falou com um bico nos lábios.

DOIS DIAS DEPOIS.

─ Cara, eu quase falei pra ela. ─ Ruggero se entalou.

─ Ficou louco cara?

─ Eu não aguento mais mentir, tá bem? Não pra ela.

Murmurei sendo sensato, esse peso de mentir pra ela me matava, o que me deixava com medo era apenas a sua reação, merda.

─ Eu nem penso em contar pra Mercedes.

Revirei os meus olhos. Meu celular estava em meu bolso quando senti ele vibrar, era a ligação de Carter, um amigo nosso de infância. Atendi o mesmo enquanto pedia Ruggero que fizesse silêncio.

─ E aí, cara.

─ Fala, Carter.

─ Irei precisar de seus serviços.

─ Para quando?

─ Sexta à noite. Poderá?

─ Me aguarde, estou muito ansioso.

Olhei para Ruggero com um sinal de "estamos na merda", logo ele ergueu suas mãos como forma de rendimento e saiu da cozinha. O que eu fiz?

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Curiosos para saber? Irei começar a revelar aos poucos o segredo dos meninos, então se preparem para verem fogo no parquinho. AUSHAUSHAUS.