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Veneza, Itália.
20 de Junho de 2020.

TINI

─ Ei... Precisamos sair daqui. Falei cortando completamente o nosso clima.

─ Não, nós não precisamos... ─ Jorge disse apertando minha cintura.
Um barulho começou a ser feito na porta, nós dois nos olhamos com cara de desespero e preocupação, logo, era quem menos esperávamos.

─ O que aconteceu? ─ Diego perguntou abrindo a porta e procurando por alguém.

─ Diego. ─ o chamei desesperada, abraçando ele com todas as minhas forças.

─ O que houve? Por que sua mão está assim? ─ Lodo perguntou.

─ Viemos pegar umas coisas, a porta fechou, e ela não abre por dentro. Passou um vento forte que nos deixou trancados aqui, e fomos tentar abrir com o martelo, mas na realidade eu acabei machucando a minha mão.

Jorge me passou um olhar de "que vento?". Eu me tremi, não passou vento nenhum, e onde Diego estava, possivelmente era perto, ele saberia de cara que estou mentindo.

─ Sim, nós... ─ Lodo parou a fala e engoliu seco. ─ Eu senti o vento, tinha acabado de voltar do mercado, levou metade das coisas empilhadas lá fora.

─ Eu também senti. Nosso jardim está um caos.

─ Então! Ficamos distraídos porque com a janelinha começou a bater, e a porta fechou. ─ foi a vez de Jorge se pronunciar.

─ O importante é que conseguimos sair. Minha mão também está bem melhor.

─ Lodo... Seu pé. Aconteceu algo? ─ ela imediatamente olhou para baixo.

─ Meu salto quebrou, torci meu pé mas não foi grande coisa. Bem, vamos?

─ Vamos. ─ Jorge disse. ─ Depois eu pego a ferramenta, tenho que cuidar do pé da minha esposa.

A palavra "esposa" saindo da boca dele me serviu de tiro. Os dois saíram e então fiquei com Diego olhando para mim, como se soubesse que tínhamos nos beijado.

─ Você está bem mesmo?

─ Sim, meu amor. ─ mostrei um sorriso e abracei ele, desejando esquecer tudo o que aconteceu.

1 AÑO DESPUÉS.

Amor. Uma palavra que tem tanto significado e poder, e nas mãos erradas, pode causar um estrago imenso.

Eu estava de pé na entrada da igreja, com um vestido longo, branco, com um véu fino cobrindo meu cabelo com um penteado estilo princesa, e um buquê de flores brancas com rosa, meu coração parecia que fugiria a qualquer momento de dentro de mim.

E lá estava ele. Diego perto do meu pai que me esperava dar o sinal de que eu estava pronta, minha irmã com Ruggero... Sim, eles ficaram juntos, foi tão simples, por que não funcionou comigo e com ele?

Meu pai me segurou pelo braço e me acompanhou até o altar. Não acredito que eu estarei casada daqui algumas horas com ele. Foi algo tão rápido, os meses foram se passando e quando nos demos conta, lá se foi um ano.

Diego me olhava com os olhos brilhando, eu o amava, ele era tudo para mim. Segurando em minha mão como o padre pediu, seus olhos fixos aos meus faziam as borboletas se exaltarem no meu estômago, haviam milhares de convidados. Desde o último ocorrido no porão de casa, nunca mais vi Jorge e nem Lodovica, imagino que devem ter ido para outro lugar, porque não os vi mais.

─ Amigos, estamos reunidos nessa cerimonia matrimonial de Martina Stoessel e Diego Dominguez, do qual os dois querem oficializar a união, o amor, celebrar todas as alegrias e compartilhar momentos para a vida toda, inclusive, fazer ambos felizes. O amor é paciente, não é ciumento. O amor é doce, tranquilo, há suas turbulências mas sempre nos lembra o verdadeiro significado. Diego, repita comigo.

Ele concordou.

─ Eu, Diego Dominguez, prometo amá-la sobre qualquer circunstância, prometo ser fiel, me dedicar todos os dias da minha vida à você. Prometo respeitá-la, juro minha fidelidade nesse altar, até que a morte nos separe.

Ele repetiu todas essas palavras com o olhar preso em mim, a felicidade dele era nítida.

─ Martina, repita.

─ Eu, Martina Stoessel, prometo amá-lo sobre qualquer circunstância, prometo ser fiel, me dedicar todos os dias da minha vida à você. Prometo respeitá-lo, juro minha fidelidade nesse altar, até que a morte nos separe.

O padre disse mais algumas coisas do roteiro, e por fim, a famosa frase que todos esperam.

─ Se tem alguém contra esta união, que fale agora ou cale-se para sempre.

Toda igreja se encontrava em silêncio; então, o padre continuou com a cerimonia e agora era a hora de por as alianças depois dos nossos votos, o meu foi curto, já ele caprichou. Diego pegou com Ruggero que era nosso padrinho, e pediu minha mão.

─ Com essa aliança, mostro a todos o símbolo da nossa união, novamente, até que a morte nos separe. ─ o padre pediu para colocar a aliança primeiro.

─ Martina, você aceita Diego como seu legítimo esposo?

─ Aceito. ─ seu sorriso era nítido.

─ Diego, você aceita Martina como sua legítima esposa?

Toda atenção da igreja foi tomada com um grito de "pare!". Me assustei, e quando percebi quem era, fiquei estática.

─ Você não pode fazer isso. Você não ama ele.

Meu coração errou as batidas, merda, o que ele estava fazendo? Eu não tinha palavras, enquanto Diego mandava ele sair, Jorge insistia.

─ Eu...

Diego me olhou incrédulo e preocupado com o que eu poderia fazer.

─ Tini...

─ Me perdoa. Mas, ele tem razão.

Todo mundo não acreditou no que estava acontecendo.

Entreguei a aliança na mão dele sem colocar e tirei a minha, também entregando na mão dele.

Mechi me disse para esperá-la, parecia feliz com a decisão que eu tomei.

─ Eu sabia que você não iria desistir de mim.

─ Espero não me arrepender.

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QUEEEEEEIMA QUENGARAL.

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⏰ Última atualização: Jun 10, 2021 ⏰

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Una "gran" mentira. || Jortini. [EM REVISÃO] Onde histórias criam vida. Descubra agora