Presos (parte 2)

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— Filha, você chega antes da ceia?

— Sim, mãe, só preciso dar uma passada no trabalho antes — Madá prendeu o telefone entre o ouvido e o ombro para terminar de ajeitar sua bolsa. Já fazia uns 30 minutos que sua mãe tagarelava na linha sobre a noite de Natal.

— Mas você disse que não estava de plantão, Madalena.

— Eu sei, mãe, não estou. Só preciso ir lá assinar um papel. Vai ser rápido.

Quando Madá desligou o telefone, encarou mais uma vez o seu reflexo no espelho. Estava elegante em um vestido vermelho com um decote nas costas e um scarpin cor de creme.

Ela se perguntou mais uma vez se deveria mesmo prosseguir com o que estava prestes a fazer, principalmente depois de ter cedido daquela forma para Yuri. Mas depois do que ela havia descoberto, investigando sobre a vida do detento que a fez perder a cabeça, não ficaria em paz se não fizesse alguma coisa para ajudá-lo.

Já estava com o seu discurso mentalmente pronto, mas quando entrou na enfermaria, a visão de Yuri de pé com a bunda perfeita dentro de uma cueca boxer preta a tomou de assalto. Quando ele escorou na mesa que ficava a caminho do banheiro, Madá percebeu que estava tonto e correu até ele, abraçando por instinto a cintura tatuada.

— Doutora? —  Yuri arqueou exageradamente as sobrancelhas enquanto se apoiava nela — Veio trazer meu panetone? — ele sorriu, safado.

— Continua tonto? — Madá ignorou a piadinha, ativando o modo médica.

— Acontece às vezes quando eu levanto — disse antes de tomá-la em seu abraço, colando subitamente seus corpos um no outro, segurando a nuca de Madá e mergulhando seus olhos nos dela. — Tem mais um coisa levantando — esfregou a ereção contra a barriga dela.

— Yuri, não foi isso que eu....

— Eu só vou te soltar se você me disser que não quer.

— É errado — Madá sussurrou, tomada de desejo e dúvida.

— Mas você quer? — Yuri estava prestes a beijar a boca perfeita.

Madá pensou por cinco segundos.

— Quero — confessou, se entregando aos seus instintos.

Quando a língua de Yuri invadiu a sua, Madá sentiu uma descarga de tesão sem precedentes atingir seu corpo. Estavam agora comendo a boca um do outro, em uma urgência que fazia suas mãos se moverem loucamente, como se quisessem tocar todas as partes do corpo alheio ao mesmo tempo.

Madá sentiu seu centro pulsar e os mamilos ficando rígidos, sua carne queimando feito fogo. Enquanto Yuri puxava com brutalidade seus cabelos da nuca, fazendo o queixo de Madá apontar para cima, ela fechava os olhos e sentia a língua percorrendo todo o seu pescoço e colo, deixando um rastro quente de saliva sobre o decote do vestido, descendo para a junção entre seus seios resguardados pelo roupa justa. Isso impedia que Yuri os chupasse, mas ele daria um jeito de despi-la. Daria o seu jeito: bruto, selvagem, homem.

Virou Madá bruscamente de costas para ele, a deixando colada entre seu pau e a borda da mesa que ele havia se escorado há alguns minutos. Ela apoiou as mãos sobre o tampo de ferro enquanto a parte da frente das suas coxas era imprensada na borda do móvel e sua bunda pressionada pela ereção.

— Ah! — gritou quando sentiu as mãos em suas costas rasgando o seu vestido, fazendo a peça deslizar rapidamente para o chão, a deixando só com a lingerie rosa e seus sapatos altos.

Yuri colou o tórax musculoso contra as costas dela e passou os braços por baixo dos de Madá, enchendo as mãos com os peitos macios e cheios enquanto ela sentia o pau dele crescer ainda mais contra a sua bunda.

Prazer, CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora