× capítulo setenta e nove - se tornar realidade ×

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JACK GILINSKY

— Você não imagina a felicidade da minha mãe em saber que finalmente esse jantar vai acontecer. — falo, passando meus dedos pelos cabelos de Amber.

Sabe aquele jantar que minha mãe queria fazer quando eu e Amber tínhamos o namoro falso? Então, hoje esse jantar vai acontecer, a única diferença é que agora eu e Amber namoramos de verdade.

— Eu também tô. Principalmente porque agora é real, e não uma farsa. — ela fala, levantando sua cabeça para me encarar, com um sorriso estampado no rosto.

Ela parece ter lido meus pensamentos, o que me fez sorrir com essa alternativa.

— Você acha que devemos contar sobre isso hoje no jantar? Acho que ela já deveria saber. — Amber sugere, e eu dou de ombros, concordando com a ideia, mas ficando um pouco receoso com o que resultaria.

— É, eu também acho. Ela vai me matar quando souber, mas... Essa é a hora certa. — falo, enrolando uma mecha de seu cabelo entre meus dedos.

— Pois é. — ela fala. — Ah! Lembrei de algo. — Amber se levanta do meu colo para me encarar melhor, enquanto um sorriso ocupa sua face. - A Ally me disse que a Margot já não está mais em solo californiano. Parece que ela foi para a Itália, bem longe daqui. — ela fala, e eu suspiro aliviado.

— E o universo volta a conspirar ao nosso favor. — levanto os braços, sorrindo e vendo ela voltar para o meu colo e pôr a cabeça em meu peito.

— Eu tô tão feliz. — ela diz, suspirando. — E não é só por essa notícia. É por estar com você, assim, juntinhos, compartilhando dos mesmos sentimentos. — Amber sorri fechado para mim, e eu apoio minhas mãos em sua cintura.

— Eu também tô. — acaricio seu rosto, sorrindo de volta para ela. — Eu amo você. Já disse isso hoje? — indago. Amber sorri abertamente e assente com a cabeça.

— Mas é sempre bom repetir. Eu também te amo. — sua mão segura meu rosto e beija meus lábios, num selinho rápido. — Minha avó tinha razão... — ela suspira, me encarando com um brilho no olhar.

— Como assim? — indago, com o cenho franzido.

— Ela deixou uma carta de despedida pra mim, que eu só vi depois de um tempo, dizendo muitas coisas bonitas para mim e falando das pessoas à minha volta. Uma dessas pessoas foi você. — ela diz.

— Sério? E o que ela falou de mim? — pergunto, a trazendo mais para mim.

— Ela disse que você poderia ser a pessoa que descongelaria meu coração. — Amber ri com a expressão, me fazendo sorrir e concluir:

— Então parece mesmo que a avó Swan tinha razão. — digo, beijando seu pescoço.

— É, ela tinha mesmo. — deixo mais beijos por aquela região, sentindo ela unhar minha nuca. — Tenho uma surpresa pra você hoje. — ela fala, com a voz rouca e baixa em meu ouvido.

— Hmm. E o que é? — assim que indago isso, ouvimos passos pela escada e eu me afasto do pescoço de Amber, vendo ela sair do meu colo e ajeitar os cabelos que estavam um pouco bagunçados.

Minha mãe e o treinador Flin nos encararam com uma cara de riso, deixando Amber com vergonha. Sim, estávamos na casa da minha mãe, apenas esperando ela terminar de se arrumar, já que ficou um pouco mais no trabalho e acabou se atrasando. Então Adam foi adiantando o jantar para ela terminar. Enquanto isso, eu e Amber ficamos na sala.

— Desculpa interromper... Vamos jantar? — Katherine fala com um sorrisinho no rosto, e eu e Amber levantamos, assentindo com a cabeça.

(...)

Wrong guy • Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora