× capítulo setenta e cinco - você não sabe a vontade que eu tô ×

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AMBER SWAN

— Sim, eu aceito. — com um sorriso no rosto, a mãe de Jack sorri para Flin, enquanto suas mãos estão entrelaçadas com as do treinador.

Aperto a mão de Jack com um sorriso no rosto ao ver que ele estava com os olhos lacrimejando. Nós estamos no lado esquerdo do altar, já que fomos escolhidos para ser padrinhos da cerimônia.

No tempo que o Jack ainda estava nos últimos meses em São Francisco, o treinador Flin pediu a Katherine em casamento, desde então eles vem organizando todos os preparativos. E hoje é o grande dia.

Depois de toda a comemoração na igreja, era a hora da festa pós casamento. Seria num salão próximo ao local onde estávamos, então logo chegamos.

— Vem, vou te apresentar para as minhas irmãs. — Jack fala, segurando minhas mãos e me guiando até onde possivelmente elas estavam. Passamos entre as pessoas, enquanto Jack rondava os olhos pelo local, procurando pelas irmãs.

— Por que elas não moram aqui em Los Angeles ou com a Katherine? — pergunto.

— A mais nova tá terminando o ensino médio e sempre foi muito apegado à nossa avó, então decidiu morar com ela aqui mesmo. E a mais velha tá morando com o namorado dela em Omaha, e fazendo faculdade por lá. — ele responde, enquanto continuamos a andar.

Assim que paramos, o meu campo de visão foi preenchido por duas mulheres bem sorridentes, enquanto tinha dois homens ao seu lado, provavelmente namorados.

— Jack! — uma delas sorriu ainda mais ao ver G a sua frente, e rapidamente o abraçou fortemente. Soltei a mão de Jack, para que ele abraçasse melhor sua irmã, e sorri ao ver o amor que eles demonstravam ter um pelo o outro. Logo, sua outra irmã, que parecia muito com a outra, também o abraçou. Gilinsky logo após fez um toque com os dois homens que estavam ao seu lado.

— Essa é a Amber, minha namorada. — ele me apresenta para elas, que olha para mim com os mesmos sorrisos no rosto.

— Ai, que linda! Parabéns, sempre soube que você tinha bom gosto. — uma delas diz, fazendo Jack soltar um sorriso de lado em minha direção. — Eu sou a Molly, prazer! — ela diz, me puxando para um abraço.

— A genética da família é ótima, acabei de perceber isso. — digo, vendo elas rirem.

— Só o Jack que veio com defeito. — a outra irmã, que com certeza era a Laura, diz, olhando para G com deboche.

— Ah, pois eu discordo. — digo, abraçando Jack de lado.

— Viu só? Idiota. — ele parece se gabar por eu ter meio que o defendido, e as irmãs riem, assim como os possíveis namorados delas.

— Eu sou a mais madura dos três, mais conhecida como Laura. É um prazer finalmente conhecer a pessoa que Jack não para de falar quando falava comigo. — ela diz, e eu rio, também a abraçando.

— Também é um prazer conhecer vocês. Já gostei muito das duas, muito carismáticas. — digo, voltando a abraçar G de lado, sentindo seu braço se entrelaçar com a minha cintura.

— Volto a elogiar você, Jack. Depois daquela sem sal da Margot, achei que nunca mais ia namorar alguém legal. — Molly diz, bem sincera, e vejo Jack rir fraco.

— As vezes tenho a impressão que vocês me odeiam. — ele fala.

Ficamos conversando mais um pouco, mas logo nos afastamos e fomos até a mesa de doces e comidas. Eu estava morrendo de fome, passei praticamente uma boa parte do dia me arrumando e ajudando Katherine a se arrumar também. Acabei nem comendo nada. Encontramos com JJ, Sammy e Nate, que também comiam alguns docinhos distribuídos pela mesa.

— Fomos, voltamos e vocês ainda estão aí. — Jack nega com a cabeça, rindo, enquanto pegava um salgado.

— Ih, alá. — Nathan bate o ombro no de Johnson, revirando os olhos.

— Cada um aproveita a festa de um jeito, meu querido... — Sammy diz.

— Comida foi feita pra comer. — o Jack loiro diz, olhando para o Jack moreno.

— É, você tem razão, Johnson. — rio, concordando com a cabeça.

Nesse tempo que eu e Jack passamos a maior parte do tempo juntos, eu me aproximei mais dos meninos e posso até me considerar amiga deles. Johnson é o que eu mais me acompanha nas coisas, Sammy é o que eu mais me identifico, e Nate é o mais engraçado, e eu gosto de pessoas engraçadas. Já com Jack aconteceu a mesma coisa, ele se aproximou das minhas amigas, que estão gostando mais dele, o que eu acho muito bom.

Lembro que eu era a única que era contra ao namoro de Izzie e Johnson, por achar ele um babaca e por pensar que ele iria iludir a minha amiga. E olha só onde eu estou. Apaixonada e namoradando a pessoa que eu achava que era o capitão dos babacas... Como o mundo gira!

Os três foram para a pista de dança, e eu e Jack aproveitamos para ficar um pouco mais juntos. É, mais do que estávamos. Nós temos um ano para compensar, então estamos aproveitando o máximo de tempo juntos.

— Tô pensando em sair da casa da minha mãe e ir morar no meu apartamento. — Jack fala de repente, enquanto tinha seus braços em volta da minha cintura e olhava ao redor.

— Por quê? — indago, franzindo o cenho.

— Ah... Minha mãe acabou de se casar, o Adam já disse que planeja morar com ela, veio até pedir permissão pra mim. Eles tem que ter a privacidade deles, além de eu já estar na fase de querer ter a minha também. — ele explica, voltando seu olhar para mim.

— É, você tem razão. — digo.

— Mas eu não quero que ela pense que eu só vou sair porque ela se casou. Ela merece ser ainda mais feliz, mas eu também quero ter o meu canto. — fala.

— Depois da lua de mel, você conversa com ela. — falo, acariciando sua nuca.

— Mas mudando um pouco de assunto... — ele diz, afastando um mecha do meu cabelo da frente do meu rosto e colocando atrás da minha orelha. Jack me surpreendeu ao afundar seu rosto em meu pescoço, deixando beijos pelo local, antes de sussurrar em meu ouvido. — Você não sabe a vontade que eu tô de foder você. — fala, me fazendo sorrir envergonhada por ter pensado por um momento que alguém estaria ouvindo o que Gilinsky acabara de falar.

— Jack! — exclamo, ainda rindo com vergonha, enquanto ouço sua risada bem perto do meu pescoço. Ele volta a olhar nos meus olhos, dizendo:

— Da melhor maneira, é claro. — ele diz.

— Você é muito safado! — falo, vendo uma expressão maliciosa ocupar seu rosto.

— E você se apaixonou por esse safado. — ele rebate, levantando uma sobrancelha, e eu rio boqueaberta por tamanha cara de pau.

— Você não presta, Gilinsky... — falo. Antes de Jack selar nossos lábios, ele proferiu baixo bem perto de mim:

— E você gosta de mim mesmo assim.

Seus lábios se colaram ao meu no mesmo minuto que ele disse essas palavras.

×

o auge da burrice foi eu ter colocado a contagem dos capítulos errada e ter que corrigir tudo KKKKKKrindo de nervoso

Wrong guy • Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora