Ariel gostava de se sentir livre. Adorava quando o vento desarrumava seu cabelo enquanto ela dirigia pela orla de Palo Alto. Amava também se sentir independente. Mas gostava ainda mais de sentar-se na varanda de seu quarto e desenhar peças de roupa...
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5. VOCÊ CRESCEU TANTO, MEU MENINO.
🥊 DREW
Ao ouvir meu celular tocando, rateio a escrivaninha ao meu lado à procura do aparelho e logo levo ele ao encontro de meu ouvido, sentando-me com cuidado na ponta da cama para não acordar a garota ao meu lado.
— Oi?
— Bom dia, querido. — Ouço a voz suave de minha mãe e sorrio, sentindo a sua falta. — Te liguei num momento ruim?
— Não, já era hora de acordar mesmo. — Respondi. Eu podia jurar que ela sussurrou um "ainda bem que sabe". — O que devo a honra dessa ilustre ligação?
— Eu e o Asher vamos jantar na casa da Aurora. Ela queria saber se você vai nos presentear com a sua presença. — Brincou e eu sorri. — Faz anos que ela não te vê, filho.
— É que as coisas na faculdade andam muito corridas, mãe. — Tentei me justificar e logo ouço um suspiro no outro lado da ligação. Sinto braços me rodeando e um beijo sendo depositado no meu pescoço e murmuro um "bom dia" ao olhar a expressão de sono no rosto de Diana. — Que horas vai ser o jantar?
— Às sete e meia. Espero que você não se atrase. — Avisou. — Eu te amo, querido.
— Eu também te amo. — Desligo a chamada e coloco o celular de volta na escrivaninha. Viro-me para Diana e ela coça os olhos, como um bebê que havia acabado de acordar. — Dormiu bem?
— Dormi, e você?
— Também. É melhor você se arrumar, vai se atrasar para aula.
Diana olhou para o relógio e logo saiu da cama apressada, indo em direção ao banheiro para tomar seu banho. Reviro os olhos com o seu exagero e me prontifico a ir até a cozinha preparar o café da manhã. Na verdade, eu só iria tomar um shake, mas Diana adorava panquecas pela manhã.
Eu e ela namoramos há quase cinco anos. Nos conhecemos na faculdade e um ano depois eu desisti da universidade para poder concentrar todo o meu tempo naquilo que eu realmente me importava. Ela me apoiou e desde então decidimos que a nossa amizade poderia se transformar em algo muito maior. Começamos a morar juntos há seis meses e está sendo uma experiência legal de se viver.
— Amor, eu tenho que ir. — Disse, depositando um selinho rápido eu meus lábios.
— Você não vai querer comer panqueca? — Questionei e ela olhou apreensiva para o prato em sua frente, largando a bolsa que carregava e sentando-se na bancada.