CHAPTER 12. Depends on the viewpoint

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12. DEPENDE DO PONTO DE VISTA

Quando Jeremih foi embora eu achava que a minha vida mudaria completamente. Bom, agora eu tenho certeza.

Ray Scorpio é meu pai e eu nem sei como imaginar seu rosto e se eu herdei alguma de suas características. Talvez nunca tenha a coragem de viajar para Inglaterra e conhecer o homem que contribuiu, geneticamente, para o meu nascimento.

Meu desprezo por Jeremih não é por ele não ser meu pai biológico, mas por ser meu pai do coração e ter fugido mesmo assim, sem ter dado um mínimo adeus.

Todas as noites eu olho as notas fotos e penso se algum dia ele vai voltar e pedir desculpas ou, apenas desculpar-se.

Claro que eu tenho a plena certeza que ele não aceitaria cuidar de alguém que não fosse a filha dele, mas eu sabia que a consideração para pedir perdão Jeremih tinha. Eu nem sabia se ele ainda estava na Califórnia, muito menos em Palo Alto.

— Tudo bem com você? — Margot questionou, me tirando de meus pensamentos. Assenti rapidamente e ela lançou um olhar desconfiada, mostrando-me não acreditar na minha resposta.

No sábados já estávamos em casa. O resto do final de semana havia sido... interessante. Quando Asher descobriu sobre o meu "desejo" por Andrew, tentei me afastar ao máximo. Todos os dias eu me encontrava com Jason ou ficava em meu canto desenhando alguma peça de roupa. Esse era a maneira que eu havia achado para manter a minha mente limpa de Andrew, seu corpo e a culpa de sonhar com um homem comprometido. Por três vezes.

— Mantenham a postura, garotas. Um dos cachorrinhos de Ariel Burkhardt está vindo em nossa direção. — Lola disse num tom divertido e eu ri, olhando para Vince.

— O que devo a honra? — Perguntei-lhe e ele sorriu, sentando-se ao meu lado.

— Soube que vai se inscrever para o show de talentos e não quer fazer isso sozinha.

— Ela aceita! — Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Cassie respondeu por mim. Ela deu de ombros e ajeitou sua bolsa, saindo junto com as meninas.

— Aceita mesmo?

Olhei seriamente para Vince e suspirei. Tudo bem, o que eu teria a perder?

— Eu escolho a música. — Respondi e ele sorriu, assentindo. - Ainda estou esperando o ingresso para assistir a luta com você.

— Senti saudades de você no Piper. — Comentou, cruzando os braços e deixando seus bíceps ainda mais contraídos. Vince me observava com um olhar apaixonado, me deixando um tanto desconfortável.

— Vince...

— Eu sei que você não quer nada comigo, além de sexo. — Murmurou. — Também sei que sou só o seu brinquedinho sexual.

— Também não é assim, né?

— Só estou brincando. - Deu um sorriso amarelo. — Eu gosto de ser seu brinquedinho sexual.

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