4𝘵𝘩 𝘤𝘩𝘢𝘱𝘵𝘦𝘳

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Estou com uma rotina um pouco mais estável no momento, entt provavelmente vou conseguir manter a rotina de atualizações (postar toda semana)

Avisos:
Tomem cuidado com os personagens (até mesmo com jk) como eu estou apresentando-os ao longo da história, e suas vidas também estou contando aos poucos, isso acaba tornando-os imprevisíveis

Caso os capítulos atrasam, vai ser por conta de outra fanfic q eu estou fazendo, então pfvr tenham paciência

E só uma pergunta:
Vcs topariam um capítulo com o assassino? (Sem contar quem ele seja) ou continua o mistério assim mesmo?

Só isso, boa leitura
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Sexta-Feira [12:00]

Estávamos todos descendo para o refeitório para o horário de almoço, essa semana foi bem tranquilo até, eu não queria me aprofundar tanto na investigação, queria apenas me familiarizar com a cidade nova, fiz algumas amizades e algumas garotas começaram a me elogiar, isso claramente era bem errado por dois motivos: 1º Eu já sou maior de idade e só estou fazendo papel de uma adolescente (nunca agradeci tanto minha mãe pelas aulas de teatro) e 2º Eu estava noivo de Park Jihyo e não deveria me envolver com ninguém

Saio dos meus pensamentos depois de pegar a minha comida e me sentar na mesa com Hoseok e Yoongi, eram boas e tranquilas as conversas que tínhamos, mesmo eu ficando de vela para os dois em alguns momentos

Faltando pouco para bater o sinal, foi possível ouvir o barulho de dois tiros sendo disparados e diversos gritos vindo das escadas, Hoseok e eu nos olhamos e fomos correndo até lá, nós estávamos com nossas pistolas, mas não tiramos elas de nossas calças, começamos a levá-las depois do terceiro dia, para se caso acontecesse algo

Chegando lá vimos uma roda de alunos e tentamos nos enfiar no meio para ver o corpo, talvez pudéssemos fazer algo, mas quando vimos a garota, já era tarde demais, ela havia levado dois tiros e tinha caído da escada, batendo a cabeça

Olhei em direção a escada e vi os rastros de sangue pelos degraus, ela realmente tinha caído do topo, fiquei furioso e frustrados ao mesmo tempo

—A gente tá muito fodido— Hoseok sussurrou, e realmente estávamos, deixamos uma garota morrer e não tivemos tempo de fazer nada

—Nem me fala...

(...)

Todos os alunos foram mandados para a salas, para impedir aglomerações enquanto tentavam dar um jeito no corpo, recebi uma mensagem do meu chefe falando que ontem agentes do governo estavam nessa região para principalmente verificar se estava tudo bem com a investigação, e logo iriam no colégio.

Talvez fosse por isso que aquela garota havia morrido, talvez o assassino deva ter se sentido intimidado com a presença dos agentes ou talvez não, era apenas uma hipótese

Os alunos estavam tensos e assustados o que acabou gerando um silêncio enorme no local, isso me ajudou a me concentrar no que eu tinha até agora como pista. Em um momento decido olhar para as pessoas da sala, apenas para ver a reação de todas elas, não queria alguém passando mal ou surtando, afinal, nem todos sabem lidar com a morte...

Eu não sabia, até o dia em que vi alguns de meus colegas e amigos morrem por causa de criminosos, fui obrigado a superar e a seguir em frente, você estar acostumado com algo doloroso não torna essa situação mais fácil

Enquanto estava mergulhado em meus pensamentos entra o senhor Seokjin na sala chamando a atenção de todos

—Bem...eu vim fazer alguns comunicados, não teremos aula por hoje e talvez nem segunda— ele fala enquanto caminha até o meio da sala— Antes que eu possa explicar melhor, Senhor Jungkook vá a sala do coordenador, estão te chamando lá

Nesse momento sinto todos os olhares em cima de mim, isso me deixa deveras constrangido, mas apenas concordo com a cabeça e saio da sala indo em direção a sala do coordenador

Chegando lá vejo os agentes e Hoseok que provavelmente estavam me esperando, entro e fecho a porta atrás de mim, caminho e fico de frente para os agentes

—Senhores, ficamos sabendo que a vítima era Sook Hana, tinha 16 anos e nasceu em Daegu porém tinha se mudado a pouco tempo— o mais alto deles fala as informações de uma forma seria— Vocês tiveram algum contato com ela ou notaram algo estranho?

Eu iria responder, só que eu acabei ouvindo um barulho vindo do lado de fora da sala, sem falar nada, fiz um sinal para que um dos agentes fosse olhar

O mais baixo deles foi rapidamente em direção a porta e a abriu bruscamente, assim se deparando com o Jimin atrás da mesma

— Desculpe-me, não queria atrapalhar a conversa— ele falou em um tom baixo e com um pouco de receoso

—O que está fazendo aqui?— ele fala sério

— E-eu vim atrás do coordenador, pensei que ele estive aqui e— ele é interrompido pelo mais velho

— Ele está na biblioteca, pode ir lá encontrá-lo — Vejo Jimin assentir e se retirar rapidamente, nesse momento o agente sai da sala e fecha a porta, provavelmente ele ficaria ali para impedir que outra pessoa tentasse ouvir a nossa conversa

— Prosseguindo...—Eu me pronuncio— Eu já havia falado com essa garota algumas vezes, principalmente por ela ser da minha sala, mas em nenhum momento pude notar que tinha algo errado— eu falo em um tom baixo, porém firme

—Onde estavam na hora da morte? —Olho para Hoseok e o vejo respirar fundo

—Nós estávamos no refeitório, todos os alunos costumam ficar lá, pelo menos maioria...—Ele fala pegando a ficha da garota que estava em cima da mesa e passou a ver outras informações

—Bem, só vinhemos para nos certificar se estava tudo certo com vocês e com a investigação

—Eu acho melhor apenas ligarem— eu falo o encarando— Estamos achando que o assassino possa ter se sentido ameaçado com a presença de pessoas do governo

Ele me encara com uma cara de dúvida, provavelmente ele estava pronto para me contrariar, porém deve ter pensado melhor e apenas concordou, nos despedimos e eles foram embora

Quando estávamos voltando para as salas o coordenador nos avisou que tínhamos que ir pra casa, já que não haveria aula hoje e nem na segunda, concordamos e fomos para o estacionamento

(...)

Chegamos em casa e eu me sento no sofá, coloco minhas mão no rosto, minha cabeça estava doendo horrores, assim como também estava a milhão, eu tinha muitas hipóteses, mas ao mesmo tempo não tinha nenhum rosto

Eu estava me tornando próximo de Sook, mesmo com as investidas dela, nos estamos criando uma relação agradável. Hoseok anda até mim e se abaixa na minha frente

—Calma, a gente vai resolver logo isso e vamos voltar o mais cedo possível— ele faz um cafuné nos meus cabelos— Aí voltamos pro aniversário da sua mãe e para o seu casamento, mesmo eu não acreditando nessa história de hétero— ele fala em um tom brincalhão

—Hyung! — o repreendo rindo, levanto a cabeça encarando seu rosto e vejo ele sorrir

—Vai tomar um banho enquanto eu vou fazer algo pra gente comer, toma um remédio pra diminuir a dor— eu assenti e ele vai em direção a cozinha

Me levantei e caminhei até meu quarto sem muita pressa. Depois de um banho demorado, resolvo dar atenção ao meu celular, vejo diversas mensagens e duas ligações perdidas, uma da minha mãe e outra de Jihyo, sorri e liguei de volta para ambas, depois desci para comer junto a Hoseok

Como ainda era começo da tarde, por volta de umas 14:30, resolvi pegar meu livro preferido e ler no jardim, eu estava precisando pegar um pouco de sol e pensar em outras coisas por um tempo. Com a cabeça quente não conseguimos ver as soluções com facilidade, o estresse e a ansiedade são grandes inimigos nesses momentos, manter a calma saber relaxar também são coisas importantes

Eu me sentia culpado pela morte de hoje, afinal, eu talvez pudesse ter impedido, então mesmo que eu tentasse, só iria relaxar de fato quando eu encontrasse o assassino

[Continua?]

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