the beginning

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—EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA MERDA DE VIDA-Gritei indo em direção ao meu quarto,pega do uma mochila velha,onde eu procurei colocar o máximo de roupa que eu conseguia.

—MARIA SABINA HIDALGO PANO,VOLTE JA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM-Meu pai gritava de volta enquanto vinha atrás de mim

—ah,não vou papai?-falei com ar de puro deboche-então me diz quem vai me impedir-falei enquanto colocava minha mochila nas costas, com toda a coragem do mundo junto a mim,Pois meu pai é praticamente o dobro de mim e poderia me impedir com a maior facilidade,mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que sua"menininha" havia se tornado tão inconsequente-a questão é-continuei a falar-eu não fico nem mais um segundo em baixo do mesmo teto que essa vadia,que você trouxe pra casa e ainda tem coragem de chamar de mulher

—Sabi, querida..-meu pai tentou me acalmar-você está sendo injusta com a Cindy,ela é como uma mãe para você-senti uma enorme vontade de vomitar,e meu sangue esquentar como se eu fosse explodir a qualquer momento,mais do que eu já havia.

—NUNCA MAIS-Gritei,mas logo respirei fundo tentando voltar a um tom de voz favorável-nunca mais mesmo,compare essa biscate com minha mãe, aliás que Deus a tenha-falei pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas dez anos,e quando eu completei quatorze meu pai conheceu a Cindy, fazendo minha vida virar o verdadeiro inferno-minha mãe era uma mulher digna,não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida,eu cansei pai,de ver você sendo feito de idiota,e também cansei dessa vadi..-me segurei.-Mulherzinha, tentando tomar o lugar da minha mãe,e me tratando como nada,ela finalmente conseguiu oq queria,eu vou embora-Cindy observava tudo,as vezes dava pra ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios,mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima,eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota de tal forma ali bem embaixo do próprio nariz,ela só queria o seu dinheiro mas ali eu não ficava mais,já estava cansada de tudo

00h30.Eu realmente não sabia aonde iria a essa hora,mas resolvi  arriscar,meu pai tentou me impedir, porém o mesmo tempo que ele era mais forte que eu,eu era mais rápida.
Na minha mochila,que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do bairro,haviam algumas peças de roupa, algumas para higiene e um pouco do dinheiro da minha mesada.
Eu estava quase me arrependendo,com medo e com frio,apenas eu com minha insegurança pra onde eu iria? Droga.

Na minha cabeça vinha o apartamento que meus pais possuíam, porém ficava um pouco longe,eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que tinha dentro da mochila, enquanto pensava comigo,passei por um grupo de garotos que se não tivessem feito"gracinhas" comigo,eu nem perceberia eles

—ei,garota,isso é hora de princesa estar na rua?-continuei andando o mais rápido possível mas podia ver que eles estavam me seguindo

—Qual é gatinha!?vai mais devagar,rápido assim,só na cama-Os garotos riram e até onde deu pra ver tinham quatro,não pude ver muito,o medo me impedia de olhar para trás,e em minha cabeça só conseguia pensar em "continue andando"

—Olha lá Bailey,acho que ela está com pressa,hein!?-um garoto com a voz perfeitamente rouca falou e logo começou a rir

—Ei delícia,não corre não-falou um dos garotos,não fazia ideia de quem se tratava,eu estava morrendo de medo, confesso,mas ao mesmo tempo já estava me irritando com aqueles babacas e meus pés já estavam doendo,tentei andar mais rápido e então,eu senti meu braço sendo segurado com força

—Qual a parte do "ei delícia,não corre não"você não entendeu?-um garoto com lindos olhos azuis falou,ele tinha um olhar malicioso

—Merda,qual é o seu problema?Me larga seu idiota-Falei tentando tirar a mão do garoto do meu braço direito,Pude observar todos os garotos se divertindo, exceto o de cabelos castanhos e olhos verdes,ele realmente era lindo e parecia entediado,até que me dei conta de quem realmente era e logo estremeci,logo o celular do garoto tocou e enquanto ele atendia ia saíndo.

—Falou gays,tô largando.Ah e peguem leve com essa mini vadiazinha ai-Ele deu risada e logo virou de costas indo em direção com intuito de ir até o seu  destino,Me irritei com o fato de ele ter se referido a mim daquela forma e resolvi me pronunciar,com muita coragem,é claro

—Do que me chamou,seu projeto de bad boy-perguntei, levando minhas mãos até a minha cintura,como se eu tivesse qualquer tipo de moral com ele e estando totalmente furiosa com as coisas que tinham acontecido naquele dia,mas antes me soltei das mãos do garoto de olhos azuis e fui para o meio dos outros,a final estava a fim de falar algumas verdades para aquele idiota,eu sabia quem ele era mas mesmo assim estava pouco me importando,ele virou-se para mim me olhando de cima a baixo com uma expressão seria e ao mesmo tempo sedutora mas,mantive minha postura

—Te chamei de mini vadiazinha por que? algum problema?-ele perguntou enquanto se aproximava me encarando tentadoramente,ele tinha um olhar desafiador

—Quem você acha que é pra me chamar assim?-ele era o líder dos The Canadians,uma das maiores gangues da cidade, todos só ouviam falar neles mas ninguém sabia de fato quem realmente fazia parte,eu sabia porque morava no mesmo bairro que eles,Mas não na mesma rua,minha melhor amiga Joalin,ja havia falado muito deles,ela sabia de tudo e entrou em choque ao saber que essa gangue situava em seu bairro,e como ela descobriu quem eram os membros?
Um dia,faz mais ou menos uns dois anos e pouco,esses garotos se mudaram para o bairro e ela ficou curiosa para saber quem era o garoto dos lindos olhos verdes,o qual ela achava mais bonito,então uma vez ela teve a brilhante ideia de seguir ele para saber se descobria alguma informação útil e ele sem querer deixou uma "folha de plátano" cair de seu bolso era feita de metal onde continha a seguinte informação:"Noah Urrea, líder dos The Canadians"
Ela me disse que quase caiu dura,mas acontece que quando ela descobriu isso,ela se viciou mais ainda nele..sim no Noah Urrea.

—Prazer Noah..Noah Urrea-ele disse e logo eu estremeci ao ouvir aquele nome,eu estava diante do maior cafajeste de Los Angeles,mas mesmo assim ele era o maior sonho de todas as menininhas iludidas (como minha melhor amiga)e também por quebrar o coração delas(ainda bem que a Joalin nunca havia criado coragem para chegar perto dele,eu entendo o porque).

—Eu sei quem você é.-falei indiferente

—sabe?-ele arqueou suas sombrancelhas-Como?-Droga,se eu disser que ele é um Canadian,acho que ele manda me matar, pois como eu disse, ninguém sabe quem faz parte da gangue,eles fazem tudo perfeito,sem deixar nenhum rastro por nenhuma parte.

—eu me confundi com outra pessoa.-Menti

—Eu sou inconfundível-ele disse-E você é ridícula.

—Você também não passa longe,seu ridículo-Falei enquanto olhada friamente em seus olhos

—Você deveria me temer.

—Só porque você é um Canadian?-entreguei o jogo e logo percebi a merda que tinha acabado de fazer enquanto Noah olhava para os garotos incrédulo

—Você sabe demais.-ele disse dando meia volta-Dudes levem ela para o apartamento, amanhã eu vejo o que eu faço e se ela não morrer, vai servir como bife-Ele disse enquanto mordia os lábios-se é que me entende

—O Que?me solta eu quero voltar pra casa-Gritei assim que senti o tal do bailey e mais dois garotos me colocarem em uma Ranger Rover preta, tentei me debater mas meus desespero era tão grande que acabei desmaiando e tudo se apagou.

possessive-urridalgoOnde histórias criam vida. Descubra agora