Assim que desligou o celular, Baekhyun apertou o volante com toda força, tanta que seus os nós de seus dedos perderam a cor, assumindo um aspecto esbranquiçado. A adrenalina tomava conta de seu corpo, o que fazia com que o seu pé pisasse com toda força no acelerador, não ligando muito para as consequências que aquilo poderia levar, como por exemplo uma batida que poderia trazer sérios prejuízos a sua saúde.
Assim que chegou ao prédio de centenas de andares (onde ficava a sua empresa), o loiro pôde avistar Junmyeon – com uma cara péssima e algo lhe dizia que não era somente pelo ocorrido – e alguns funcionários da empresa, juntamente com alguns seguranças que estavam ali de plantão naquela noite. Em um movimento rápido, parou o carro em frente a empresa, apanhando o celular e descendo rapidamente para se juntar aos outros.
— Sr. Jung, estacione o carro para mim, por favor. — Ditou deixando as chaves nas mãos do de cabelos grisalhos que apenas assentiu.
— Acho melhor que venha comigo. — Junmyeon tentou soar discreto. — Vocês, por favor, fiquem aqui e conduzam os policiais até o local assim que eles chegarem, certo? — O mais velho ordenou aos poucos funcionários e seguranças que estavam ali.
Tudo ainda parecia um sonho para Byun, um sonho distante em que ele preferia acordar logo, mas a mão firme e gentil de Kim na base de sua coluna que o conduzia até uma das salas de reunião dizia a ele que tudo era realidade e ele precisaria lidar com ela.
— Jun, como deixaram isso acontecer? — Perguntou em um sussurro, parando em um lance de escadas. — Como deixaram que um louco entrasse na nossa empresa, pela madrugada e incendiasse uma das salas?
— Queria ter as respostas para essas perguntas, mas também me encontro tão perdido como você. — Ofereceu um sorriso ao amigo, que agora massageava as têmporas.
— Alguém se feriu?
— Apenas o segurança que conteve o fogo. — Explicou. — Assim que cheguei, chamei uma ambulância e os paramédicos explicaram que se trata de uma queimadura de segundo grau. Mandei um de nossos funcionários com ele, assim que tiverem notícias, seremos informados.
— Pode me levar até lá? — O de cabelos acastanhados apenas assentiu, subindo mais alguns degraus e segurando a porta para que o mais novo pudesse passar.
O corredor que levava a sala de reuniões ainda estava quente, abafado, e como a noite não era uma das mais frias do ano, tudo ficava pior. O cheiro de fumaça ainda era presente, apesar de já ter se dissipado um pouco. Nada ali restou, a não ser a imensa mesa de vidro, que ficava no centro da sala.
— O que faremos? — Junmyeon perguntou enquanto observava atentamente o local.
— O seguro cobre tudo, pelo menos boa parte. — Suspirou.
— Não me referi a isso, Baek. — Se virou para olhar para o amigo e o encontrou com um pequeno pedaço de papel entre os dedos. — Quem fez isso, não parece disposte a parar isso. — Entregou ao loiro.
O frio na barriga se fazia presente no empresário, fazendo com que o jantar virasse um grande bolo que revirava em seu estômago, ele conhecia aquela letra minimamente desenhada, conhecia ainda mais aquela carinha sorridente que sempre era usada como assinatura.
— Contaremos a polícia? — Junmyeon mordia o ínfero.
— Não. — Respondeu de imediato. — Apenas deixe comigo.
— Baek...
— Não confia em mim, Jun? — Arqueeou uma sobrancelha.
— Confio, mas também temo por você. Isso me cheira a perigo, e você não è a porra do Batman!

VOCÊ ESTÁ LENDO
Joueur
FanfictionPark Chanyeol e Byun Baekhyun são verdadeiros joueur, como diz a boa e velha língua francesa, ou simplesmente jogadores. A diferença é que Chaneyol é a estrela número um do time de basquete Seoul Warriors da Universidade de Seoul, e sempre vive como...