Park Chanyeol sempre foi de agir na hora, de jogar tudo pro alto, de chutar o balde ao menos sem saber sobre toda história, sua mãe sempre havia lhe avisado que ser desse jeito ainda lhe traria problemas, mas quem disse que o jovem ligava? Sempre gostou de viver no limite e depois ver no que dá, contudo quando se está com um pé na vida adulta não se pode dar-se o luxo de chutar o balde, porque caso você chute vai ter que ir buscar.
— Será que aconteceu algo com eles? Eu tô preocupado, Jen. — Passou a mão pelos cabelos os puxando para trás. O garoto tinha essa mania quando ficava nervoso.
— Desculpa me intrometer, mas acredito que caso o pior tenha acontecido ligariam pra você. — O garoto que havia pago o café deles se pronunciou.
O mais alto quis gritar com ele somente por se meter aonde não era chamado, mas chutar o balde ali não era sequer uma opção, pensando bem o garoto de cabelos loiros e olhos fofinhos tinha razão. Além do mais, ele foi gentil com ele e Jennie, qualquer pessoa não pagaria o café de um desconhecido e de sua amiga, muito menos insistiria nisso.
— Acho que ele tem razão, Channie. — Jennie concordou. — Aliás, você. — Apontou para o loiro. — Não disse seu nome pra gente poder ao menos agradecer decentemente. — A garota poderia ser bem incisiva caso quisesse.
— Acho que tem razão. — Deu de ombros. — Me chamo Mark Lee e vim transferido pra cá do campus de Busan. — Sorriu. Um sorriso fodidamente adorável, pensou Jennie.
Chanyeol estava alheio a conversa, não se importando muito se Jennie fosse devorar o garoto como um lobo devora um cãozinho, o que ele sabia que ela faria, a garota sempre intimidou os outros até mesmo quando não queria o fazer, talvez fosse por isso que ela fazia o que fazia para se manter. Ele não julgava a amiga, todos sobreviviam do jeito que dava, não importa como, não cabe ao outro julgar uma realidade que não lhe compete.
Antes mesmo que pudesse dar pitaco na conversa alheia e pedir para que a morena pegasse leve, seu celular vibrou.
— Vejo que assim me atende rápido, uh? — A voz que ele tanto odiava disse. Era seu pai.
— O que você quer? Tô sem paciência pra qualquer coisa hoje. — Retrucou.
— Não notou nada de diferente hoje? — Chanyeol sabia muito bem o que havia acontecido de diferente, sabia que seu pai tinha algum dedo nisso.
— Fala logo a merda que você causou e encurta isso, querido papai. — Suspirou para não gritar no telefone em público.
— Eu até digo, mas precisa vir até mim. — Desligou antes que o garoto pudesse responder.
O Park ainda tentou ligar novamente para o pai, contudo sempre caía na caixa postal.
— Channie, tudo bem? — Jennie notou algo de errado no amigo.
— Nada com quê deva se preocupar, Jen. — Mentiu. — Preciso ir resolver umas coisas, avisa pros meninos que eu vou chegar um pouco atrasado no treino? — Ela assentiu. — E obrigado, Mark, você quebrou um galho hoje. — Esboçou um sorriso.
💎
O jardim que Chanyeol um dia tantou amou agora estava um caos, mesmo que seu pai mandasse terceiros cuidarem do lugar, nada jamais de compararia ao ter a mãe lá regando as plantas, fazendo adubo, limpando o lugar ela mesma. Cuidar de seu jardim fazia a Sra. Park esquecer do marido infiel e que lhe agredia.
— QUE PORRA VOCÊ FEZ? — O Park mais novo praticamente gritou ao ver seu pai parado ali.
— Não quer se sentar? — Um sorriso maldoso beirou os lábios do outro.
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Joueur
FanfictionPark Chanyeol e Byun Baekhyun são verdadeiros joueur, como diz a boa e velha língua francesa, ou simplesmente jogadores. A diferença é que Chaneyol é a estrela número um do time de basquete Seoul Warriors da Universidade de Seoul, e sempre vive como...