Capítulo 7 - Coração acelerando

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Final de semana era tudo o que Kyungsoo queria, havia levantado e tomado o café, mas voltou para a cama, estava abraçado ao travesseiro enquanto mexia desinteressado no celular.

Baekhyun havia lhe dado o bolo, parecia que Park Chanyeol era mais interessante e é claro que ele não tiraria a razão do amigo, eles se combinavam e se davam bem juntos. Dedilhou mais algumas vezes a tela, entrando nos contatos e vendo o número de Oh Sehun. Seu estômago revirou, pensou nos sentimentos dele, depois nos próprios e depois em Jongin, a cena da semana onde seu chefe quase comia a própria gerente em pleno escritório o assombrava. Que tipo de ser humano Kim Jongin era? Kyungsoo só queria entende-lo.

Era um ótimo dançarino, mas suas atitudes eram ridículas, saia para se divertir no meio do expediente, beijava qualquer uma, transava com qualquer uma. Levou os dedos aos lábios, lembrando que o Kim também havia o beijado, concluiu que, como sempre, ele também era qualquer um.

A dor no peito ficou mais aguda, parecia que rasgavam seu coração ao meio e seus olhos encheram de lágrimas, trazendo junto o ardor da decepção. Estava enormemente frustrado, de coração partido, gostando de uma pessoa que simplesmente não se importava com mais ninguém a não ser a si mesmo, sua imagem e empresa.

O Do ouviu alguém bater na porta do quarto, então tratou de afastar as lágrimas e melhorar a expressão pendurada em seu rosto, estava detonado de desânimo, sem vontade alguma de fazer qualquer coisa para alavancar sua autoestima fragilizada.

— Filho? – era sua mãe, ela entrou devagar no quarto, fechando a porta e sentando na beirada da cama — Tudo bem? Está meio tristinho hoje – esperou até que Kyungsoo a respondesse, mas o filho apenas a olhou e entortou os lábios.

Ela sabia que Kyungsoo não queria falar sobre o que estava sentindo, ergueu a mão acariciando os fios negros que agora estavam bem maiores do que ele costumava deixar, o Do estava bem mais bonito daquele jeito, e ela gostava.

A porta abriu novamente e dessa vez era seu pai.

— Filho você tem visitas, é o menino Sehun.

Kyungsoo fitou sua mãe, suspirando e erguendo-se da cama, jogou o celular por ali mesmo, ajeitou as roupas e saiu junto com ela.

Foi até a porta receber Sehun enquanto seus pais voltaram para a cozinha.

— Ei... – o Oh disse assim que abriu a porta — Vamos dar uma volta?

-x-

Jongin estava dentro da piscina, a água aquecida relaxava minimamente o corpo, sentia o peito vazio, uma sensação de abandono sem igual.

A todo momento, assim que vacilava, a imagem de Kyungsoo vinha em sua mente, se pudesse usar um chicote para se autoflagelar não seria o suficiente, estava agoniado de verdade. Não queria que o menor tivesse o visto com Choi Neri naquela situação, ao mesmo tempo em que pensava no porque deixou que a gerente fizesse aquilo, teria que dar um basta nela. Concluiu que na segunda iria manda-la embora, seria o mais seguro a se fazer, qualquer escândalo depois disso seria usado como argumento a demissão porque a mulher poderia fugir do seu controle.

No começo até que era realmente muito bom fazer sexo com ela, mas de repente não existia mais graça em tocar no corpo feminino, não que estivesse aprendendo a não gostar mais de mulheres, mas só conseguia pensar em Kyungsoo.

Remexeu-se dando um último mergulho, saindo dali. Vestiu o roupão e atravessou o hall, indo até a cozinha, o notebook estava conectado a uma tomada, carregando. Entrou no banco de dados da Dancing Star Company, puxando as informações dos funcionários, clicando em Do Kyungsoo.

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