Um mês foi o tempo que passou. Estava quase completando um ano dentro da Dancing Star Company, o prédio todo estava enfeitado para o Natal e a vibração do final de ano começa a contagiar todos ali dentro.
Kyungsoo preferiu não pedir demissão, rasgou os papeis e então deu outra chance para o Kim. Jongin o promoveu a gerente pessoal, ocupando o espaço de Choi Neri. Não que o menor fosse ser o objeto de substituição da ex-gerente, longe disso. Jongin sabia da competência do menor e acima de tudo queria ele sempre a sua vista, mais ainda se era possível.
Eventos sazonais eram solicitados, então Jongin tinha sempre que sair às pressas com Kyungsoo em sua sombra, era uma grande correria, mas o maior sempre buscava um minuto vago para lhe roubar um beijo apaixonado. E essa palavra soava a todo instante na cabeça de Kyungsoo. Estava perdidamente apaixonado por Kim Jongin, um jovem com tanto talento e dono da maior companhia de dança da Coreia do Sul, esse fato sempre o deixava incomodado.
Seus olhos vagavam para cima do maior, ele andando de um lado para o outro dentro do prédio, impaciente e muito ocupado, as vezes Kyungsoo se deixava sorrir pequeno ao lembrar o quanto Jongin se esforçava para ser alguém melhor, para ele mesmo, claro.
O processo em cima de Choi Neri foi um sucesso e milagrosamente a mídia logo esqueceu, diferente dos fãs aficionados, tirar essa ideia de uma vida amorosa para seu ídolo era algo difícil. No final das contas nenhum fã queria perder a solteirice de Kim Jongin para uma única pessoa, não é mesmo?
— Kyung? – Jongin parou na sua mesa, o sorrio tímido direcionado para si — Preciso que vá em casa nesse final de semana, preciso da sua ajuda.
Kyungsoo franziu o cenho meio desconfiado, o maior maneou com a cabeça, tentando seduzi-lo.
— Ajuda em que?
— Colocar alguns enfeites de Natal, sabe? Não gosto de fazer sozinho.
— Tem seus empregados.
— Mas eu preciso de você lá!
O menor mordeu o lábio inferior, Jongin ficou um pouco desesperado quando percebeu que ele estava dando desculpas.
— Bobo – sorriu para o Kim — É claro que eu vou, te mando uma mensagem assim que chegar.
As conversas eram mais sutis, leves, sem patadas ou arrogância.
-x-
Kyungsoo chegou na casa do maior sábado de manhã, a desculpa dos enfeites de natal serviu perfeitamente e o menor caiu direitinho. A casa já estava toda enfeitada e o Kim recebeu belos cascudos pela mentira.
— Se queria apenas a minha companhia era só ter dito, Jongin – jogou-se no sofá, vendo o maior buscar algo na geladeira — Eu não negaria ficar o final de semana com você, sabe disso.
O maior sorriu enquanto buscava com os olhos algo para comer.
— Tomou café? Estou morrendo de fome.
Kyungsoo negou a refeição indo acompanhar o maior no café da manhã.
— Tem comido direito? Anda muito ocupado com os eventos de final de ano, fico preocupado.
Jongin ergueu os olhos da torrada que tirou da embalagem, sorrindo de canto para Kyungsoo e o deixando envergonhado, aquele sorriso malicioso mexia com o menor.
— Está preocupado?
— Claro – deu de ombros — Eu me importo com você, sabe disso.
Jongin abriu mais o sorriso, chamando Kyungsoo para o outro lado da bancada. Agarrou a cintura do menor aproximando os corpos e colando os lábios. Os braços do Do rodearam seu pescoço, fazendo um carinho na nuca depois.
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Dancing Star
FanfictionDo Kyungsoo terminou a faculdade e só queria um emprego, mas não acho que isso aconteceria de forma tão rápida, só que a realidade do trabalho é dolorosa e infernal, ainda mais quando se trabalha para Kim Jongin, um ídolo, prepotente, arrogante, cín...