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Esse capítulo mostrará de forma resumida um pouco mais sobre as origens de Kara na família Luthor e como ela e Lena ficaram tão próximas. Uma vez li algo semelhante em um Tumblr e decidi trabalhar com isso, acrescentando algumas coisas tiradas da série Smallville. A parte itálica será esse flashback, espero que tenha ficado de fácil compreensão.

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Foi após o almoço, quando Lillian retornou ao escritório para cuidar de algumas obrigações do dia e Lena subiu para o quarto, que Kara sentiu que precisava de um tempo enquanto solitariamente sorvia de seu copo de whisky. O excesso de informações a havia enjoado e sobrecarregado demais sua cabeça. Ela definitivamente precisava esclarecer suas frustrações e obter um intervalo de suas funções antes que sua mente entrasse em colapso. Seguindo o corredor que dava acesso ao escritório onde Lillian estava, Kara se aproximou da porta e bateu após tomar um pouco de fôlego. Assim que teve sua permissão, entrou e se preparou para aquilo. Para confrontá-la. Parando na porta de carvalho, Kara ergueu os ombros de maneira segura e decidida e assumiu uma expressão neutra, ( porém, que em momento algum demonstrava submissão).

━ Madame.

A voz profunda de Kara ecoou pelo cômodo, fazendo com que Lillian deixasse de lado aquele relatório que estava revisando. Não era nenhuma novidade que ela fizesse home office para não precisar se locomover o tempo todo para o laboratório. Lillian estava olhando para uma planilha desde que havia terminado suas últimas ligações, e tentava atualizar o máximo de trabalho que conseguisse antes que sua presença fosse necessária nas instalações de CADMUS. Deixando Kara responsável pelo serviço pesado e braçal, - por considerar suas habilidades mais úteis lá fora - ou fazendo aparições em Metropolis (contrariando a existência do homem de aço), a matriarca estava muito confortável em sua posição como "a doutora" de CADMUS para ser capaz de administrar à distância

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Todavia, nem sempre fora assim. Antes de Kara entrar em suas vidas, Lionel se mostrou um fracasso em seus avanços, levando uma vida de depravação que envolvia mulheres e álcool, não demorou para que o marido fosse descartado e desligado daquelas responsabilidades. Em Smallville, Lionel havia renegado o próprio filho e exibido uma admiração fascinante por uma criança em particular, seu pródigo adotivo, Clark Kent.

Enquanto Lex... Lex passou a vida correndo atrás daquele sonho. O filho de Lionel havia dedicado sua vida para tentar surpreender e ganhar a aprovação do pai, numa rivalidade "amigável'' com o garoto Kent, pela atenção de Lionel, mas sem muito sucesso. A matriarca Luthor viu o quanto Lex tentava impressionar o pai, o quão desesperado ele estava pela aprovação do homem. E com que rapidez ele jogou de lado sua própria mãe, que o ensinaria a ter sucesso com graciosidade e fazê-lo passar de um ''patinho feio'' para subir ao poder como um deus. Mas o garoto não mostrava nada além de raiva, impulsividade, ganância e as características de ser hostil e imaturo se não conseguisse o que queria. Lex não era o sucessor que Lillian queria que levasse seu legado, continuar seu trabalho nos próximos anos, quando a morte a levasse embora.

E no meio de tantos desajustes, não foi novidade que Lionel trouxesse uma menina de oito anos de idade para casa e fizesse Lillian criá-la como filha, antes de partir e abandonar a família. Lena. A acanhada garota irlandesa tornou-se sua menina.

Enquanto Lena ainda era uma garotinha, uma cápsula espacial, carregando uma humanóide adormecida caiu do céu e CADMUS pegou a aeronave. Mais tarde, quando Superman fez sua estréia em Metropolis e encantou o mundo dez anos depois, CADMUS descobriu que o diabo estava dormindo em seu porão durante todo aquele tempo. A semelhança entre eles estava no símbolo que Superman levava no peito e o que a loira trazia consigo, em seu traje alienígena. Era semelhante, e CADMUS entendeu que aquilo era um tipo de linguagem ou algum código que precisava ser quebrado.

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