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Aquilo não estava nos planos de Kara. Tirar a virgindade de Lena não estava na programação de suas férias pacíficas nas montanhas, e de repente a Kryptoniana percebeu que estava com sérios problemas quando a língua macia e doce da Luthor menor invadiu sua boca. O sabor de chocolate e de algo mais picante, como creme dental ou alguma coisa com menta que Lena havia comido, reivindicou seu paladar e fez com que Kara gemesse de forma rendida. No entanto, apesar dos avanços da irlandesa, a Kryptoniana se sentiu uma intrusa. Ela se sentiu uma pecadora invadindo e profanando um templo sagrado, ao mesmo tempo em que o adorava com devoção.

Kara lutou para recuperar seu próprio oxigênio quando Lena se arrastou e montou em seu colo. Cada perna alva e imaculada perfeitamente dobrada e os joelhos vermelhos plantados ao redor de seu quadril quando as mãos da Kryptoniana desceram para a cintura dela com possessão. Kara segurou-se ali e tentou manter o equilíbrio. Ela lembrou de quando havia aprendido a voar e seu corpo queria flutuar o tempo todo. Os lábios de Lena eram macios e atraentes, criados para aquele propósito e sua língua era um fogo úmido, queimando dentro de sua boca como uma marca. Como uma cicatriz profunda e decidida. Kara teve que parar de levitar várias vezes enquanto Lena ria divertida ao sentir seu corpo subir, mas Kara ainda se sentia desajustada. Sem peso e desprendida da terra. Então a pressão pulsante começou na metade inferior e ela estava ciente de seu corpo novamente, inclinando-se para o de Lena, afundando como areia movediça enquanto procurava conforto para seu pênis dolorido como tinha feito tantas vezes antes. Mas aquela era Lena. Sua Lena. Kara teve que processar a informação com clareza enquanto enviava uma mensagem para o cérebro como um lembrete de que ela deveria ser gentil. Lena confiava nela para fazer daquela, uma experiência gentil e prazerosa, e Kara jamais permitiria que sua natureza Kryptoniana e arrogante passasse por cima de um desejo tão sincero e humilde.

Ninguém jamais havia feito Kara se sentir assim. Tão profundamente envolvida e carinhosa. Uma das mãos de Lena desceu para seu abdômen, trilhando os músculos de aço até ir em busca do que queria. (E não foi difícil encontrar) a ereção orgulhosa e acariciar a extensão grossa, ainda que por dentro de seu calção de dormir.

Kara estava dura como uma barra de ferro e Lena gemeu dentro da boca dela ao saber que havia sido a causadora de sua excitação.
Mas, oh, Kara queria mais daquilo. Ela queria aquele toque delicado pelo resto de sua vida. Kara queria pulsar na mão pequena da Luthor menor. Kara sempre quis mais.

Desde CADMUS, quando ela aprendeu que havia se acostumado com Lena e sua personalidade generosa que continuava voltando para ela todas as manhãs, Kara soube que não seria capaz de se desprender do conforto acolhedor que a presença de Lena lhe trazia. Lena era como uma luz; gentil e humana, no meio de tantos cientistas frios que no fundo deveriam estar sedentos para dissecá-la como um sapo. E Kara podia ver naqueles olhos esmeraldas bonitos que Lena não parecia nada, além de fascinada por sua natureza Kryptoniana. Lena era diferente e não a olhava de maneira ambiciosa.

Suas mãos se moveram, segurando a porcelana da mandíbula da adolescente, deslizando pelos cabelos e libertando-os do fino grampo que Lena havia colocado neles, maravilhando-se com as madeixas de seda que sussurravam entre os dedos calejados, Kara respirou o shampoo importado dela. Kara se separou daqueles lábios doces e ofegantes e se inclinou para respirar fundo, afundando o rosto na curvatura do pescoço de Lena que chamava por ela. Lena era toda feita para beijos e Kara estava lá para fazer isso. Para cumprir aquele propósito.

Lena era perfeita e Kara se sentiu - não pela primeira vez - uma criatura de sorte.

Antes que ela soubesse o que estava fazendo, ela estava jogando o longo e pálido comprimento do corpo da Luthor mais jovem por entre as almofadas e beijando seu pescoço, adorando como Lena choramingava e arqueava sob ela. Seus quadris deslizaram contra os de Lena, e elas compartilharam um suspiro enquanto as mãos de Lena acariciavam os músculos trincados de suas costas largas. Seus olhos se conectaram rapidamente quando o contato as aproximou intimamente. Kara a elogiou com doçura e Lena soube que daquela vez ela não divagou. Daquela vez Kara foi precisa e clara.

Super Luthor ⋆ [ Supercorp G!P ] Onde histórias criam vida. Descubra agora