24. Sem Controle

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Oie!

Boa leitura❤️

☕️

Harry estava com o coração na mão ao ver Louis mais adiante, montado em um cavalo com Johnny em meio aos seus braços. O alfa tinha um braço ao redor do menino, mas Styles ainda ficava apreensivo, era muito protetor com seu pequeno, mesmo sabendo que ele estava seguro com Tomlinson.

Durante a viagem, Johnny e Louis haviam ficado ainda mais próximos, como se fossem realmente pai e filho. E de certa forma o alfa era o pai do garotinho, estaria ao lado do ômega e ajudaria na criação de Johnny, então era a outra figura paterna que o menino tinha. Passavam praticamente o dia todo juntos, jogando bola, cavalgando pelos campos de Holmes Chapel um tanto longe da casa dos Styles ou simplesmente pintando com o pequeno. Louis ficava mais tempo com Johnny que Harry.

O ômega sorriu amoroso, sentado aos pés de uma árvore grande e de copa ampla. Tinham aproveitado que não garoava ou geava para fazerem um piquenique, mesmo que o tempo estivesse frio, não era legal ficar em casa o tempo todo, muito menos com uma criança da idade de Johnny.

Harry se encolheu no casaco vermelho de lã grossa que usava, ficava folgado em seu corpo magro, sob ele vestia um colete e uma camisa de algodão, além de calças de alfaiataria escuras. Como estava em família, optara por roupas mais simples e sem requinte, levava uma vida simplória quando morava em Holmes Chapel, com pessoas simples. Não tinha necessidade de se cobrir de joias ou usar casacos de pele.

Seu noivo - ele tremia de felicidade ao chamar Louis daquela forma - também usava peças mais confortáveis e menos elegantes. Apenas uma calça de alfaiataria, camisa e casaco escuro e grosso para protegê-lo do frio. Tomlinson gostava da simplicidade das pessoas daquele vilarejo e ficava encantado com aquele estilo de vida. Apesar de podre de rico, Louis era um homem bastante simples e Harry tinha encontrado o parceiro perfeito para ele.

Olhou para o seu anel de noivado, era a única joia que usava. Sorriu bobo ao analisar a peça de prata com diamantes, safiras e esmeraldas. Não havia sido barato, pelo contrário, mas Louis não tinha dó alguma de gastar seu dinheiro caso envolvesse Harry ou Johnny e o ômega ficava ligeiramente incomodado com aquilo, não queria que o alfa o visse como interesseiro ou aproveitador, mas não queria impedí-lo de mimá-lo, via como Tomlinson ficava feliz ao presenteá-lo e não desejava, nunca, acabar com seu belo sorriso.

Estavam tão alegres com o noivado, ir para a Inglaterra havia os deixado ainda mais próximos, não só como casal, mas também como família. A cada dia Harry tinha ainda mais certeza de que queria gerar um filho de Louis e ansiava para que fosse logo, mal conseguia se conter de felicidade ao pensar em estar grávido novamente, queria tanto dar um bebê ao seu alfa, tanto.

Sabia que não tardaria a estar com um neném em seu ventre, seu cio estava cada vez mais próximo e seu maior desejo era passá-lo com Louis. Queria que seu alfa o saciasse e o comesse forte, queria perder o controle com ele, queria ver o lado animal de Tomlinson na cama e tremia só de pensar que em menos de uma semana o teria daquela forma.

Estava preocupado, havia deixado claro que queria que Louis passasse o cio ao seu lado, mas não na casa de seus pais. Seria vergonhoso demais ficar implorando pelo seu alfa sob o mesmo teto que Desmond e Anne, tinha receio que seu período de sofrimento e necessidade começasse ali em Holmes Chapel e estava a ponto de implorar a Tomlinson para que voltassem a Londres, mas não queria estragar os momentos felizes que ele tinha no campo.

Na capital inglesa, pelo menos ficariam na casa de Zayn e Liam, que era enorme e poderiam ocupar o quarto mais afastado da residência e ninguém saberia da existência do casal, ninguém o ouviria gemer e gritar por Louis com uma vontade absurda de ser saciado. Seria menos humilhante, pelo menos.

Barão do Café | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora