Voodoo

Capítulo 6

Notas da autora: Olá, amores. E novamente chego com uma nova atualização dessa fic q vcs tanto gostam❤ Espero que gostem do capítulo, até o próximo❤
Obs: Essa da foto é o nosso Eren de Voodoo, todos os créditos para a Incrível Ro e suas artes❤❤
Sobre o perfil no insta q comentei antes, o nome é a.ymante❤

Com passos preguiçosos, Levi desceu a escadaria já pronto para ir a aula, se espreguiçando pelo caminho. Fazia dias que não dormia tão bem assim, pensou com um pequeno sorriso de escárnio. Kenny estava preso, sua mãe longe dele e, o melhor de tudo, sem aqueles pesadelos para atormentá-lo. Finalmente as coisas estavam começando a se acertarem de uma vez.

Estalando seus dedos, massageou a nuca e seguiu na direção da cozinha para tomar seu café da manhã. Infelizmente, seu bom humor não durou muito, pois a vista que teve ao chegar na porta foi de sua mãe consolando seu pai que se encontrava aos prantos com o celular sobre a mesa. "O que aconteceu?" perguntou ao se aproximar com longos passos, tocando no ombro do mais velho com gentileza.

Kuchel nada falou, apenas olhou para o Levi e balançou sua cabeça negativamente, o que o fez arregalar seus olhos. "Eu irei prender o maldito que fez aquilo... Eu juro que vou..." murmurava em meio ao choro, soluçando vez ou outra.

Abaixando-se, segurou no rosto do Michael ao forçá-lo a manter um contato visual consigo. "Pai, me diga o que aconteceu. Por favor."

"Meu companheiro de equipe que esteve desaparecido nos últimos dois dias... Ele foi encontrado. Tudo indica que foi um ataque criminoso por ele ser um policial. Mas... Tem algo muito estranho, eu sei disso. Vários corpos estão sendo encontrados com os mesmos sinais..."

Tirando sua mão do ombro do mais velho, Levi forçou um sorriso enquanto tentava não pensar no monstro que liberou há dois dias. "Sinais?" perguntou normalmente, não deixando transparecer nada fora suas mãos trêmulas. "Que tipo de sinais?"

"Todos sem corações." disse de uma vez, "Sabe o que mais me deixa indignado? Mataram a mulher e a filha. Seja quem foi que fez aquilo, é um maldito monstro que merece a morte. Não se mata mulher e criança... Não se mata... Isso não é justo! Angelica tinha oito anos! Tinha uma vida pela frente!"

"Michael... Sinto muito pela sua perca. Conhecia o Gustavo, assim como a Katherine. É uma perda tão repentina que chega a ser inacreditável." disse Kuchel, segurando na mesa para permanecer em pé e forte para o outro que, naquele momento, precisava de um braço amigo.

"Quantos corpos foram encontrados fora os deles?" perguntou sem pensar, "Talvez o senhor esteja pensando demais... Talvez tenham sido simples assassinatos."

"Eu conheço minha área de trabalho, Levi. Mais nove corpos foram encontrados em menos de dois dias. Essa cidade é calma demais para "simples" assassinatos. Temo que um serial killer esteja aqui, na nossa cidade, para trazer o caos." dito isso, ele esfregou seu rosto, enxugando as lágrimas e afastando sua vontade de chorar. "Não posso continuar aqui lamentando. Eu sinto muito ter acabado com a manhã de vocês. De verdade, me desculpem. Mas preciso ir pra delegacia ver o caos de perto."

"Não se desculpe por isso, Michael. Fique um pouco mais, você precisa de um tempo para assimilar tudo o que aconteceu antes de tentar fazer algo."

"Kuchel... Eu não poss-"

Levi, que permaneceu calado durante uma boa parte da conversa só pensando nas altas possibilidades de ter sido trabalho daquele monstro, voltou sua atenção para o pai, e com seriedade disse: "Escute a mãe. Ela está certa, pai. Ele era seu amigo, mas está morto agora. Se acalme. Por hora, não há nada que possa fazer. Acabou."

Levantando-se, cruzou os braços sobre o peitoral. "Aproveite que ainda não foi chamado, suba para seu quarto e tente relaxar. Se seu palpite estiver correto, os próximos dias serão bastante agitados. Descanse enquanto puder, pai."