A verdade é...

1.2K 77 14
                                    

... Harry deveria ter acertado as contas.

Após ter chegado na casa de seus tios, Harry agiu tranquilamente durante todo o dia. Ele fez suas obrigações obviamente, não que seus tios tivessem mandado, pois estavam o ignorando. Aquele dia foi diferente de todos os outros. Ele esteve em um distrito mágico, descobriu suas origens, descobriu que tinha dinheiro, e o mais importante, descobriu o verdadeiro ódio.

Harry já havia sentido raiva obviamente, mas nada comparado ao que estava sentindo naquele momento. Era como se seu estômago estivesse congelado ao mesmo tempo que que um calor subia por seu peito. Ele se sentia calmo e ao mesmo tempo inquieto, e ele imaginava cenários e rostos enquanto se contorcia em ansiedade para o que estava preste acontecer.

Perto da meia noite foi até o quarto do seu primo que jogava vídeo game sentado em seu carpete. Seu primo o olhou com uma mistura de medo e irritação por está em seu espaço.

- O que está fazendo aqui? – Questionou com a voz levemente trêmula.

- Preciso de um favor. – Disse seriamente.

- Um favor? – Duddle ergueu as sobrancelhas e Harry se sentou ao lado dos primo e então contou seu plano fazendo seu primo sorrir. – Se tiver uma forma de me mostrar o resultado disso, você vai fazer.

- Tudo bem, eu não garanto, mas vou tentar. – Suas mãos foram seladas em um acordo mútuo.

-----☆☆☆----

Harry observava seu primo insistir para que seu pai parasse em uma loja de artes marciais próximo ao centro de Londres.

- Eu realmente preciso disso pai! – disse em um choramingo.

- Muito bem meu garoto. – seu tio Valter disse com um sorriso orgulhoso. – Quanto vai precisar?

- 10 libras. – Disse Duddle rapidamente e tia Petúnia lhe entregou o dinheiro e seu tio parou o carro em frente a tal loja.

Duda saiu correndo pela loja e cerca de dez minutos depois ele voltou com uma caixa verde pequena parecida com a caixa uma pulseira de cristais de sua tia.

- Aqui idiota, você vai precisar. – Disse jogando a caixa pra Harry.

- O que é isso Dudinha? – Questionou sua tia.

- Coisas de meninos mãe. – Respondeu seriamente seu primo, fazendo Harry rir.

A viajem até Londres foi tranquila e até Hogwarts também. Harry conheceu três pessoas. O ruivo Ron Weasley, do qual não gostou de imediato. O garoto era invejoso e um claro apoiador da pessoa que ele estava preste a conhecer. A segunda pessoa foi Draco Malfoy, Harry o encontrou no banheiro após ter deixado o ruivo estúpido de lado. O loiro era mesquinho e um idiota completo, e então ele conheceu Lee Jordan, que era mais velho e sabia como manipular uma câmera. Harry adorou o menino, pois o mesmo prometeu tirar muitas fotos, com a câmera que Harry havia comprado, da seleção.

Já no imenso Castelo, eles foram guiados por um corredor até chegar a uma porta gigantesca e uma mulher com cara severa lhes explicar sobre a seleção e as casas.

Harry ignorou tudo, ele não se interessava pelas casas, ele não se interessava pela escola, ele se interessava pelo homem velho, de longos cabelos e barba branca, com uma roupa extraordinariamente horrível, olhos azuis e um nariz torto. Harry iria consertar aquele nariz.

Foi tudo muito rápido. O chapéu começou a dizer algo, então os alunos começaram a ser chamados, Harry apenas observava o homem velho. A sensação de calor em seu peito e sua ansiedade cresceram quando foi chamado.

Andando calmamente, ele passou reto pela mulher que segurava o chapéu e Harry sentiu o comentário dos alunos confusos sobre o por que dele ter passado reto e parado em frente ao diretor.

A verdade éOnde histórias criam vida. Descubra agora